terça-feira, outubro 03, 2006

Lula x Alckmin: prognóstico

03/10/2006

No dia 30 de setembro, o Datafolha realizou pesquisa de intenção de voto para um segundo turno entre Lula e Alckmin, consultando eleitores dos demais candidatos. Na totalização arredondada, Lula ficaria com 49,3 milhões de votos e Alckmin teria 44,8 milhões. Lula ainda teria uma vantagem em torno de 5 milhões de votos.

SÃO PAULO - O lugar comum diz que um segundo turno é nova eleição. Não é bem assim: cada candidato parte do que sua trajetória acumulou. Lula recebeu 46,6 milhões de votos e Alckmin 39,9. Os outros candidatos eceberam 9,3 milhões e houve quase 9 milhões de votos brancos e nulos.
Em percentuais, a distribuição foi a seguinte, em termos dos votos válidos (descontando brancos e nulos):

Lula, 48,6%; Alckmin, 41,6%; Heloísa Helena, 6,85%; Cristóvam Buarque 2,64%; Outros, 0,26%.
No dia 30 de setembro, o Datafolha realizou pesquisa de intenção de voto no segundo turno entre os eleitores dos demais candidatos, além de Lula e Alckmin. Os percentuais obtidos ficaram assim distribuídos:

Dos eleitores de Heloisa Helena, 29% votariam em Lula, 53% em Alckmin; de Cristóvam Buarque, 26% em Lula e 52% em Alckmin; dos outros (Ana Rangel, Eymael e Bivar), 34% em Lula e 52% em Alckmin.

Nas contas do Datafolha, se esse prognóstico se confirmasse, Lula tenderia a receber mais 2,7 milhões de votos e Alckmin, 4,9 milhões. Ou seja, na totalização arredondada, Lula ficaria com 49,3 milhões de votos e Alckmin com 44,8 milhões. Lula ainda teria uma vantagem em torno de 5 milhões de votos.

O Datafolha ouviu também a intenção de voto no segundo turno dos eleitores que preferiram anular ou votar em branco: 17% para Lula e 25% para Alckmin. Como esses votos somaram quase 9 milhões, potencialmente isso traria mais 1,53 milhões para Lula e 2,25 para Alckmin, com uma diferença pró-tucano de 720 mil votos, ainda insuficiente para sequer ameaçar a vantagem de Lula.

Toda essa numerologia futurológica ajuda apenas a identificar tendências e possibilidades.

É certo que a tradição eleitoral e das pesquisas mostra que o voto em Lula é muito consolidado, isto é, a tendência de seus eleitores de mudar de voto depois é muito pequena. Assim mesmo, Lula vai ter de agir para manter essa preferência de seus eleitores. Isso significa que, como o ponto vulnerável de sua campanha é a sucessão de tiros no pé que petistas deram, eles (candidato e partido) terão de demonstrar que isso acabou e que não haverá conivência nem compaixão com os envolvidos. Para recolher votos de outros candidatos, Lula também terá de expor melhor como seu segundo mandato pode se diferenciar dos velhos (FHC) e de um novo mandato tucano.

Por outro lado, o tucano terá de roubar votos de Lula, ou fazer uma recolha avassaladora entre os dos outros candidatos, brancos, nulos e ainda as abstenções, o que é improvável. Para se afirmar na primeira hipótese, a campanha de Alckmin depende dos seguintes fatores:

1) Continuar martelando a idéia de que o desempenho ético dos tucanos é melhor.

2) Idem, a idéia de que o desempenho administrativo dos tucanos é melhor.

3) Abrir a retranca e partir para o ataque no campo das propostas e projetos, até aqui o ponto mais fraco de sua campanha, cujo programa ainda é praticamente invisível.

Ambos os candidatos enfrentam dificuldades. Do lado de Lula, foi tanto tiro no pé que periga não haver mais perna, e tanto enredamento com políticos e partidos (às vezes, como no caso do PMDB, meio partido) que um avanço programático pode se tornar inviável ou ficar confuso. Do lado de Alckmin, sua vida fica difícil com o número de CPIs que engavetou na Assembléia de S. Paulo, com o fato de que todas as corrupções (mesmo a tentativa de compra do dossiê Vedoin/Serra/Barjas Negri) de que o PT é acusado apontam também para sujeira no campo tucano. Além disso, o “choque de gestão” propalado fica comprometido pelo desastre que são a política de segurança e a educação em S. Paulo, além do rombo de 1,2 bilhão que deixou de herança para seu sucessor, Cláudio Lembo.

Finalmente, é bom lembrar, há a questão do desempenho dos outros candidatos e seus correligionários. Duas considerações maiores se impõem:

1) O que acontecerá com o PSOL, que não atingiu a cláusula de barreira? Como partido de esquerda, pesa contra ele o encargo de sua candidata a presidente ter feito uma campanha que seguidamente resvalou para a direita. Mas Plínio de Arruda Sampaio, Ivan Valente, Chico Alencar, por exemplo, saíram inteiros das eleições em São Paulo e Rio. Qual será o seu legado?

2) Cristóvam Buarque conseguiu firmar uma imagem de “candidato da educação”. Esta imagem vai se perder se ele se comprometer com um ex-governador cujo desempenho na educação foi tão pífio, teve como secretário da área um Gabriel Chalita e provavelmente devolverá o ministério para Paulo Renato ou o PFL.

Sinceramente, sou todo ouvidos para o futuro.

http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12421

Peso da imagem de Lula ganha relevo na largada do 2º turno

03/10/2006

As entrevistas coletivas do candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do PSDB, deixaram evidentes que a imagem do presidente estará no centro da disputa presidencial.

BRASÍLIA – Os dois candidatos que disputam à Presidência da República – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB – concederam coletivas de imprensa, nesta segunda-feira (2), para apresentar seus respectivos pontos de largada neste segundo turno.

De sua parte, o presidente Lula, que terminou o primeiro turno com 48,61% dos votos válidos no primeiro turno, deu início a um movimento que será decisivo – mais até do que novos nomes na coordenação de campanha parcerias e a busca de apoios recíprocos de lideranças políticas, especialmente do PMDB – neste segundo turno: a reconstrução de sua imagem, abalada por uma seqüência de desastrados episódios – os quais culminaram com o chamado Dossiê Vedoin – que enredaram correligionários petistas.

Sorridente e bem humorado, Lula enumerou aos jornalistas presentes no Palácio do Alvorada uma série de agradecimentos: ao povo brasileiro como um todo, pelo comportamento exemplar nas eleições; à Justiça Eleitoral, pela rápida apuração e por fazer valer as leis; e aos eleitores que votaram nele no último domingo. “Obviamente que qualquer candidato gostaria de vencer no primeiro turno, mas nem sempre a sabedoria popular permite que isso aconteça”, disse. “Faltou voto. Certamente não vai faltar no segundo turno. Só vai demorar um pouco mais”.

Nas respostas para as perguntas, o candidato à reeleição deu ênfase à questão da transparência. “Se o fato aconteceu, tem que ser mostrado”, afirmou, com relação ao vazamento (cada vez mais) mal explicado pelo delegado da Polícia Federal (PF), Edmílson Bruno, e publicação das polêmicas fotos do dinheiro que seria utilizado para a compra do Dossiê Vedoin, apreendido com integrantes da campanha do PT. Segundo Lula, não há político que não tenha queixas da imprensa, mas a instituição exerce um papel muito importante para a democracia. A citação do caso das fotos serviu para que o presidente voltasse a tocar justamente no assunto. “Peço que não me aconteça nada antes que eu saiba o que houve” no que ele chamou de “mistério”. “Quem arquitetou essa engenharia para atirar no próprio pé?”, emendou, ressaltando a autoridade da PF para investigar e esclarecer o caso.

“Não posso culpar o PT porque o PT é muito grande”, continuou o pleiteante à reeleição, atribuindo a atrapalhada ação a “meia dúzia de pessoas”. “Quem negocia com bandido, vira um deles”, repetiu.

O presidente também voltou a tratar da questão da ausência no debate realizado pela Rede Globo na quinta-feira (28) da semana passada. Ele declarou que não recebeu pesquisas para saber se o não comparecimento ao debate acabou mesmo influenciando na hora do voto, como muitos analistas da mídia interpretaram, mas garantiu que está disposto a enfrentar um enfrentamento “tête-à-tête” com o adversário tucano nesta etapa final.

Lula disse estar preparado para uma disputa “justa, verdadeira”, para discutir os “problemas do Brasil”. O segundo turno, definiu o presidente, é “extremamente importante”, pois “consolida o apoio da maioria” e “torna mais possível a comparação entre dois candidatos”. O atual presidente também aposta na comparação direta com Alckmin para a consolidação da sua imagem perante a sociedade.

A prioridade dos programas sociais à população pobre deve voltar com força ao centro da disputa. Lula afirmou que tanto empresários quanto trabalhadores ganharam, mas ressaltou que o seu governo “privilegia o atendimento dos mais pobres com programas sociais", citando mais uma vez os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2005, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), razões pelas quais o seu apoio nas regiões Norte e Nordeste segue alto. “Se eles ganham, ganha toda a sociedade. Até o rico ganha. Porque (os pobres) se tornam consumidores e compram mais produtos”, colocou.

Indiretamente, o candidato tucano - que terminou o primeiro turno com exatos 41,64% dos votos válidos - joga suas fichas justamente no desgaste da imagem de Lula. "Ultrapassamos uma barreira dura, que é a descrença. E no segundo turno, o que pesa é a rejeição. E a minha rejeição é menor", realçou na entrevista coletiva. E uma das formas mais contundentes de arranhar o prestígio do atual presidente, enquanto a PF ligada ao Ministério da Justiça não apresenta o resultados das investigações, continua sendo o caso Dossiê Vedoin. "A sociedade brasileira está esperando as respostas: de quem é o dinheiro? quem é o dono das contas? De quem é o dólar? como é que entrou no país? É óbvio que a sociedade espera, não sou eu", sublinhou. "O Lula teve sua chance e ele deixou passar”, complementou.

Em termos propositivos, o tucano repetiu expressões inodoras, insípidas e incolores como a de que o Brasil continua “andando de lado", dando enfoque principalmente na questão dos baixos índices de crescimento da economia. Como proposta, Alckmin propôs um "grande projeto nacional de desenvolvimento", com base numa agenda de reformas "que o País precisa".

Alianças
A principal vantagem de Alckmin, por enquanto, parece estar nas alianças estratégicas – especialmente nos dois principais colégios eleitorais: São Paulo e Minas Gerais, onde respectivamente os seus colegas tucanos José Serra e Aécio Neves foram eleitos no primeiro turno. "Existe um provérbio popular que na política é muito importante. Diga com quem andas e direi quem és”, destacou Alckmin na coletiva. “O Serra e o Aécio são importantíssimos. Tem um grande peso o apoio deles e de outras lideranças".

O ex-governador de São Paulo também tende a ser o principal beneficiado dos votos dos outros dois candidatos melhores colocados que saíram da caíram no primeiro turno – Heloísa Helena, do PSol, e Cristovam Buarque, do PDT. Ambos cravaram uma postura anti-Lula na etapa inicial e, com isso, acumularam votos de eleitores teoricamente mais distantes de Lula.

Lula, por sua vez, considerou “sóbria” a decisão tomada pela candidata derrotada do PSol de “abrir o voto”, ou seja, de não apoiar nenhum dos dois candidatos que estão no segundo turno. “O PT já passou por isso muitas vezes”. A direção do PDT e Cristovam não decidiram definitivamente quem apoiar, mas, ao que tudo indica, estão mais próximos da candidatura tucana. “Eleitor não espera a burocracia do partido. Pode ficar certo que os eleitores já estão se mobilizando”, comentou Lula. “Isso é saudável”.

O candidato à reeleição alçou os governadores petistas eleitos da Bahia e de Sergipe, Jaques Wagner e Marcelo Deda, e o ex-ministro e deputado campeão de votos no Ceará, Ciro Gomes, hoje no PSB, para integrar a coordenação de sua campanha. Para tentar fazer o contrapeso à dupla Serra/Aécio, Lula já ensaia acerto com Sérgio Cabral, do PMDB, que disputa o segundo turno contra a juíza Denise Frossard (PPS) depois de ter saído na dianteira nas eleições para o governo do Rio de Janeiro. A negociação deve envolver o terceiro colocado no pleito fluminense, Marcelo Crivella, do PRB, do partido do vice-presidente José Alencar. Cabral tem o apoio de Anthony Garotinho, que chegou a ser pré-candidato, mas ficou de fora das eleições para a Presidência da República representando o PMDB.

Lula deve continuar explorando as disputas estaduais tentando agregar forças do PMDB, como no caso de Cabral. O PMDB passou a ser o maior partido da Câmara dos Deputados com 89 parlamentares, saiu vitorioso no primeiro turno no pleito pelo governo em quatro estados (Espírito Santo, Amazonas, Tocantins e Mato Grosso do Sul) e participa do segundo turno em outros seis (Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Norte e Paraíba). Os "aliados nos estados ficam mais claros" no segundo turno, constatou Lula. "Ou é um ou é outro". A
coordenação política está decidindo sobre as "ajudas" aos candidatos a governador nos estados.

Alckmin também está de olho no PMDB e deve se aproximar da ala oposicionista da legenda, que tem como um dos principais expoentes o deputado federal reeleito Michel Temer (PMDB-SP).

Em São Paulo, a candidatura petista deve investir na intermediação da ex-prefeita Marta Suplicy, preterida na disputa com o senador Aloizio Mercadante, que acabou derrotado no primeiro turno por Serra. Marta demonstrou força nas urnas: metade dos 14 deputados federais eleitos pelo PT em São Paulo mantém ligações estreitas com ela. Marta foi a única, entre os presentes à coletiva do presidente, que não faz parte do governo federal. Acompanharam a performance de Lula o vice José Alencar, o porta-voz e secretário de imprensa André Singer, a assessora da Presidência Clara Ant, a primeira-dama Marisa Letícia, o coordenador de campanha Marco Aurélio Garcia, e os ministros Walfrido Mares Guia (Turismo), filiado ao PTB, e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), do PSB. O presidente também teve, antes da coletiva, conversa telefônica com Eduardo Braga, do PMDB, governador eleito no Amazonas.

http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12429

JUSTIÇA BRITÂNICA DERROTA DANTAS E DIZ QUE ELE MENTIU

03/10/2006 10:55h

O Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, perdeu uma causa para Luiz Roberto Demarco no Conselho Privado da Rainha da Inglaterra (Privy Council), que é a Suprema Corte Britânica. Portanto, não cabe recurso da decisão. A sentença da Justiça de Londres saiu às 06h (horário de Brasília) desta terça-feira, dia 03.

O Opportunity pretendia reaver US$ 1 milhão que pagou a Demarco durante sua estada no Opportunity. Os juízes da alta Corte Britânica decidiram que o caso do Grupo Opportunity não tinha mérito e que seus representantes mentiram em declarações juramentadas e em depoimentos perante a Corte.

Os advogados de Demarco, Marcelo Elias, Seamus Andrew e Michael Black QC comemoraram a decisão da mais alta Corte Britânica. “Era o resultado que esperávamos em Londres, estamos muito contentes com essas sucessivas vitórias”, disse o advogado Marcelo Elias ao Conversa Afiada.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/392501-393000/392829/392829_1.html

Delegado dá novo motivo para a divulgação de fotos do dinheiro

Publicada em 02/10/2006 às 22h43m

Jornal NacionalJornal da Globo

RIO - O delegado Edmilson Bruno voltou a falar nesta segunda-feira sobre as fotos do dinheiro que petistas usariam para pagar o dossiê contra políticos do PSDB e que foram divulgadas na sexta-feira.

O delegado é alvo de um inquérito e de uma sindicância por ter divulgado fotos do R$ 1,7 milhão que seriam usados por petistas para comprar o dossiê contra tucanos.

Bruno reafirmou que não recebeu dinheiro para divulgar o material, e também negou ter motivação política para divulgar as fotos.

- Isso é o meu pensamento particular, porque a Polícia Federal age com transparência, então, o cunho político seria omitir as fotos. Em momento algum eu me pactuei com qualquer pessoa do PSDB. Sou apartidário, não tenho culpa que tudo isso tenha acontecido às vésperas das eleições Antes que queiram quebrar meu sigilo bancário, faço questão de até fornecer o que eu tenho - disse.

Apesar de reafirmar declarações anteriores, o delegado contou uma nova história, que é a terceira desde o início do episódio. Quando entregou as fotos em sigilo aos jornalistas disse que estava sentido por ter sido afastado do cargo. Mais tarde, deu entrevista sugerindo que as fotos teriam sido furtadas da mesa dele. No dia seguinte, telefonou para assumir a responsabilidade pela divulgação. Nesta segunda, pela primeira vez, Bruno disse que só divulgou as fotos para se proteger, porque, segundo ele, um dos três CDs com as fotografias sumiu da sala do delegado.

- De posse desses três CDs e algumas cautelas dos depósitos que me deram, abri a minha porta e deixei sobre a mesa do escrivão. Voltando na sexta-feira por volta de 9h30m, notei que só havia dois CDs e não três. Se alguém pegou esse CD, pra que utilidade seria? Para me prejudicar, para me beneficiar, para vender esse CD pra alguém? Para fazer alguma montagem, eu incriminando ou absolvendo alguém, até pra me prejudicar? - disse Bruno.

Por causa da divulgação das fotos, o delegado federal começou a semana respondendo a um processo criminal e a uma sindicância interna. Ele corre o risco de ser exonerado do cargo. Mas Edmílson Bruno insiste que não viu nada de errado em distribuir as fotografias a jornalistas.

- Essas fotos não estão no inquérito, portanto elas não estão sob segredo de Justiça. Eu até posso ser punido por causa disso, mas eu não quebrei nenhum sigilo profissional. Foto não é fato, e o fato já estava no domínio publico. Então qual é o segredo? - argumentou.

A polícia vai apurar se o delegado Edmilson Bruno cometeu erros.

Advogados do comitê de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram neste domingo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sua defesa na investigação

instaurada na corte para apurar seu suposto envolvimento em crime eleitoral .

Os advogados pediram ao TSE o arquivamento da investigação. Alegam que Lula não seria beneficiado porque Serra não era adversário direto dele nestas eleições.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/02/285944937.asp

Lições práticas

Socialismo
Você tem 2 vacas. O governo toma uma e dá para seu vizinho, que não
tinha nenhuma.

Fascismo
Você tem 2 vacas. O governo toma as 2 e vende a você o leite.

Nazismo
Você tem 2 vacas. O governo mata você e toma as 2 vacas.

Burocracia de Estado
Você tem 2 vacas. O governo toma as 2, mata uma e joga o leite da outra
fora.

Democracia
Você tem 2 vacas, vende as 2 para o governo, muda de cidade para tentar uma vida melhor.

Anarquismo
Você tem 2 vacas, mata as duas e faz um churrasco.

Capitalismo Selvagem
Você tem 2 vacas. Vende uma, compra um touro e o governo toma os
bezerros como imposto de renda na fonte.

FHCismo
Você tem 2 vacas. O governo privatiza as duas, vende baratinho para as
multinacionais e você passa a comprar o leite bem mais caro. Aí a Rede
Globo diz que globalização é uma tendência mundial e você acaba votando
no Alckmin...


Alyda, Giorgio e Murilo
O Informante - http://www.informante.net

Governo inglês divulga plano para privatizar a Amazônia

03/10/2006 - 10h07

da Folha de S.Paulo

O governo inglês, por meio de David Miliband, secretário de Meio Ambiente britânico, divulgou na semana passada no México um plano para transformar a floresta amazônica em uma grande área privada.

O anúncio foi feito em um encontro realizado na cidade de Monterrey, segundo informou o jornal "Daily Telegraph". O evento reuniu os governos dos 20 países mais poluidores do mundo.

A proposta inglesa, que conta com o aval do primeiro-ministro Tony Blair, visa a proteger a floresta, segundo Miliband. O próprio político admitiu que a idéia está em seu estágio inicial e que será preciso discutir as questões de soberania da região com o Brasil.

O plano prevê que uma grande área da Amazônia passaria a ser administrada por um consórcio internacional. Grupos ou mesmo pessoas físicas poderiam então comprar árvores da floresta.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15277.shtml

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