sexta-feira, outubro 27, 2006

Marco Aurélio Mello - Presidente do TSE

Para quem quiser enviar um email para o Presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, para tirar qualquer dúvida, aqui vai o endereço da caixa postal: presidencia@tse.gov.br . Basta clicar no endereço e redigir o email.

Stanley.

Testemunha que acusou Lacerda mentiu sobre próprio nome


Plantão Publicada em 27/10/2006 às 19h17m

Reuters/Brasil Online

Por Áureo Germano

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira à Justiça a prisão preventiva da testemunha que mentiu à PF ao dizer ter levado 250 mil reais a um dos petistas envolvidos na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos.

A testemunha disse ter entregue o dinheiro a Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo.

A assessoria de imprensa da PF disse que a testemunha, que se apresentou como Agnaldo Henrique Delino (e não Agnaldo de Lima, como informado anteriormente), não apenas mentiu sobre a operação como também sobre seu próprio nome.

A testemunha foi identificada posteriormente como Luiz Armando Silvestre Ramos, mesmo nome que ele atribuiu a um suposto empresário que teria passado o dinheiro a ele para ser entregue a Lacerda.

Segundo levantamento da PF, Ramos possui várias passagens pela polícia por estelionato. Na investigação instaurada na PF, ele vai responder por falsidade ideológica, denunciação caluniosa e falso testemunho.

Caso a Justiça aceite o pedido de prisão, ele só poderá ser preso a partir da próxima quarta-feira, devido ao calendário eleitoral que impede prisões exceto por flagrante.

Mais cedo, o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz, já havia informado que a testemunha mentira sobre o repasse do dinheiro.

``As declarações deles não se mostraram verdadeiras. Não comprovamos as movimentações com documentos'', afirmou o delegado à Reuters, por telefone, nesta sexta-feira.

A testemunha procurou jornais da região de Pouso Alegre em Minas Gerais e gravou entrevistas afirmando que teria levado dinheiro para Lacerda.

Convocado a depor à PF, Ramos foi ouvido em Varginha (MG), onde se apresentou como Agnaldo Henrique Delino. No depoimento, ele disse ter recebido em sua conta uma transferência no valor de 80 mil reais, que teriam sido juntados a outros 170 mil reais.

Todo o dinheiro teria sido, segundo ele, levado para Lacerda em São Paulo. O montante teria sido repassado a ele por seu patrão, que disse se chamar Luiz Silvestre -- utilizando o próprio nome.

Segundo a assessoria de imprensa da PF, Luiz Armando Silvestre Ramos foi levado à mídia por Rosely Souza Pantaleão, que se apresentou como jornalista. As investigações do órgão descobriram que ela é servidora pública em Pouso Alegre e secretária-executiva do PSDB local.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/27/286439648.asp

PSDB de Pouso Alegre se isenta de culpa e responsabiliza filiada

Plantão Publicada em 27/10/2006 às 19h19m

Evandro Eboli - O Globo

BRASÍLIA - O diretório municipal do PSDB de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, divulgou nota em que nega qualquer envolvimento da legenda no episódio em que uma filiada é acusada de enganar a Polícia Federal. Rosely Pantaleão, secretária-executiva do PSDB local, teria sido a responsável pelo depoimento do "laranja" Luiz Armando Silvestre Ramos, que prestou depoimento à PF e disse ter entregue R$ 250 mil para compra do dossiê contra políticos tucanos. Armando se apresentou na PF como Agnaldo Henrique Delino, que seria o nome de seu patrão.

"O diretório municipal do PSDB de Pouso Alegre esclarece que não há qualquer ligação entre o fato envolvendo a sua filiada Rosely Pantaleão e as esferas partidárias, uma vez que se tratou de uma atitude exclusivamente pessoal, fruto de iniciativa própria da cidadã", diz a nota.

O presidente do PSDB de Pouso Alegre, Samir Bechara, afirma na nota que em momento algum o diretório municipal foi comunicado previamente sobre a atitude de Rosely, e que só tomou conhecimento do fato pela imprensa.

"A despeito dessa situação, o partido espera que o ocorrido seja apurado pelas autoridades de maneira a esclarecer todos os fatos", diz o texto assinado por Bechara.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/27/286439661.asp

Laranja do PSDB que deu nome falso para a PF e já foi condenado por estelionato

Acabou de dizer na CBN, agora às 18h45m, que o Agnaldo Henrique Lima, o laranja do PSDB, deu nome falso para a PF e que já foi condenado por estelionato. Veja, abaixo, a entrevista do laranja que tentou complicar a vida do Hamilton Lacerda:

Vejam a parcialidade do blog do Noblat

1 - Quando a PF disse que tudo o que o "laranja" do PSDB disse contra o PT era uma farsa, o Noblat colocou o post abaixo com um título: (clique aqui ou na imagem para ampliar)




2 - Minutos depois, o Noblat mudou o título da mesma matéria, tentando incriminar o PT:
(clique aqui ou na imagem para ampliar)




3 - Vejam que um Internauta questiona o Noblat porque ele tinha mudado o título do post:
(clique aqui ou na imagem para ampliar)

27/10/2006 14:19

Las brujas

Visite o blog do Mino Carta

Dia 31 é das bruxas, y que las hay, las hay, como dizem os espanhóis. Quanto a nós, adotamos, com o costumeiro deslumbramento dos colonizados, a festa do Halloween, a bobagem inominável que põe fogo dentro da abóbora, destinada, de verdade, aos doces caseiros ou à companhia da carne seca desfiada. Ainda bem que o comparecimento das bruxas não está pervisto para o dia 29, em política sexta e sábado são, para elas, os dias recomendados. Nesta altura do campeonato, confirmo apenas a primeira parte do ditado espanhol, a qual reza: no creo en brujas. Não é que falte quem pretenda apresentar-se como tal. Por exemplo, a tucana mineira que se dizia jornalista e industriou o falso laranja, instrumento da malograda bruxaria relatada pelos jornalões nativos na manhã da tarde. Relataram, diz Paulo Henrique Amorim, com euforia cívica, que um laranja entregou 250 mil reais a Hamilton Lacerda, ex-assessor da campanha de Aloisio Mercadante ao governo de São Paulo. Parcela do pagamento do famigerado dossiê? A Polícia Federal acaba de prender o laranja, que não é laranja, e este entregou a bruxa mineira. Muito criativa, inventou o enredo todo. A história vai acabar mal para ela e o pau mandado. Prestaram-se à enésima tentativa golpista de inspiração tucana. Figurariam magnificamente na equipe do Cluba da Lanterna, comandado, talvez alguém se lembre, por Carlos Lacerda. O qual é o Alá do tucanato, e FHC é seu profeta.

enviada por mino

27/10/2006 16:48h
FALSA JORNALISTA QUE APRESENTOU FALSO LARANJA É TUCANA

Givanildo Menezes


A mulher que apresentou o falso laranja, Aguinaldo Henrique, à Polícia Federal, é secretária do diretório municipal do PSDB em Pouso Alegre (MG). Essa informação foi confirmada ao Conversa Afiada pelo vereador da cidade Walter Modesto (PSDB).

Rosely Souza Pantaleão é conhecida em Pouso Alegre como Rosy Pantaleão. Segundo uma outra fonte, que pediu para não revelar o nome, Rosy não é jornalista, mas mantém um site de informações na cidade. O site de Rosy Pantaleão é o www.tvuai.com.br.


Até as 16h43 desta sexta-feira, dia 27, o site de Rosy ainda mantinha a informação de que Aguinaldo Henrique era um laranja que levou dinheiro para Hamilton Lacerda (clique aqui).


Ainda segundo esta fonte, Rosy é uma pessoa muito conhecida em Pouso Alegre. Ao contrário do que a imprensa divulgou, ao que se sabe em Pouso Alegre, Rosy Pantaleão não é uma funcionária pública.


Em sua página no site de relacionamentos Orkut, Rosy Pantaleão se intitula jornalista e participa de comunidades relacionadas ao PSDB. Uma delas é a comunidade “PSDB na cabeça”.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/397001-397500/397322/397322_1.html



27/10/2006 13:53h

Delegado da PF explica como desmontou "farsa"

O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Daniel Lorenz, afirmou em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta sexta-feira, dia 27, que o testemunho de Agnaldo Henrique Lima é uma farsa (clique aqui para ouvir). Lima disse à PF ter levado R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, então coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante, até o hotel Íbis, em São Paulo. Seria parte do dinheiro para a compra do "Dossiê Serra".

“Já no início da madrugada percebemos que o que ele havia nos contado era uma farsa e hoje pela manhã houve a comprovação de que ele não falava a verdade”, disse Lorenz.

O delegado explicou que Agnaldo foi levado por uma mulher, chamada Rosely Souza Pantaleão, a prestar esse testemunho. Rosely seria ligada a um partido político. “Ela inicialmente se apresentou como uma jornalista. Já sabemos que ela não é jornalista”, afirmou Lorenz.

Leia os principais pontos da entrevista com o delegado Daniel Lorenz:

O delegado concluiu que o depoimento de Agnaldo era falso após comprovar com o gerente do banco dele que não havia operações suspeitas na conta corrente de Agnaldo.

O gerente do Bradesco, sem quebrar o sigilo e sem entrar em detalhes da conta bancária de Agnaldo, disse à PF que não percebeu nenhuma movimentação suspeita e que não era necessário acionar o Coaf. Caiu por terra a versão de Agnaldo.

O delegado Daniel Dayer já abriu um inquérito específico para apurar o falso testemunho de Agnaldo. O crime é previsto no código penal e prevê prisão de um a três anos.

Questionada pela PF, Rosely disse ter avaliado o caso do Agnaldo, que lhe pareceu verossímil, e encaminhou a testemunha à polícia. A situação de Rosely será esclarecida com a investigação no inquérito do delegado Dayer.

Daniel Lorenz disse que não pode afirmar que há uma relação entre Rosely e o PSDB. Mas Lorenz lembrou que a imprensa já comenta que ela seria integrante de um partido político em Pouso Alegre.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/397001-397500/397257/397257_1.html

Brasília, sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Justiça arquiva inquérito contra delegado que vazou fotos de dinheiro

Da FolhaNews

27/10/2006

16h44-A 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo acatou a sugestão do Ministério Público Federal e arquivou o inquérito policial contra o delegado que investigava o "vazamento" das fotos do dinheiro (R$ 1,75 milhão) apreendido pela Polícia Federal com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha. O dinheiro seria usado para comprar o dossiê contra políticos tucanos por integrantes do PT.

A imagem do dinheiro apreendido pela PF - que vinha sendo mantidas em sigilo - foram "vazadas" para a imprensa pelo delegado Edmilson Bruno, de São Paulo. A PF abriu inquérito para apurar o "vazamento" e concluiu que houve prática de crime de violação de sigilo profissional. Mas o Ministério Público Federal entendeu não estar configurado crime.

Em nota, o Ministério Público informa que "não surgiu nenhuma prova de que o delegado [...] tenha recebido vantagem indevida pela divulgação das fotos, afastando, assim, a caracterização de crime de corrupção passiva". Além disso, o MPF entendeu que não houve crime de violação de sigilo funcional, "pois as fotos do dinheiro apreendido somente revelam que o dinheiro existe, o que não constitui fato sigiloso".

Em nota, o Ministério Público Federal lembra que "a conduta padrão da Polícia Federal [..] é a divulgação ampla das operações realizadas, das prisões efetuadas e dos materiais apreendidos".

É que o diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, assinou uma instrução normativa em 26 de agosto de 2004 que determina que materiais apreendidos sejam exibidos para ilustrar reportagens e evitar estimativas equivocadas. "Em consonância com os princípios, diretrizes e fundamentos jurídicos e regimentais da política de Comunicação Social do DPF, deverão ser adotadas as seguintes condutas na divulgação: A apresentação de material apreendido em operações policiais, visando ilustrar reportagens, evitando-se em tais atribuir-se valores estimativos", diz o inciso VII do artigo 31 da norma.

http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2688081&sub=Política


Grifo meu: Então, por que não se aplica também ao caso abaixo ?


Policiais Federais estouram caixa dois de Osmar e Alckmin no Paraná

A Polícia Federal apreendeu na manhã desta terça-feira, no hotel Siena, em Curitiba, bolos de dinheiro (reais e dólares) e uma arma, pertencente a José Carlos Oliveira, que estaria a serviço da campanha do senador Osmar Dias e Geraldo Alckmin.

A Polícia Federal está entregando neste momento o dinheiro e a arma à Justiça Eleitoral.

O homem da mala José Carlos de Oliveira chegou ao Hotel Siena no domingo à tarde.

Portava uma mala pequena e uma mochila e saiu uma única vez do quarto em que se hospedou, na tarde de segunda-feira.

Oliveira deixou o hotel na manhã desta terça-feira. Neste momento, um funcionário do hotel está depondo na Polícia Federal.

Em segredo

O caso - configurado como crime eleitoral - foi encaminhado para a 177ª Zona Eleitoral, aos cuidados do juiz Rogério Ribas.

Ele decidiu manter segredo de Justiça para evitar o uso eleitoral do caso e só irá se manifestar depois de concluída a investigação.

Dinheiro do pedágio e base PSDBista de São Paulo

Os bolos de dinheiro apreendidos pela Polícia Federal eram em sua maioria de notas de cinco e dez reais. Inicialmente, acreditou-se que se tratava de dinheiro das empresas de ônibus.

Como na diretoria da Associação Brasileira de Concessionários de Rodovias (ABCR) existe um integrante com o mesmo nome do hóspede do hotel, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, as atenções se voltam para os pedágios.

Oliveira pediu para não arrumarem o quarto.

De acordo com informações de um funcionário do hotel Siena, que pede anonimato, José Carlos Oliveira tem entre 30 e 40 anos e nas primeiras horas da manhã desta terça-feira deixou o hotel.

Segundo o funcionário, Oliveira deixou ordens para que a camareira não arrumasse seu quarto, indicando que voltaria em seguida.

Ainda de acordo com as informações, de domingo até hoje pela manhã, José Carlos Oliveira teria feito várias telefonemas para São Paulo, "Ainda não foi possível verificar para onde ligou várias vezes, mas temos informações que seria para dirigentes do PSDB paulista, podendo até ser para um dos coordenadores de campanha de Alckmin" - Nome guardado em segredo por causa das investigações.
_________________

ADENDO: Escrito no site: * Por determinação da Justiça Eleitoral, todas as informações sobre o caso José Carlos de Oliveira correm sob sigilo de Justiça e, portanto, foram retiradas do horaHNews, a pedido do Ministério Público.

http://www.horahnews.com.br
Clericalismo. COMO ATUA A OPUS DEI NO BRASIL

Henrique Júdice Magalhães
A COPTAÇÃO DE NUMERÁRIOS DÁ-SE ENTRE ESTUDANTES DE UNIVERSIDADES E ESCOLAS SECUNDÁRIAS DE ELITE. CENTROS DE ESTUDOS E OBRAS DE CARIDADE SERVEM DE FACHADA. A OPUS DEI TEM FORTE PRESENÇA NA USP, EM ESPECIAL NA FACULDADE DE DIREITO, ONDE PARTE DO CORPO DOCENTE É COMPOSTA POR MEMBROS E SIMPATIZANTES, COMO O NUMERÁRIO INÁCIO POVEDA E O DIRETOR EDUARDO MARCHI. OUTRO EXPOENTE DA ORGANIZAÇÃO NA USP É LUIZ EUGÊNIO GARCEZ LEITE, PROFESSOR DA FACULDADE DE MEDICINA E AUTOR DE PANFLETOS CONTRA A EDUCAÇÃO MISTA. A OBRA ATUA TAMBÉM NA UFRJ, UNICAMP E UNB. (...)

(...)A ORGANIZAÇÃO ATUA TAMBÉM NO MONOPÓIO DA IMPRENSA. CONTROLA O JORNAL EL OBSERVADOR, DE MONTEVIDÉU, E EXERCE INFLUÊNCIA SOBRE ÓRGÃOS TRADICIONAIS DA OLIGARQUIA COMO EL MERCURIO, NO CHILE, LA NACIÓN, NA ARGENTINA E O ESTADO DE SÃO PAULO, NO BRASIL. O ELO COM A IMPRENSA É O CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM JORNALISMO DA UNIVERSIDADE DE NAVARRA EM SÃO PAULO, COORDENADO POR CARLOS ALBERTO DI FRANCO, NUMERÁRIO E COMENTARISTA DO ESTADÃO E DA RÁDIO ELDORADO. O SEGUNDO HOMEM DA OPUS DEI NA IMPRENSA BRASILEIRA É O TAMBÉM NUMERÁRIO GUILHERME DORING CUNHA PEREIRA, HERDEIRO DO PRINCIPAL GRUPO DE COMUNICAÇÃO DO PARANÁ(GAZETA DO POVO).

(...) NO BRASIL, AS PRETENSÕES DE CONTROLE SOBRE O JUDICIÁRIO ESBARRAM NO PODER DOS MAÇONS. A OPUS DEI CONTROLA, PORÉM, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ATRAVÉS DA MANIPULAÇÃO DE PROMOÇÕES. SEGUNDO FONTES DO MEIO JURÍDICO PAULISTA, DE 25 A 40% DOS JUÍZES DE PRIMEIRA INSTÂNCIA NO ESTADO PERTENCEM À ORGANIZAÇÃO – PROPORÇÃO QUE SE REPETE ENTRE OS PROMOTORES. NO TRIBUNAL, A PROPORÇÃO SOBE PARA 50 A 75%. (...)

(...) RECENTEMENTE, O TRIBUNAL, EM JULGAMENTO SECRETO, DECIDIU PELO ARQUIVAMENTO DE DENÚNCIA CONTRA SAULO CASTRO ABREU FILHO, BRAÇO DIREITO DE ALCKMIN, ACUSADO DE ORGANIZAR GRUPOS DE EXTERMÍNIO DESDE A SECRETARIA DE SEGURANÇA, E CONTRA DOIS JUÍZES ACUSADOS DE PARTICIPAÇÃO NA MONTAGEM DESSES GRUPOS. A FUSÃO DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA E DE ALÇDA??, DETERMINADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº45, FOI UMA MEDIDA DA EQUIPE DO MINISTRO DA JUSTIÇA, MÁCIO THOMAZ BASTOS, PARA REDUZIR O PODER DA OBRA NO JUDICIÁRIO PAULISTA, CUJA ORIENTAÇÃO EXCESSIVAMENTE CONSERVADORA, PRINCIPALMENTE EM QUESTÕES CRIMINAIS E DE FAMÍLIA, É MOTIVO DE ALARME ENTRE PROFISSIONAIS DA ÁREA JURÍDICA. (...)

http://www.anovademocracia.com.br/29/28.htm

27/10/2006 14:02

PFL e PSDB aparecem no meio da história do dossiê

Essa história dos dólares do dossiê está ficando muito estranha. apareceram duas pessoas com ligações com o PFL, sob as quais pairam suspeitas de lavagem de dinheiro. Mas falta verificar ainda qual a relação delas com o caso do dossiê.

Hoje, a Folha diz que Centaurus Turismo e Câmbio – uma das casas pelas quais a PF suspeita terem passado os dólares da negociação do dossiê – tem como sócio Aristoclides Stadler, que é irmão do segundo-suplente do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), Ari Stadler.

Ontem, um nome que tinha saído pela manhã no Estadão (para assinantes) reapareceu à tarde, no site Terra, na matéria "Depoimento sobre dossiê envolve dono de pousada em MG". É Gérson Luiz Cotta, ou simplesmente Gérson da Pousada. Dizia o texto do Terra:

"Um dos próximos depoimentos que a Polícia Federal deverá ouvir no caso do dossiê será o do terceiro suposto 'laranja', Gérson Luiz Cotta, dono de uma pousada em Ouro Preto. Conhecido como Gérson da Pousada, Cotta foi candidato a vereador, em 2003, pela coligação 'Muda, Ouro Preto', formada pelo PTB/PFL/PSB/PSC, mas teve apenas 237 votos. Desde o depoimento de uma de suas funcionárias, ele permanece incomunicável. A informação é de que estaria em viagem".






Cotta aparece no site do TSE como candidato a vereador pelo PFL em 2004, concorrendo com o número 25.660. Leitores deste blog comentaram que é um "inimigo histórico" do PT em Ouro Preto. Já a Polícia Federal, segundo o Terra, ao falar da pousada, "suspeita que o estabelecimento é utilizado para a prática de lavagem de dinheiro". O site relata que as duas moças que teriam sacado dinheiro numa casa de câmbio "têm parentes em Magé, no Estado do Rio de Janeiro, cidade na qual outra família também teria sido utilizada como 'laranja' para transações comerciais da Vicatur".

No caso de Cotta, pode ser um desses casos indecifráceis de homônimos, já que o Gérson da Pousada, no TSE, é Luiz com "z", e o Gerson da Pousada Ouro Preto, na internet, é Luis com "s". Pode ser também um erro de digitação.

De qualquer maneira, é preciso acompanhar essa história, já que a única coisa certa até agora é a ligação dos dois com o PFL, o que é de se estranhar. Como disse na Folha o advogado da Centauro, Charles Machado, "imagine o irmão de um pefelista trabalhando para o PT", e o mesmo vale para o dono da pousada.

Outro suposto laranja, Agnaldo Henrique de Lima, já foi desmascarado pela Polícia Federal. De acordo com a Reuters, as movimentações financeiras que ele assumiu (disse que recebeu R$ 80 mil em sua conta do empresário Luiz Armando Ramos) não existem.

Lima foi apresentado à imprensa por Rosy Pantaleão. Mas agora à tarde já se pode ler, no O Globo Online, que além de fundadora e secretária executiva do PSDB em Pouso Alegre (MG), Rosy Pantaleão aparece no expediente da TV UAI Network como diretora de conteúdo e jornalismo da empresa.

Hoje pela manhã, a Polícia Federal disse, de acordo com a Reuters

que é falsa a versão de Agnaldo de que teria sido o "laranja" numa operação de repasse de R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo paulista. Na conta de Agnaldo, não havia nenhum depósito de R$ 80 mil. Não conseguiram comprovar as movimentações que ele disse existirem. Era uma farsa.

enviada por Zé Dirceu

http://z001.ig.com.br/ig/45/51/932723/blig/blogdodirceu/2006_10.html#post_18672869

Grifo
meu: Leiam essa matéria de 2003

Banestado: procurador acusa família Bornhausen
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Por: Jailton de Carvalho, O Globo - em: 16/06/2003

BRASÍLIA. O procurador da República Luiz Francisco de Souza acusou ontem o banco Araucária de lavar US$ 5 bilhões pelo esquema Banestado entre 1996 e 1999. Hoje, Luiz Francisco entrega à Receita Federal cópias de sete mil documentos de transações financeiras do Araucária e do Banestado recolhidos pelo delegado da Polícia Federal Francisco Castilho Neto em Nova York, no início do ano. Técnicos da Polícia Federal consideram que a estimativa do procurador pode estar alta devido à duplicidade nas contas, que incluiriam entrada e saída do dinheiro.

Bornhausen nega vínculo com banco

Luiz Francisco disse ainda que a família do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), é um dos focos da investigação do esquema Banestado por causa de sua ligação com o Araucária. A denúncia, que foi divulgada ontem pelo “Consultor Jurídico”, deixou irritada a família Bornhausen. Por intermédio de seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, Bornhausen negou vínculo com o Araucária e disse que vai interpelar o procurador na Justiça.

Irmão do senador confirma remessas Procurado pelo GLOBO, Paulo Bornhausen disse que fez cinco ou seis remessas no valor total de aproximadamente US$ 58 mil para sua conta do BB em Nova York. Segundo ele, as transferências foram feitas entre 1995 e 1997 por meio da casa de câmbio Centauro, de Florianópolis. Paulo Bornhausen disse que o dinheiro foi usado para custear despesas de seu cartão de crédito e que não há nenhuma irregularidade nas transações.

http://www.mauropassos.com.br/index.php?dir=cont&acao=noticias&carrega=200306161634


27/10/2006 13:15h

IMPRENSA COMEU A BARRIGA DO FALSO LARANJA

Paulo Henrique Amorim

A notícia do laranja que não era laranja e da jornalista que não era jornalista e dos dois que estavam a serviçlo do PSDB foi divulgada como verdadeira pelos principais orgãos da imprensa do Brasil. Se vê com a reprodução das primeiras páginas de hoje.

Veja abaixo a íntegra do texto da matéria do Jornal Nacional nesta quinta-feira, dia 26/10.

A Polícia Federal identificou em Varginha, Minas Gerais, um homem apontado como responsável por levar reais aos emissários do PT que comprariam o dossiê contra políticos. No Rio, foram indiciados os donos da corretora Vicatur.

A polícia já sabe que o dono de uma casa, na Baixada Fluminense, forneceu CPFs de parentes. Os documentos foram usados na compra dos dólares na corretora Vicatur.

Em depoimento à Polícia Federal, os sócios da Vicatur confessaram ter pago R$ 3 mil a Levy Filho em troca dos CPFs.

A polícia encontrou laranjas do esquema de compra do dossiê, também em Ouro Preto, Minas Gerais. A funcionária de uma pousada, Viviane Gomes da Silva, apareceu como uma das clientes da Vicatur tendo comprado US$ 44 mil. Para a polícia ela disse que nunca viu o dinheiro e que teve o CPF usado. O dono da pousada, Gerson Cota, também está sendo investigado.

No Rio de Janeiro, o delegado responsável pelas investigações, Diógenes Curado, ouviu hoje dois funcionários da Vicatur, de onde saíram os US$ 248 mil do dossiê.

Os sócios da Vicatur foram indiciados por crime contra o sistema financeiro e falsificação de documentos. A corretora deve ser investigada, agora, pela fiscalização do Banco Central.

Falta identificar quem pagou pelos dólares e de onde veio a outra parte do dinheiro: R$ 1,1 milhão.

Hoje a polícia conseguiu uma pista importante: num depoimento em Varginha, Minas Gerais, descobriu que um laranja sacou R$ 250 mil em Pouso Alegre e levou o dinheiro para o hotel Ibis, em São Paulo, onde estavam os emissários do PT prontos para comprar o dossiê.

A polícia acredita que a maior parte dos recursos tenha vindo de caixa dois, dinheiro de campanha do PT, não declarado.

“Eu diria que nós avançamos muito nessa semana, em relação a origem dos dólares, e trabalhamos com boas hipóteses no caso dos reais apreendidos”, disse Daniel Lorenz, superintendente da Polícia Federal de Cuiabá.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/397001-397500/397246/397246_1.html

Em minha opinião, essa história do dossiê tem a digital do José Serra. Tem o mesmo modus operandi do caso Lunus de 2002 e ele, Serra, e o procurador Mário Lúcio Avelar estavam nos dois casos. Vamos aguardar.

Stanley.

27/10/2006 - 13h14

PF diz que testemunha mentiu sobre origem do dinheiro do dossiê

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília


A Polícia Federal informou nesta sexta-feira que é falso o depoimento do padeiro Aguinaldo Lima, que disse ter entregue R$ 250 mil para a compra do dossiê antitucano a Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo.

Segundo assessores da PF em Cuiabá, Lima forjou o depoimento aos policiais federais.

A PF investiga se o PSDB está envolvido no falso depoimento de Aguinaldo. Segundo assessores da polícia, Rosely Souza Pantaleão --que é secretária-executiva do PSDB no interior de Minas Gerais-- teria intermediado o contato de Aguinaldo com jornalistas em Minas quando ele se apresentou como testemunha do caso dossiê.

A polícia descobriu a "farsa" ao constatar que os saques apresentados por Aguinaldo não foram efetivados no banco. A PF deve indiciar o padeiro por falso testemunho.

Aguinaldo disse, no depoimento, que transportou R$ 250 mil de Pouso Alegre (MG) para São Paulo (SP) que seria utilizado na compra do dossiê antitucano. O padeiro afirmou que teria recebido o dinheiro do promotor de eventos Luiz Armando Silvestre Ramos, para quem trabalhou há um ano. Ramos teria pedido para usar sua conta bancária para receber uma transferência eletrônica de R$ 80 mil no último dia 10 de setembro. O promotor teria sacado mais R$ 170 mil para a compra do dossiê.

Repercussão

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que se a denúncia for confirmada, a secretária e todos os envolvidos devem ser punidos. "Se tiver alguém do PSDB envolvido nisso, que pague mesmo. Não altera em nada a minha disposição de ver tudo isso esclarecido porque a opinião pública não pode ficar sem respostas", disse.

Virgílio afirmou, no entanto, que não acredita que ela tenha agido a mando do PSDB. "Pelo menos orientação minha ela não teve. E orientação do partido, eu tenho certeza que não [teve]. Não sei de quem se trata e é bom que se investigue."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85907.shtml
27/10/2006

PF desmascara falsa testemunha no dossiêgate

Agnaldo Henrique Lima, apresentado ontem como o “laranja” que teria levado R$ 250 mil para o petista Hamilton Lacerda, foi desmascarado pela Polícia Federal nesta sexta. Descobriu-se que ele prestou falso testemunho. Será indiciado por “falsidade ideológica”.

"As declarações deles não se mostraram verdadeiras. Não comprovamos as movimentações com documentos", disse o superintendente da PF em Cuiabá, Daniel Lorenz, segundo relato do repórter Áureo Germano.

Antes de ser contatado pela PF, o falso “laranja” havia procurado jornais da região de Pouso Alegre, em Minas Gerais. Chegou a gravar entrevistas afirmando que teria levado dinheiro para Lacerda, ex-assessor de Comunicação da campanha de Aloizio Mercadante, candidato derrotado ao governo de São Paulo.

Interrogado, o sujeito disse que recebera um depósito de R$ 80 mil em sua conta bancária. Depois, teria recebido mais 170 mil reais de seu patrão, Luiz Silvestre. Juntou tudo e rumou para São Paulo, para encontrar Hamilton Lacerda.

Instado pela polícia a exibir um simples extrato bancário, Agnaldo Henrique Lima não logrou demonstrar documentalmente que a sua versão era merecedora de crédito. “Não há consistências em suas informações", disse o delegado Lorenz.

Descobriu-se, de resto, a presença de tucana na tuba. A PF informa que o falso denunciante foi levado à mídia de Pouso Alegre por Rosely Souza Pantaleão. Vem a ser secretária-executiva do PSDB local. A moça alega que, assim como a PF, também ela foi enganada por Agnaldo Henrique. Huuuummmm! Então, tá!

Escrito por Josias de Souza às 13h15

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Tucana que apresentou suposto 'laranja' é diretora de jornalismo de TV


Plantão Publicada em 27/10/2006 às 13h11m

O Globo

BRASÍLIA - Além de fundadora e secretária-executiva do PSDB em Pouso Alegre (MG), Rosy Pantaleão, que apresentou à imprensa o produtor cultural Agnaldo Henrique Lima, aparece no expediente da TV UAI Network como diretora de conteúdo e jornalismo da empresa em Pouso Alegre.

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Federal disse que é falsa a versão de Agnaldo de que teria sido o "laranja" numa operação de repasse de dinheiro para Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/27/286432633.asp

(Leiam essa matéria abaixo. A casa da oposição começa a cair: tudo foi armação da secretária-executiva do PSDB de Pouso Alegre-MG)
PF diz que é falsa a versão de suposto 'laranja' mineiro sobre dinheiro do dossiê

Plantão Publicada em 27/10/2006 às 11h57m
Jailton de Carvalho - O Globo

BRASÍLIA - A Polícia Federal anunciou na manhã desta sexta-feira que é falsa a versão do produtor cultural Agnaldo Henrique Lima de que teria sido o "laranja" numa operação de repasse de dinheiro para Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. A PF deverá indiciar Henrique Lima por denunciação caluniosa. A farsa, segundo a PF, teria sido montada com ajuda de Rosely Souza Pantaleão, fundadora e secretária-executiva do PSDB em Pouso Alegre (MG).

Em depoimento na quinta-feira à PF, Agnaldo Henrique Lima disse que foi usado pelo patrão para levar R$ 250 mil a Hamilton Lacerda para compra do dossiê Vedoin contra políticos tucanos. Agnaldo Henrique Lima disse que emprestou a conta para o patrão fazer um depósito e depois dois saques no valor total de R$ 250 mil. Ele disse que teria acompanhado o patrão na viagem em que o dinheiro teria sido entregue a Hamilton Lacerda.

A Polícia Federal achou interessante a história e resolveu aprofundar as investigações. Durante o depoimento, um delegado pediu a Agnaldo Henrique Lima o cartão bancário para tirar o extrato e comprovar a movimentação financeira. Ele disse que não estava com o cartão e que providenciaria logo os extratos, mas não o fez. A PF resolveu então pedir informações ao gerente do banco da conta que teria usada indevidamente pelo patrão. O gerente da agência informou que não existia movimentação expressiva na conta citada. A PF concluiu, a partir daí, que tudo não passou de uma farsa.

Agnaldo Henrique Lima foi apresentado a alguns órgãos de imprensa da região pela tucana Rosely Pantaleão. Os jornalistas teriam feito a entrevista com o produtor e depois o acompanharam até a sede da PF em Varginha, onde daria um depoimento supostamente bombástico sobre a origem do dinheiro que um grupo de petistas usaria para comprar o dossiê contra políticos tucanos.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/27/286431971.asp

27 de outubro de 2006 - 11h59

Dossiê: depoimento sobre R$ 250 mil é uma farsa, alega PF

Brasília - O funcionário de uma empresa de eventos em Varginha (MG), Agnaldo Henrique Lima, mentiu quando disse que levou R$ 250 mil para o então coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Hamilton Lacerda, para a compra do dossiê Vedoin contra candidatos tucanos, informou a Polícia Federal.

"A história é inconsistente e não se mostrou verdadeira", disse o superintendente da PF em Cuiabá, Daniel Lorenz. Segundo ele, a farsa foi descoberta depois que a PF foi ao banco e constatou que não havia os saques alegados por Agnaldo. Ele será indiciado por falso testemunho. A PF investiga se há interesse eleitoral por trás do depoimento. (Vannildo Mendes)

http://www.agenciaestado.com.br/institucional/ultimas/2006/out/27/1399.htm

Brasília, sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Dossiê: Depoimento sobre R$ 250 mil é uma falso, diz PF

Da Agência Estado

27/10/2006

12h11-O ex-produtor de eventos Agnaldo Henrique Lima mentiu quando disse que levou R$ 250 mil para o então coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Hamilton Lacerda, para a compra do dossiê Vedoin contra candidatos tucanos, informou a Polícia Federal.

“A história é inconsistente e não se mostrou verdadeira”, disse o superintendente da PF em Cuiabá, Daniel Lorenz. Segundo ele, a farsa foi descoberta depois que a PF foi ao banco e constatou que não havia os saques alegados por Agnaldo. Ele será indiciado por falso testemunho. A PF investiga se há interesse eleitoral por trás do depoimento.

http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2688041&sub=Política

27/10/2006 às 10:08

Cássio 45

Uma mala com R$ 100 mil de aliados do candidato ao governo da Paraíba, Cássio Cunha Lima, que disputa a reeleição, foi apreendida pela Polícia Federal ontem. Como Cássio é do PSDB, a imprensa nacional não deu muito destaque ao caso, mas é tão escabroso quanto a mala dos petistas.

Da Redação

http://www.olhardireto.com.br/colunas/coluna.asp?cod=3553


De onde veio o dinheiro?

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu ontem à noite, na Paraíba, uma mala com dinheiro que seria distribuído pelo diretor do Departamento Administrativo e Financeiro da Secretaria do Controle da Despesa Pública do governo estadual, Gláucio Arnaud de Medeiros, a prefeitos, vereadores e líderes políticos do interior da Paraíba, aliados do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), que é candidato à reeleição.

Na mala, a PRF encontrou cerca de R$100 mil em espécie. O dinheiro foi apreendido na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa, num Celta dirigido por Raimundo da Silva, que se identificou como funcionário da secretaria. Na mala, segundo a PRF, havia dez envelopes com dinheiro. Cada envelope era destinado a um líder político. Dentro dos envelopes havia dois pacotes de dinheiro. Um era destinado ao prefeito. O outro era destinado aos vereadores, cujos nomes estavam escritos em uma folha de caderno.

Dentro de cada envelope também havia um CD com a inscrição "Cássio 45", que se caracteriza como propaganda do governador, segundo o patrulheiro Agnaldo Lopes, que comandou a apreensão. O policial abriu apenas o envelope endereçado a Adalcindo José de Freitas, ex-prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro. Dentro do envelope de Adalcindo, estavam 120 cédulas de R$50 (R$6 mil no total). Do total, R$4 mil seriam destinados a Adalcindo. Outros R$2 mil seriam entregues a seis vereadores e líderes.

Os outros envelopes estavam endereçados a Lucivaldo Vaz Henrique (ex-prefeito de Zabelê), Fred Menezes (ex-vereador de Monteiro e diretor de Operações do jornal "A União"), Marcel Nunes (prefeito de Prata), Djaci Aleixo dos Santos, conhecido como Chuta (ex-vereador de Monteiro), Ivanildo Mendes de Sousa, conhecido como Galego da Granja (comerciante em Monteiro), Robério Vasconcelos (prefeito de Zabelê), Paulo Sérgio (suplente de vereador em Monteiro), Aristeu Chaves (ex-superintendente da Polícia Civil na região do Cariri e prefeito do município de Camalaú). Os nomes em outros dois envelopes não foram identificados. Lucivaldo, Paulo Sérgio e Adalcindo são líderes políticos da região do Cariri ligados ao ex-deputado e hoje secretário-executivo adjunto da Secretaria Estadual do Controle da Despesa Pública. - A informação dizia que era uma grande quantia em dinheiro, para a compra de votos. Aparentemente se confirma - disse o inspetor Nunes.

Blog Os Amigos do Presidente Lula

Policiais Federais estouram caixa dois de Osmar e Alckmin no Paraná

A Polícia Federal apreendeu na manhã desta terça-feira, no hotel Siena, em Curitiba, bolos de dinheiro (reais e dólares) e uma arma, pertencente a José Carlos Oliveira, que estaria a serviço da campanha do senador Osmar Dias e Geraldo Alckmin.

A Polícia Federal está entregando neste momento o dinheiro e a arma à Justiça Eleitoral.

O homem da mala José Carlos de Oliveira chegou ao Hotel Siena no domingo à tarde.

Portava uma mala pequena e uma mochila e saiu uma única vez do quarto em que se hospedou, na tarde de segunda-feira.

Oliveira deixou o hotel na manhã desta terça-feira. Neste momento, um funcionário do hotel está depondo na Polícia Federal.

Em segredo

O caso - configurado como crime eleitoral - foi encaminhado para a 177ª Zona Eleitoral, aos cuidados do juiz Rogério Ribas.

Ele decidiu manter segredo de Justiça para evitar o uso eleitoral do caso e só irá se manifestar depois de concluída a investigação.

Dinheiro do pedágio e base PSDBista de São Paulo

Os bolos de dinheiro apreendidos pela Polícia Federal eram em sua maioria de notas de cinco e dez reais. Inicialmente, acreditou-se que se tratava de dinheiro das empresas de ônibus.

Como na diretoria da Associação Brasileira de Concessionários de Rodovias (ABCR) existe um integrante com o mesmo nome do hóspede do hotel, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, as atenções se voltam para os pedágios.

Oliveira pediu para não arrumarem o quarto.

De acordo com informações de um funcionário do hotel Siena, que pede anonimato, José Carlos Oliveira tem entre 30 e 40 anos e nas primeiras horas da manhã desta terça-feira deixou o hotel.

Segundo o funcionário, Oliveira deixou ordens para que a camareira não arrumasse seu quarto, indicando que voltaria em seguida.

Ainda de acordo com as informações, de domingo até hoje pela manhã, José Carlos Oliveira teria feito várias telefonemas para São Paulo, "Ainda não foi possível verificar para onde ligou várias vezes, mas temos informações que seria para dirigentes do PSDB paulista, podendo até ser para um dos coordenadores de campanha de Alckmin" - Nome guardado em segredo por causa das investigações.
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ADENDO: Escrito no site: * Por determinação da Justiça Eleitoral, todas as informações sobre o caso José Carlos de Oliveira correm sob sigilo de Justiça e, portanto, foram retiradas do horaHNews, a pedido do Ministério Público.

http://www.horahnews.com.br

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