quinta-feira, setembro 28, 2006

Agência que faz propaganda de petista sofre segunda tentativa de invasão

28/09/2006 - 20h28

JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Porto Velho


A agência que faz a propaganda de vídeo da senadora Fátima Cleide (PT), 43, candidata ao governo de Rondônia pela coligação PT, PC do B, PSC e PRTB, sofreu tentativa de invasão na madrugada de hoje em Porto Velho. O vigilante que trabalhava no local disparou contra três homens, que já haviam tentado invadir o local.

O advogado da coligação, Ernande Segismundo, registrou notícia crime na Procuradoria Regional Eleitoral, na Polícia Federal e na Polícia Civil. Segundo ele, a notícia crime tem o objetivo de garantir a segurança do local "e daqueles que ali trabalham em razão do clima tenso de final de campanha".

A senadora Fátima Cleide disse estranhar que a tentativa de invasão tenha acontecido na reta final da campanha "quando existe claramente as chances de um segundo turno em Rondônia". "Quero crer que seja um crime comum, o que comprova que a gente em Rondônia está totalmente insegura. Nem quero pensar que seja um atentado político", disse Cleide.

Segundo relatório da empresa Columbia Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda, contratada para fazer a segurança do escritório da agência, na madrugada de anteontem os mesmos três homens já haviam tentado invadir o local e foram rechaçados pelo segurança.

Na madrugada de ontem eles teriam voltado e o vigilante que estava de plantão novamente disparou contra eles. Um vidraça do escritório foi atingida pelos disparos. A empresa não informou de quem partiu o tiro que quebrou a vidraça.

Segundo Cleide, a tentativa de invasão pode estar relacionado à ameaça de morte do bispo de Ji-Paraná, Antônio Possamai, na última semana. "É possível que exista uma relação entre essa tentativa de invasão com as intimidações ao bispo, já que o clima político tem ficado tenso com a perspectiva de segundo turno", disse.

O clima de tensão entre as principais candidaturas ao governo provocou também uma disputa, na Justiça Eleitoral, entre as candidaturas Fátima Cleide e Ivo Cassol (PPS) pelo local de concentração de uma carreata de sábado.

Local tradicional de manifestações em Porto Velho, o Espaço Alternativo era disputado pela duas coligações. O PT alegou na Justiça Eleitoral ter requisitado o espaço antes do PPS. Ontem, o coordenador de imprensa da campanha de Cassol disse que os organizadores da carreata resolveram mudar o local para evitar atritos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u84047.shtml

Super colaboração

28/09/2006 às 08:57

“Ele já havia relatado que a cor da camisa era azul, agora está apontando os botões e outros detalhes”, metaforizou uma fonte da Polícia Federal que está acompanhando o depoimento do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin sobre o envolvimento dos parlamentares na máfia das ambulâncias.

http://www.olhardireto.com.br/colunas/coluna.asp?cod=2943

Grifo meu: Tomara que essa “camisa de cor azul” seja o que estou pensando.

DENÚNCIAS

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A PODRIDÃO DA REVISTA VEJA

ALTAMIRO BORGES

Artigo originalmente publicado no portal O Vermelho - http://www.vermelho.org.br

Finalmente, o presidente Lula resolveu polemizar com a asquerosa revista Veja, o que ajuda a combater as ilusões na pretensa neutralidade da mídia. Na sua última edição, esse panfleto fascistóide o acusou, sem qualquer prova, de possuir contas secretas no exterior. De imediato, Lula protestou: “A Veja não traz uma denúncia, ela traz uma mentira. A Veja tem alguns jornalistas que estão merecendo o prêmio Nobel de irresponsabilidade. Eu só posso considerar isso um crime.

"Eu não posso comparar isso a jornalismo. Não acredito que dentro da Veja tenha uma única pessoa com 10% da dignidade e da honestidade que tenho".

Revelando seu cansaço diante das leviandades desta revista, Lula atacou: “Não posso admitir isso. É uma ofensa ao presidente da República, ao povo brasileiro e eu acho que essa prática de jornalismo não leva o país a lugar nenhum. A Veja vem assim já há algum tempo, não é de hoje não. Mas ela chegou ao limite da podridão da imprensa. Não sei se um jornalista que escreve uma matéria daquela tem a dignidade de dizer que é jornalista, ele poderia dizer que é bandido, mau-caráter, mau-feitor, mentiroso. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem a quantidade de mentiras que a Veja publica”.

A reação do presidente é compreensível; ele até que foi muito tolerante com sua postura de “lulinha paz e amor”. Desde a sua posse, a revista Veja se tornou o principal veículo da oposição de direita no país. E a cada edição, conforme se aproxima a eleição presidencial e seu candidato não decola, ela fica ainda mais raivosa e mentirosa. Na edição anterior, chegou a estampar a foto do presidente com a marca de um chute no traseiro e a chamá-lo de “bobo da corte”. Antes, havia levado o postulante Antony Garotinho à greve de fome ao estampar a sua foto com chifres de diabo numa manobra sórdida para evitar que ele ultrapasse o candidato da oposição liberal-conservadora, Geraldo Alckmin. Agora, agride novamente o presidente.

As edições são produzidas meticulosamente com objetivos políticos-eleitorais. A manipulação tem como alvo principal as oscilantes camadas médias da sociedade. No caso do episódio da Bolívia, esta sucursal do governo dos EUA visou implodir a integração latino-americana. Para Gilberto Maringoni, ácido crítico da mídia, “a Veja, nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Desejosa de fracionar a aliança entre governos que rejeitaram a Alca e que tentam outro tipo de integração, não subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais”. Já o jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, conclui que a Veja é “um caso clássico de fascismo que nossa imprensa – apesar das mazelas – não merece exibir”.

Ninho tucano

O ódio da revista Veja contra o governo Lula e as esquerdas em geral têm vários motivos. O primeiro é o de classe. A Editora Abril, que faz parte do restrito clube das nove famílias que dominam a mídia no país, defende com unhas e dentes os mesquinhos interesses da poderosa burguesia – nacional e estrangeira. Ela não tolera a hipótese de um dia perder os seus privilégios de classe. Teme qualquer acúmulo de forças dos setores populares. Nunca engoliu a chegada ao Palácio do Planalto de um ex-operário, ex-sindicalista, ex-grevista. Como afirma o teólogo Leonardo Boff, é um problema de “cultura de classe”.

Não é para menos que ela sempre teve relações estreitas com o PSDB, que é o núcleo orgânico do capital rentista, e com o PFL, que representa a velha oligarquia conservadora. Emílio Carazzai, por exemplo, que hoje exerce a função de vice-presidente de Finanças do Grupo Abril, foi presidente da Caixa Econômica Federal no governo FHC. Outra tucana influente na família Civita, dona do Grupo Abril, é Claudia Costin, ministra de FHC responsável pela demissão de servidores públicos, ex-secretária de Cultura no governo de Geraldo Alckmin e atual vice-presidente da Fundação Victor Civita.

Afora os possíveis apoios “não contabilizados”, que só uma rigorosa auditoria da Justiça Eleitoral poderia provar, a Editora Abril doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a dois candidatos do PSDB. O deputado federal Alberto Goldman, hoje um vestal da ética, recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio Nunes, ex-ministro de FHC, foi agraciado com R$ 15,8 mil. Ela também depositou R$ 303 mil na conta da DNA Propaganda, a famosa empresa de Marcos Valério que inaugurou um ilícito esquema de financiamento eleitoral para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, depois utilizado pelo próprio PT.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ainda lembra que Alberto Goldman foi relator, no governo FHC, da Lei Geral de Telecomunicações, que permitiu investimentos externos na mídia. “A Abril possuía uma dívida líquida, em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento da Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril, beneficiando-se da lei relatada por Goldman”. Estes e outros episódios revelam as afinidades político-partidárias dos donos da revista e ajudam a entender a sua fúria.


GRIFO MEU: --> FUI ATÉ O SITE DO TSE E CONFIRMEI QUE O ALBERTO GOLDMAN, QUE SERÁ O VICE DO SERRA, RECEBEU DOAÇÃO DE CAMPANHA DA EDITÔRA ABRIL (REVISTA VEJA). Vejam abaixo:

21 ~ 39 de 39 Receitas do Candidato 4515 ALBERTO GOLDMAN
Fonte: SPCE 2002 ( SÃO PAULO ) 30/11/2002
Valor Total de Receitas do Candidato : 746.891,28
Nome CPF/CNPJ Data Valor Tipo
PORTO SEGURO CIA SEGUROS GERAIS 61198164000160 13/08/2002 10.000,00 cheque
EDITORA ABRIL S.A 02183757000193 14/08/2002 27.396,16 estimado
VEIRANO ADVOGADOS ASSOCIADOS 01795309000188 14/08/2002 250,00 cheque
BDF NÍVEA LTDA 46389383000132 18/08/2002 20.000,00 cheque
CONFARM ENGENHARIA S/C LTDA 04910604000126 19/08/2002 25.000,00 cheque
STAR ONE S/A 03964292000170 20/08/2002 200.000,00 cheque
UNIBANCO - UNIAO DE BANCOS BRASILEIROS S/A 33700394000140 20/08/2002 40.000,00 cheque
EDITORA ABRIL S/A 02183757000193 31/08/2002 7.482,82 estimado

Stanley


Interesses alienígenas

Mas as ligações da Veja são ainda mais sombrias. Hoje ela serve aos interesses das corporações dos EUA. A Capital International, terceiro maior gestor de fundos de investimentos desta potência imperialista, tem dois prepostos no Conselho de Administração do Grupo Abril – Willian Parker e Guilherme Lins. Em julho de 2004, esta agência de especulação financeira adquiriu 13,8% das ações da Abril, numa operação viabilizada pela emenda constitucional já citada, sancionada por FHC em 2002, que resultou na injeção de R$ 150 milhões na empresa. Com tamanho poder, a ingerência externa na linha editorial é inevitável!

A Editora Abril também têm vínculos com a Cisneros Group, holding controlada por Gustavo Cisneros, um dos principais mentores do frustrado golpe midiático contra o presidente Hugo Chávez, em abril de 2002. O inimigo declarado do líder venezuelano é proprietário de um império que congrega 75 empresas no setor da mídia, espalhadas pela América do Sul, EUA, Canadá, Espanha e Portugal. Segundo Gustavo Barreto, pesquisador da UFRJ, as primeiras parcerias da Abril com Cisneros datam de 1995 em torno das transmissões via satélites. O grupo também é sócio da DirecTV, que já teve presença acionária da Abril. Desde 2000, os dois grupos se tornaram sócios na empresa resultante da fusão entre AOL e Time Warner.

Ainda segundo Gustavo Barreto, “a Editora Abril possui relações com instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP Morgan – a mesma que calcula o chamado ‘risco-país’, índice que designa o risco que os investidores correm quando investem no Brasil. Em outras palavras, ela expressa a percepção do investidor estrangeiro sobre a capacidade deste país ‘honrar’ os seus compromissos. Estas e outras instituições financeiras de peso são os debenturistas – detentores das debêntures (títulos da dívida) – da Editora Abril e de seu principal produto jornalístico. Em suma, responsáveis pela reestruturação da editora que publica a revista com linha editorial fortemente pró-mercado e antimovimentos sociais”.

Pressão da sociedade

A indignada reação do presidente Lula contra mais uma leviandade desta revista talvez ajude a dinamizar a campanha, lançada no Fórum Social Brasileiro em 2003, sob o lema “Veja que mentira”. O impulso foi dado: “Isso é crime. Não posso comparar isso a jornalismo. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem a quantidade de mentiras que a Veja publica”, afirmou. Seria um bom momento para a imprensa sindical, com seus 7 milhões de exemplares mensais, engrossar a campanha. Também seria a oportunidade para que o cidadão ou a entidade ingresse com processos jurídicos contra a revista.

Por muito menos, a Justiça Eleitoral proibiu a circulação do jornal da CUT com denúncias contra Geraldo Alckmin, num nítido atentado à democracia. Porque não aprender as edições caluniosas e manipuladoras deste panfleto fascista. A batalha é dura, mas não é impossível. Como lembra José Arbex, autor do livro “O jornalismo canalha”, o MST já mostrou que isto é plausível, ao ganhar em primeira instância um processo contra a Veja, que em maio de 2000 trouxe na capa o título terrorista “A tática da baderna”.

Não dá mais para silenciar diante dos abusos da Editora Abril, que se sente acima do Estado de Direito, da democracia e da sociedade civil. A omissão é quase um atestado de culpa. O mesmo vale para muitos jornalistas que, por necessidade material ou puxa-saquismo, renegam a sua formação profissional e ética. Como afirma Renato Rovai, editor da revista Fórum, “esse jornalismo farsante e sangue-azul da Veja não atenta apenas contra os valores da democracia e da ética profissional... Ele expõe ao ridículo a imprensa enquanto instituição e o jornalismo como profissão. Os profissionais mais jovens até merecem desconto. Os mais experientes, calados, são cúmplices. Estão ajudando a desmoralizar a profissão”.

*Altamiro Borges, (Miro) é jornalista
Jornal Informante - http://www.informante.net/resources.php?catID=2&pergunta=1434#1434

Em Mato Grosso, imprensa esconde denúncia de Serys contra governador Maggi

28/09/2006 - 16h08

De Enock Cavalcanti/De Brasília

Jornalismo em xeque

Imprensa se cala diante de Maggi

***Meus amigos, meus inimigos: não gostei de ver o TRE de Mato Grosso mais preocupado em cortar tempo deste ou daquele candidato, na TV, do que investir pesado na fiscalização contra a compra de voto. Proibir “propaganda negativa” me parece um sofisma escabroso, um desserviço que os juízes eleitorais prestaram durante esta disputa. Nota zero para esses magistrados que agem como se nosso povo tivesse que se manter permanentemente tutelado. A censura que se viu desonra a Justiça Eleitoral à qual não cabe impedir que se faça juízo crítico sobre quem quer que seja. Eleição sem crítica, não dá!

*** Alguém me diz que o governador Maggi já definiu a bancada que pretende eleger para a Câmara: Rogério Silva, Pedro Henry, Eliene, Homero, Wellington e Bezerra. Cito os nomes na tola expectativa de que, sabendo disso, as urnas reajam e façam o infortúnio desses candidatos escalados pelo patrão Maggi para vencer.

*** Esperneio contra a censura do TRE e não posso deixar de estranhar também a autocensura adotada pela imprensa de Mato Grosso quanto à suspeita de que o governo Maggi possa ter favorecido uma empresa – a Fasa – Fornecedora de Autopeças Ltda, de propriedade do cunhado do governador, Pedro Torniolo, garantindo-lhe, com dispensa de licitação, o fornecimento de todas as peças consumidas pelas centenas de veículos da administração estadual. A senadora Serys repercutiu nota já divulgada pelo Circuito no debate promovido pela afiliada da Globo, dia 26. A noticia foi desconsiderada completamente pelo Diário de Cuiabá, por A Gazeta, pela Folha do Estado, pela própria TVCA, pelas tvs todas, pelas rádios, pelo site 24 Horas News, enfim, por todos aqueles veículos que abriram manchetes mis para alardear, semanas após semanas, o pretenso comprometimento de Serys com a corrupção dos sanguessugas – mas que parecem não admitir qualquer suspeita contra Maggi e seu governo. Curioso, não? Só a repórter Caterine Piccioli ousou escrever matéria detalhando a fala de Serys, levada ao ar pelo Olhar Direto, durante toda manhã de quinta. Só que, ao meio-dia do dia 27, a matéria da Caterine sumiu do ar, ninguém sabe, ninguém viu. Imagino que Marcos Coutinho, diretor do Olhar Direto, que sabe de tantas coisas, saiba também explicar esta história. Estranho, não? O caso foi levado à apreciação do Ministério Público.

*** Sim, o que se quer, no final das contas, é que nada seja censurado. Que tudo seja publicado, que tudo seja investigado, com a devida responsabilização de quem fizer denunciação caluniosa. Para isto, existem as leis, os tribunais. O que não pode continuar existindo é esse jeito tão equivocado (para dizer o mínimo) de se fazer imprensa e de se comandar a administração pública.

http://www.debrasilia.com/noticia_click.php?cod_noticia=5756

A VOLTA DE AVELAR, O PROCURADOR FAMOSO



28/09/2006 12:13h

Paulo Henrique Amorim

O procurador da República em Cuiabá (MT) Mário Lúcio Avelar, que trabalha nas investigações da máfia das ambulâncias e do “dossiê Serra”, é o mesmo que pediu a diligência da Polícia Federal na empresa Lunus, que pertencia à então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), e ao marido dela, Jorge Murad.

A PF apreendeu, no dia 1º de março de 2002, R$ 1 milhão em dinheiro vivo no cofre da Lunus, em São Luiz (MA). Mário Lúcio Avelar era procurador em Palmas, no Estado do Tocantins.

A divulgação pela mídia da foto do dinheiro acabou com a candidatura de Roseana Sarney à presidência da República, que liderava as pesquisas de opinião ao lado de Lula. José Serra estava em terceiro lugar nas pesquisas. Roseana e Murad afirmam que o dinheiro era doação para a campanha eleitoral.

O então diretor-geral da PF, Agílio Monteiro, filiado ao PSDB, e o delegado Paulo de Tarso Gomes, que comandou a operação na Lunus, confirmaram na época que a foto do dinheiro foi divulgada por Avelar.

Após a apreensão do dinheiro, os policiais federais enviaram um fax do escritório da Lunus para o então presidente Fernando Henrique Cardoso, no Palácio da Alvorada. A PF disse ter informado a FHC sobre a operação. No fax estaria escrito: "A operação foi bem-sucedida". FHC negou, ele afirmou que recebeu apenas “mandado de busca e apreensão”.

Roseana acusou a Polícia Federal de agir politicamente para beneficiar José Serra. O envolvimento dos tucanos no caso não foi provado.

Roseana e o marido foram acusados de diferentes crimes. No entanto, a Justiça Federal rejeitou o pedido de abertura da ação penal e Roseana foi absolvida de qualquer irregularidade no financiamento de campanha. Ela recebeu o dinheiro de volta porque os desembargadores da 2ª seção do Tribunal Regional Federal da 1º Região do Maranhão consideraram a busca da PF na Lunus ilegal e arbitrária.

Em 2003, a senadora Roseana Sarney moveu uma ação contra a União por danos morais. Ela alegou que sofreu acusações indevidas do Ministério Público Federal sobre os desvios de verbas da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia).

Em 2002, Mário Lúcio Avelar era procurador-chefe do Ministério Público no Tocantins e investigava desvio de verbas da Sudam.

Agora Mario Lucio Avelar trabalha na apuração dos crimes dos sanguessugas. E pediu a prisão dos envolvidos no chamado “dossiê Serra” e a PF não pode executá-las por causa da legislação eleitoral.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/392001-
392500/392059/392059_1.html

VALDIZETE ESTÁ COMO DOADOR NO SITE DO TSE MAS, SEM CPF E SEM O NOME DO BENEFICIÁRIO DA DOAÇÃO

Fui até o site do TSE e pesquisei em doadores da campanha de 2004, o nome do VALDIZETE MARTINS NOGUEIRA, o mesmo que é citado na revista IstoÉ e na matéria da Folha abaixo, e curiosamente, SOMENTE CONSTA O NOME DE VALDIZETE MARTINS NOGUEIRA, SEM CPF E SEM O NOME DO BENEFICIÁRIO, ISTO É, O NOME E NOME DO PARTIDO DO POLÍTICO PARA O QUAL O VALDIZETE TERIA FEITO A DOAÇÃO. MUITO ESTRANHO.

Mais curioso ainda, me lembra que semana passada, eu tinha começado a fazer as mesmas pesquisas nas campanhas de 2002. Hoje, quando voltei para continuar a pesquisa, as campanhas de 2002 foram retiradas.


20/09/2006 - 08h57

Ex-prefeito de Jaciara admite ter recebido dinheiro de empresário de Piracicaba

MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas


O ex-prefeito de Jaciara (MT) Valdizete Martins Nogueira (PPS) admitiu ontem que recebeu uma quantia em dinheiro do empresário de Piracicaba Abel Pereira, mas não soube precisar ao certo o valor recebido e data do depósito.

O prefeito deixou em aberto dois motivos para receber o pagamento: o dinheiro foi pago porque ele intermediou a venda de uma fazenda de 1.100 hectares negociada por US$ 1,5 milhão ou pode ter sido "uma ajuda de campanha" dos Vedoin, donos da Planam, que ele diz ter conhecido no Congresso.

O ex-prefeito foi apontado pelos Vedoin em entrevista à revista "IstoÉ" como receptor de um depósito de R$ 7.000 na agência do Banco do Brasil, em Jaciara, a pedido de Pereira.

O empresário de Piracicaba foi apontado pelos Vedoin como "operador" dentro do Ministério da Saúde no esquema dos sanguessugas após Barjas Negri (PSDB) --atual prefeito de Piracicaba-- ter assumido o ministério no lugar de José Serra (PSDB), em 2002.

Negri era secretário-executivo de Serra no ministério e considerado o seu braço direito.

A família de Pereira possui empresas na área de construção civil e pavimentação em Piracicaba que doaram R$ 45 mil para a campanha de Negri prefeito, em 2004. As empresas também venceram licitações na cidade para realizar obras.

O ex-prefeito de Jaciara admitiu ser amigo de Pereira e que conheceu os Vedoin entre 2001 e 2002, quando administrava a cidade (que fica a 143 km de Cuiabá).

"Quando eu mexi com o negócio da fazenda, o Abel não queria mexer com corretora e ele pediu para eu mexer como empresário. Aí eu quebrei minha camionete dentro da fazenda dele. Ele mandou arrumar e me ajudou. Não lembro quanto, mas foi mais de R$ 7.000. (...) Eu recebi uma grana do Abel", disse.

O ex-prefeito de Jaciara já teve a prisão decretada pela Justiça no ano passado acusado de desvio de verbas, mas conseguiu uma habeas corpus.

O advogado de Pereira, Sérgio Pannuzio, confirmou ontem que o ex-prefeito intermediou a negociação da fazenda em Jaciara, mas não soube precisar a data e os valores pagos a ele. Pereira negou as acusações feitas contra ele pelos Vedoin.

Em depoimento à Justiça Federal de Mato Grosso neste ano, o sócio da Planam Ronildo Pereira disse que o ex-prefeito de Jaciara recebeu comissão "no valor de 5% sobre a licitação" de ambulâncias.

O ex-prefeito negou ter participado do esquema dos sanguessugas. Ele disse que não sabia que os Vedoin superfaturavam os preços em parceria com deputados. "A gente monta os projetos, mas quem aprova não é a prefeitura nem o parlamentar, é o Ministério da Saúde."

Ele confirmou ainda possuir conta na agência 3325-1, do Banco do Brasil, em Jaciara, como apontou os Vedoin.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u83428.shtml

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