quarta-feira, outubro 11, 2006

Trevisan reafirma acusações contra Abel Pereira e Valdebran Padilha

11/10/2006 às 21:20

ABr

Em depoimento prestado hoje à Justiça Federal de Mato Grosso, o sócio-proprietário da Planam, empresa que centralizava a máfia das ambulâncias, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sustentou acusações feitas contra o empresário Abel Pereira.

Segundo o procurador Mário Lúcio Avelar, Trevisan reafirmou que Pereira era o intermediador, no Ministério da Saúde, para a liberação de emendas de interesse da máfia das ambulâncias, que desviava dinheiro público destinado à compra de unidades móveis de saúde durante a gestão do tucano Barjas Negri – atual prefeito de Piracicaba (SP), cidade de Pereira.

Ouvido pelo juiz da 2ª Vara Federal, Jeferson Schneider, Luiz Antonio também voltou a responsabilizar o empreiteiro e lobista filiado ao PT de Mato Grosso, Valdebran Padilha, pela elaboração e negociação do “dossiê antitucano” que supostamente envolveria José Serra (eleito governador de São Paulo) e o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin com o esquema chefiado por Trevisan e seu pai, Darci Vedoin.

Em depoimento à Polícia Federal, Luiz Antonio já afirmou que Padilha assumiu a responsabilidade pela venda do dossiê para sanar dívidas provenientes de propinas relacionadas ao esquema. No mesmo depoimento, o empresário afirmou que subornara o deputado Lino Rossi (PP) para apresentação de emendas ao Orçamento da União destinadas a obras que seriam executadas pelas empresas de Padilha.

Da Redação / CP

http://www.olhardireto.com.br/noticias/noticia.asp?cod=13411

11/10/2006 - 22h05

MPF acusa prefeito de Linhares de envolvimento com máfia sanguessuga

EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha


O Ministério Público Federal no Espírito Santo ofereceu ontem à Justiça denúncia por improbidade administrativa contra o prefeito de Linhares, José Carlos Elias (PTB), e contra o ex-deputado federal José Carlos da Fonseca Júnior (PFL), acusados de participação na máfia dos sanguessugas.

A promotora Luciana Loureiro Oliveira sustenta que eles se beneficiaram com o desvio de dinheiro público a título de "comissão" pela apresentação de emendas parlamentares para a compra de ambulâncias.

Ela afirmou que documentos apreendidos na Planam, empresa pivô do esquema, e depoimentos de pessoas envolvidas no escândalo permitem confirmar que Elias ficou com R$ 140 mil e Fonseca Júnior com R$ 80 mil.

Os dois estão na relação de investigados pela CPI dos Sanguessugas. Fonseca Júnior já havia sido citado numa denúncia do Ministério Público Federal em Mato Grosso e tem interrogatório em Brasília marcado para o próximo dia 23.
As supostas irregularidades teriam ocorrido em 2002 e 2003, quando os dois acusados eram deputados federais.

Além do ressarcimento do que diz ter sido desviado, a Promotoria pede multa correspondente ao triplo do valor do que cada um teria recebido e a cassação dos direitos políticos deles por dez anos.

Outro lado

O ex-deputado Fonseca Júnior negou ter conhecido ou negociado com a família Vedoin, dona da Planam, e confirmou ter apresentando emenda parlamentar para a compra de ambulância em 2002, que segundo ele foi atendida no ano seguinte, quando não era mais candidato.

"Eu não tenho idéia disso [a nova denúncia]. O que eu sei é que eu fui citado pelo Ministério Público numa denúncia lá em Cuiabá, num processo ao qual eu não tive acesso e que espero ter nos próximos dias para apresentar a minha defesa. Ela [a defesa] tem por base, sobretudo, o simples fato de que o meu pecado foi ter feito emendas nessa área de saúde", declarou Fonseca Júnior.

Da mesma forma, o prefeito de Linhares negou participação no esquema e confirmou ter apresentado emendas para a compra de "unidades móveis de saúde" na época quando foi deputado federal.

"Eu estou aguardando, estou tranqüilo. Eu quero que a Justiça apure mesmo, vou dar a minha versão, apresentar minhas provas e depois tomar as medidas cabíveis", declarou Elias. "Eu apresentei as emendas para os municípios. Tanto é que eu tenho aqui documentação mandada por prefeitos afirmando que nada foi comprado com eles [a Planam]."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85092.shtml

Freud acusa Gabeira de quebra ilegal de sigilo bancário

Publicada em 11/10/2006 às 16h06m

O Globo

SÃO PAULO - O ex-assessor da presidência Freud Godoy acusou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPI das Sanguessugas, de quebra ilegal de sigilo bancário. Em nota divulgada nesta quarta-feira, Freud e seu advogado, Augusto de Arruda Botelho, dizem que vão interpelar Gabeira junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), e pedem a instauração de inquérito pela Polícia Federal para averiguar as declarações de Gabeira publicadas na edição desta quarta do jornal "O Estado de S. Paulo". Na reportagem, Gabeira diz que a CPI vai apurar um suposto depósito de R$ 396 mil feito pelo investidor Naji Nahas na conta de Freud. O ex-assessor nega que tenha recebido o depósito e questiona a origem da informação.

"Pelo que se denota da matéria, houve quebra ilegal de sigilo bancário. Não há qualquer decisão judicial autorizando a divulgação ou acesso aos dados bancários seja de Freud, seja da empresa Caso (pertencente à mulher dele). Cabe ao deputado, fonte da matéria, explicar onde obteve essa falsa informação", diz a nota, na qual Freud informa que vai enviar ofício à CPI com os extratos de suas contas correntes.

Gabeira negou que tenha acusado Freud de receber dinheiro de Nahas. Segundo ele, a informação sobre o suposto depósito foi apresentada pelo jornal.

- O que eu disse é que existe uma pista que deve ser investigada. Isso não significa que ele seja culpado. Agora, se quiser interpelar, que interpele - afirmou o deputado.

Gabeira informou que vai pedir à CPI a quebra dos sigilos de três contas bancárias pertencentes à Caso.

- Esta é a questão mais importante agora. O Banco Alpha (que teria feito o depósito) é ligado ao Nahas e também tem ligações com a Telecom Itália. Temos que ver isso - disse o deputado.

Nesta terça-feira, o policial federal aposentado Gedimar Passos isentou Freud de envolvimento na compra do dossiê contra candidatos tucanos . De acordo com a defesa apresentada por seus advogados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gedimar só citou o nome do ex-assessor da Presidência diante da promessa de liberdade feita pelo delegado da Polícia Federal Edmílson Bruno durante o interrogatório. Freud e Gedimar também já haviam trabalhado juntos. O delegado é o mesmo que fez as fotos do dinheiro do dossiê e as divulgou. Por isso, ele responde a inquérito e sindicância na PF.

Na segunda-feira, em defesa apresentada ao TSE, Freud já havia negado seu envolvimento no caso do dossiê, tendo confirmado apenas os contatos telefônicos com Gedimar.

De acordo com a PF, qualquer irregularidade que Edmílson Bruno tenha cometido será apurada e que Gedimar poderia ter retificado a declaração em relação a Freud quando foi ouvido por outro delegado, mas decidiu ficar em silêncio.

Nesta terça-feira, a justiça federal do Mato Grosso autorizou a quebra de sigilo de 650 linhas referentes a contatos telefônicos mantidos por Gedimar, Freud, Valdebran Padilha, Jorge Lorenzetti, Oswaldo Bargas, Hamilton Lacerda, Expedito Veloso, petistas acusados no caso do dossiê. Segundo a PF, o objetivo é investigar as chamadas telefônicas que eles possam ter feito entre si. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Diógenes Curado, "a quebra foi autorizada pela Justiça, mas ainda não está com a Polícia".

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/11/286061717.asp

Datafolha rebate críticas de Alckmin sobre pesquisa

Publicada em 11/10/2006 às 20h54m

Plínio Teodoro - especial para O Globo Online / CBN

SÃO PAULO - O diretor-geral do Instituto Datafolha, Mauro Paulino, rebateu nesta quarta-feira as críticas do candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, aos resultados da última pesquisa que indica que a vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou. Segundo ele, Alckmin agiu como qualquer candidato que aparece em desvantagens nas pesquisas eleitorais.

O diretor do Datafolha ressaltou que a metodologia de fluxo, que ouve as pessoas nas ruas, comprovadamente atinge os mesmos resultados das pesquisas domiciliares, que ouve os eleitores em suas casas. Segundo Paulino, a metodologia está sendo cada vez mais utilizada como alternativa aos problemas de acesso aos domicílios que os pesquisadores encontram, tanto em edifícios residenciais como em favelas, nos grandes centros urbanos. O tucano criticara este método.

- Isto é tricologia de campanha. Alckmin está agindo como qualquer candidato age quando vai mal nas pesquisas. Será que ele considera errada as pesquisas divulgadas no primeiro turno que mostram a aprovação do governo dele? - provocou Paulino.

Alckmin afirmou nesta quarta-feira que os institutos de pesquisa "erraram uma barbaridade nestas eleições". Segundo levantamento do Datafolha, Lula oscilou de 50% para 51% das intenções de voto. Já Alckmin caiu de 43% para 40%. A diferença entre os dois subiu de 7 para 11 pontos percentuais. Foi o primeiro levantamento depois do debate na TV Bandeirantes, no domingo.

Alckmin disse que os institutos de pesquisa merecem respeito, mas é preciso esperar um pouco para saber qual é a tendência, ou seja, qual é a curva de cada um dos candidatos. O tucano disse ainda que manterá o estilo 'Mike Tyson' do primeiro debate com o presidente. Para alfinetar Lula, o candidato do PSDB disse que não gosta de gente que não fala a verdade e 'joga amigos na fogueira para salvar a pele'.

Ainda sobre os institutos de pesquisas, o candidato do PSDB afirmou que é preciso saber quem errou menos.

Sempre gostei de estatísticas, mas como erraram nestas eleições

- Sempre gostei de estatísticas, mas como erraram nestas eleições. Podemos escolher quem errou menos - disse o candidato, que participou nesta manhã de uma entrevista na Rádio Bandeirantes.

Na saída da Rádio Bandeirantes, Alckmin afirmou que não consta em seu programa de governo o corte de 3,4% do PIB em gastos orçamentários. A proposta foi feita pelo seu assessor econômico Yoshiaki Nakano, que foi posteriormente desautorizado pelo candidato.

Segundo ele, o corte de gastos públicos em sua gestão, caso seja eleito, se dará no combate à corrupção e ao desperdício do dinheiro público e em um novo sistema de gestão semelhante à compra eletrônica, implantada por ele quando governador do estado de São Paulo. Alckmin voltou a criticar a política fiscal de governo de Lula e afirmou que o presidente não reduz a taxa Selic porque a política fiscal é ruim.

Em relação a temas polêmicos, como a união civil entre homossexuais e o aborto, Alckmin falou que "a união civil entre homossexuais não é casamento, é contrato".

- Sou a favor (união de homossexuais). Mas sou contra o aborto - disse.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/11/286070486.asp

Nem o "Datafolha" consegue esconder

LAERTE BRAGA

A não ser que seja um golpe, parte de uma trama e esteja em curso outra "operação dossiê", a pesquisa do Instituto Datafolha (FIESP, Folha de São Paulo, Daslu, Globo) revela que a válvula "seja homem uma vez na vida" não funcionou para o candidato Geraldo Alckmin. Lula abriu vantagem de onze pontos percentuais sobre Geraldo, o mentiroso.

Os operadores do boneco paulista vão ter que repensar o esquema para o próximo debate, tentar desenvolver um novo tipo de válvula, já que no caso dele, levando em conta que é um sobrevivente da inquisição, esquema OPUS DEI, é impossível chegar à era do chip.

Andar ereto para Geraldo Alckmin já é um exercício que consome milhares de válvulas por dia. É tanta corrupção e podridão ao seu redor que o cheiro fétido da amoralidade tucana já nem é sentido mais por seus pares. É parte do ambiente. O povo, no entanto, sente, percebe.

O médico Joseph Mengele, hoje travestido de Jorge Bornhausen, presidente do PFL (Partido da Frente Liberal), em entrevista divulgada em todo o País minimizou com seu estilho herr Hitler a adesão da candidata de seu partido ao governo do Maranhão, Roseana Sarney: "a eleição no Maranhão não tem importância".

Para esse tipo de gente o Nordeste, o Norte e as áreas pobres e miseráveis do Brasil não contam. Não são gente. Foi por isso que disse essa sandice. Está acostumado com as elites européias/arianas de Santa Catarina, sua base eleitoral. Associou-se à elite "texana" de São Paulo, que acha que botas e esporas são fundamentais para o povo "reconhecer seu lugar".

O estilo macho man de Alckmin no debate não conseguiu enganar o eleitor. O cara fez um esforço tremendo para parecer uma coisa sendo outra complemente diferente: um banana. Um boneco conduzido e dirigido por FHC, ACM, siglas/nomes que, na política nacional, significam corrupção, presunção, autoritarismo.

Qualquer leigo em economia entende que quando o dito cujo fala em cortar gastos públicos está falando em cortar no social como fez o tucano/bandido (bandido/tucano, tudo a mesma coisa) FHC em seus oito anos. Ou que quando nega a privatização do Banco do Brasil está mentindo. Sua cara de pastel não esconde. O governo tucano/bandido só fez privatizar.

Pegar e vender o Brasil em fatias que renderam o dinheiro suficiente para comprar a reeleição de Fernando Henrique, enriquecer Mendonça de Barros e seus filhinhos queridos (o dito é assessor de Alckmin e defendeu, domingo, dia 8, em entrevista a vários jornais, a privatização da PETROBRAS).

A pesquisa Datafolha não significa que a eleição esteja ganha por Lula. Pelo contrário mais que nunca vai ser preciso estar atento aos golpes que a mídia desfere segundo os interesses das elites paulistas que governam o Brasil. Deve servir como sinal de alerta.

E, a propósito, os tucanos agora não querem nem ouvir falar em dossiê. A farsa está sendo desmontada e se o tal dossiê aparecer Serra, Barjas Negri, FHC (era o presidente, será que não sabia?) não vão ter onde meter a cara suja de tanta lama. Um detalhe final. Tudo indica que na terça-feira, entre 14 e 16 horas o candidato bandido/tucano, tucano/bandido, foi retirado às pressas de circulação para uns reajustes nas válvulas, uns apertos, até mesmo trocas de emergência.

Seu assessor econômico Yoshiaki Nakano, com a sensibilidade de elefante em loja de louças, disse que vão ser feitos cortes no orçamento sim. O que vale dizer, cortes no programa Bolsa Escola, por exemplo. Aí o candidato engasgou, tossiu, tropeçou, caiu e foi preciso um reparo de emergência para que pudesse voltar e "desmentir". O assessor esqueceu que em campanha eleitoral é preciso mentir, ainda mais sendo tucano.

São os problemas de se lançar um boneco como candidato. Já dona Lu/Barbie nem está aí. Continua experimentando os quatrocentos vestidos que ganhou para doar aos pobres e estão no seu "pobre" guarda-roupa.

http://www.informante.net/resources.php?catID=2&pergunta=3532#Cena_1

10/10/2006 12:01h

NOVA YORK VAI ADOTAR O BOLSA-FAMÍLIA

Paulo Henrique Amorim

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é um dos homens mais ricos do mundo. Ele fez a fortuna com um produto que ajuda as pessoas a ficarem ricas: é o serviço de informações econômicas que leva seu nome, “Bloomberg”. Ele se elegeu prefeito da cidade duas vezes, sem usar dinheiro público – torrou o próprio (clique aqui para ouvir).

Não há nada mais capitalista que Bloomberg.

Bloomberg, porém, é daqueles capitalistas espertos. Muito espertos. Que sabem que se o sistema capitalista for bom só para os ricos vai pro brejo.

Ele está preocupado com o número muito grande de pobres em Nova York. Por isso, resolveu fazer o quê?

Aplicar o “bolsa-família” em Nova York.

Segundo o colunista Bob Herbert, do New York Times, onde li a informação, a beleza do “bolsa-família” é que ele tem condicionalidades: a mãe só recebe o dinheiro se a criança for à escola e se submeter a tratamento médico.

Fiquei abismado com a informação: mas, não tem gente no Brasil que diz que o “bolsa-família” é o atraso, que não tem “saída”: quem entra nele não sai mais; que é anti-capitalista, porque é “assistencialista”?

O Michael Bloomberg, positivamente, não tem nada a aprender com os “capitalistas” brasileiros.

Ainda bem que Geraldo Alckmin disse e repetiu que não vai acabar com o “bolsa-família”, se for eleito.

Não pretende fazer como um governador do Rio, Moreira Franco, que se elegeu porque disse, entre outras coisas, que ia continuar com o Brizolão. E fez tudo para acabar.

Hoje, Moreira Franco é um político que tem a mesma propriedade do Jorge Bornhausen: faltam-lhe votos.

E todos os candidatos a governador do Rio, em 2006, no debate promovido pela TV Record, elogiaram o Brizolão...

Quem sabe o Bloomberg faz um Brizolão no Harlem?

Paulo Henrique Amorim, de Nova York, para o Conversa Afiada

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/394001-394500/394114/394114_1.html

Quarta-feira 11 de Outubro, 2006 12:49 GMT

TSE determina que Veja retire outdoors com imagem de Alckmin

Por Maurício Savarese

SÃO PAULO (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a revista Veja retire das ruas os outdoors com a capa da edição desta semana, que dá destaque ao candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, informou a assessoria de imprensa do tribunal.

A decisão foi proferida na noite de terça-feira pelo plenário do TSE, que acolheu um pedido da coligação do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A revista terá de remover a publicidade no período de 24 horas após a notificação judicial.

Segundo o ministro Ari Pargendlero, relator da ação movida pela campanha do presidente Lula, a Veja pode não ter tido a intenção de fazer propaganda de Alckmin, mas "a exposição da capa que traz o candidato à Presidência da República implica na mesma situação vedada pela legislação eleitoral".

As regras, bem mais rígidas nestas eleições, proíbem o uso de grandes outdoors em favor de candidatos.

O voto de Pargendler foi acompanhado pelos ministros Caputo Bastos, Gerardo Grossi, Cezar Peluso e José Delgado. A exceção foi o ministro Carlos Ayres Britto, para quem a revista "tratou os candidatos isonomicamente", uma vez que Lula também apareceu em outdoors da Veja quando uma capa foi dedicada a ele.

© Reuters 2006. All Rights Reserved.

http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=domesticNews&storyID=2006-10-11T154701Z_01_N11209214_RTRIDST_0_BRASIL-BRELEICAO-OUTDOOR-ALCKMIN-POL.XML

Terça, 10 de outubro de 2006, 07h53

Equipe de J.Wagner suspeita de sumiço de dados

Bob Fernandes

Alerta na equipe do novo governador da Bahia, Jacques Wagner. São inúmeras, e preocupantes, as informações sobre as operações "Apagão" e "Base Legal".

Entenda-se, primeiro, a "Apagão".

Não se trata de um problema energético, mas sim do apagar de pegadas. Há duas alas majoritárias no governo da Bahia. A dos "carlistas", ligada ao senador Antônio Carlos Magalhães - governador por três vezes, duas de forma indireta -, e a dos "soutistas", do governador Paulo Souto - eleito duas vezes. Setores do governo estão sob influência de um ou de outro.

Em porções da Secretaria da Fazenda, da Bahiatursa, responsável pelo turismo, da Ebal, empresa de alimentos, da Embasa, empresa de águas e saneamento, e da Conder, que cuida de questões urbanísticas, é acelerado o ritmo do desfazer-se de rastros, segundo informações que chegam à equipe de Jacques Wagner. E estas são apenas algumas das empresas públicas sob suspeita.

Operação "Em busca da Base Legal". Em resumo, trata-se do que fazer diante do fato consumado. E inesperadíssimo. Como a vitória do governo era dada como certa, foram inúmeros os acertos feitos apenas no fio do bigode, na linha "faça que depois a gente acerta". Isso, em especial, na área da empreitagem. O que se busca desesperadamente agora, até menos do que o recebimento futuro, é... "a base legal".

Ressalte-se que nem toda a máquina do Estado tem se portado dessa forma.

Eduardo Santos, amigo pessoal de longa data do governador Souto, é Secretário do Trabalho, Assistência Social e Esportes. Conhecido o resultado, e a derrota de Paulo Souto nas urnas, Eduardo Santos reuniu a cúpula da Secretaria e, em poucas palavras, ordenou:

- Tenham serenidade e respeitem o resultado das eleições. Evitem novos gastos, pendências e atos que comprometam o orçamento do próximo ano. Tenham total transparência e não escondam nada da equipe de transição do governador eleito...

Terra Magazine

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1182343-EI6578,00.html

Quarta, 11 de outubro de 2006, 02h49

Avião foi vendido depois do fim da gestão Alckmin

Karen Cunsolo

Ao referir-se ao avião presidencial no debate de domingo na TV Bandeirantes como "Aerolula", o candidato do PSDB Geraldo Alckmin informou que vendera os dois aviões que pertenciam ao governo do estado de São Paulo e doara os helicópteros para a Polícia. Alckmin disse ainda que, se eleito presidente, venderia o "Aerolula para construir cinco hospitais".

» Leia mais: Lula sobe, e agora está a 12 pontos de Geraldo Alckmin no Datafolha

Informações oficiais do atual governo de São Paulo, repassadas na noite de ontem a Terra Magazine, dão conta de que o estado de fato vendeu os dois aviões, mas um deles foi vendido quando Alckmin já nem era o governador. A primeira aeronave da qual o governo se desfez foi o PT-LER, leiloada em março de 2005 - quatro anos depois que Alckmin assumiu o governo do estado - por R$ 1,1 milhão. O outro, um jato PP-LHB, foi leiloado em 29 de junho último, três meses, portanto, depois de o tucano ter se licenciado do governo para lançar-se candidato à Presidência. A aeronave foi, como se percebe, vendida já na gestão Cláudio Lembo.

O governo do estado tinha ainda três helicópteros, e dois deles foram "doados", na palavra do candidato tucano: um para a Polícia Civil em 2001, e outro, patrimônio da Dersa, para a Polícia Militar em 2005. O terceiro está em manutenção e volta a voar em dezembro. Considerando que Polícia Civil e Polícia Militar são órgãos estaduais, nenhum desses helicópteros jamais deixou de pertencer ao governo.

Segundo a Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo, os dois aviões não foram leiloados antes "por falta de oferta". A assessoria afirma ainda que o candidato tucano usou o PP-LHB por toda a sua gestão, mas que tinha a "intenção de vendê-lo" desde ter assumido o governo, em janeiro de 2001.

O governador Lembo utiliza agora, já que não há mais aviões, os helicópteros da polícia quando precisa viajar. Não necessariamente os que foram doados, mas qualquer um que esteja disponível, informa a assessoria.

A coligação do candidato Lula à Presidência divulgou, na noite desta terça-feira, nota em que afirma ter Alckmin gasto "um Aerolula" em transportes durante o seu governo. Leia trechos da nota:

O candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, gastou R$ 130 milhões com passagens aéreas e aluguel de veículos e aeronaves entre 2001 e 2005, quando governou o Estado de São Paulo.

(...) O contrato de aquisição da aeronave (o "Aerolula"), assinado em 9 de fevereiro de 2004, contempla, além da aeronave, peças de reposição, equipamentos de apoio no solo, publicações técnicas, treinamento operacional e de manutenção e a assistência técnica, perfazendo o total de US$ 56,7 milhões, ou R$ 122 milhões ao câmbio de hoje. O Airbus pertence à FAB e não à Presidência da República.

E aí começa a troca de acusações numéricas. Segundo a assessoria do governo do estado de São Paulo, esses R$ 130 milhões, divulgados pelo Sistema de Gerenciamento de Execução Orçamentária (Sigeo), é um valor incorreto. Já que incluiriam, além de gastos da comitiva, todos os custos de transporte do governo, que incluem "traslado de alunos, internos da Febem, diárias de trabalho de servidores públicos quando em viagem, locação de veículos para transferência de presidiários e outros".

Alckmin e sua equipe teriam gasto, na verdade, R$ 10,9 milhões com viagens e manutenção de aeronaves, além de R$ 130 mil em passagens. O restante, portanto, é o que o governo gastou com transporte operacional. Os dados são do período de 2001 a 2005, e não estão corrigidos pela inflação.

Terra Magazine

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1184546-EI6578,00.html

11/10/2006 12:04h

ALCKMIN É A FAVOR DA PRIVATIZAÇÃO

Paulo Henrique Amorim


Em 1996, Mário Covas, governador de São Paulo, nomeou o vice, Geraldo Alckmin, coordenador das privatizações. Alckmin coordenou o PED (Programa Estadual de Desestatização).


Alckmin e o PED de Covas fizeram o seguinte, nessa área (clique aqui para ouvir):

Empresas vendidas


- Empresas de saneamento Canoas I e II

- Estação de tratamento de água em Cajamar

- CPFL

- Eletropaulo/AES

- Comgás

- CESP Paranapanema

- CESP Tietê


Rodovias privatizadas


- Anhanguera

- Bandeirantes

- Imigrantes

- Anchieta

- Raposo Tavares

- Castelo Branco

- Região de Ribeirão Preto

- Região de Batatais

- Região de São João da Boa Vista

- Região de Bebedouro

- Região de Araraquara

- Região de Jaú

- Região de Itapetininga

- Região de Itapira

- Região de Itú


Transferidas para a União


- Fepasa

- Ceagesp

- Banespa (foi transferido para a União por R$ 2 bilhões e depois vendido pela União por R$ 7 bilhões)


Alienação de participação


- Sabesp

- Elektro

- Eletropaulo


Já governador, Alckmin privatizou:

- CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica)

- Nossa Caixa

- Subsidiárias da Nossa Caixa

- Linha 4 do Metrô (que já teve os envelopes da licitação abertos, mas a empresa não pode ser contratada por causa de uma ação judicial do sindicato dos metroviários, que tentam impedir a venda da linha 4)

- E já falou da possibilidade de privatizar o chamado “corredor norte de exportações”, composto pelas rodovias Dom Pedro, Carvalho Pinto, Ayrton Senna, Tamoios e pelo Porto de São Sebastião.


Alckmin é a favor da privatização. Vem de uma tradição (FHC e Covas) privatizante e não tem do que se envergonhar.


O eleitor de São Paulo provavelmente apoiaria, de novo, o que Covas e Alckmin fizeram no campo das privatizações, especialmente das rodovias. É um prazer andar numa estrada privatizada de São Paulo e um perigo ter que andar em estradas federais não privatizadas.

Por que Alckmin não anuncia aprofundar a privatização dos Correios, arena da mais grossa corrupção? Os Correios já são em boa parte privatizados, ou enfrentam a concorrência de empresas privatizadas, para o bem do usuário.

Em 1968, no tempo em que os bichos falavam, fui como correspondente da Veja cobrir a convenção do Partido Republicano em Miami. Um candidato razoavelmente obscuro, Ronald Reagan, propôs a privatização dos Correios. (O que demonstra que, na verdade, ele precede Margaret Thatcher, e não o contrário).

O notável economista (democrata) John Kenneth Galbraith deu uma entrevista em que anunciou: vou morar em Zâmbia, se Reagan privatizar os Correios.

Reagan perdeu. O escolhido foi Richard Nixon. Nixon ganhou e depois caiu.

Reagan se elegeu duas vezes. Não precisava mais defender a privatização. As pessoas já sabiam o que ele pensava. E foi o presidente americano mais popular.


Não adianta o Senador Arthur Virgilio subir à tribuna cem vezes para dizer que Alckmin é contra as privatizações.

Alckmin (como Reagan, Covas e FHC) é a favor.

Paulo Henrique Amorim, de Nova York, para o Conversa Afiada.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/394001-394500/394311/394311_1.html

Hoje mesmo na Folha tem uma notinha, escondidíssima lá pra página A6 ou A8, sobre um direito de resposta ganho pela candidatura Alckmin contra o Correio Braziliense.

Sabe porquê? Porque o jornal teve a "audácia" de publicar uma matéria revelando a gastança do governador com passagens aéreas e fretamento de jatos, dois dias depois da proposta "fenomenal" de vender o AeroLula pra construir 5 hospitais.

Detalhe: a matéria em nenhum momento chamou Alckmin de nada, apenas revelou números.

Leia aqui. Para assinantes da Folha.


TSE dá direito de resposta a tucano contra jornal

O TSE tucano concedeu direito de resposta ao candidato do PSDB Geraldo Alckmin contra o jornal "Correio Braziliense" em razão de reportagem publicada em 29 de setembro, sob o título "A gastança do Aeroalckmin". Por 4 votos contra 3, os ministros consideraram que a reportagem foi ofensiva ao tucano. O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, decidiu o julgamento com um voto de desempate.Tinha que ser ele!

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com

Grifo meu: Veja abaixo:

MAIS DE 600%

PT acusa Alckmin de aumentar despesa oficial em 622%

Gilberto Nascimento
Do Correio Braziliense


07h57 - Enquanto esteve à frente do Palácio dos Bandeirantes, entre 2001 e 2005, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, aumentou os gastos do governo paulista com locação de carros e aeronaves em 622%, segundo dados levantados pelo PT. O período maior de crescimento foi registrado em 2005, especialmente com o fretamento de aviões, afirma o deputado Enio Tatto, líder do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Naquele momento, Alckmin iniciou a disputa interna com o então prefeito paulistano, José Serra, para a escolha do candidato tucano ao Palácio do Planalto. Entre 2004 e 2005, a elevação teria sido de 53%. Em 2001, Alckmin gastou R$ 5,3 milhões com aviões e carros em viagens. Em 2005, esse valor subiu para R$ 39 milhões. O total gasto, em cinco anos, foi de R$ 90 milhões. A assessoria do candidato Alckmin informou que o Palácio dos Bandeirantes é que se manifestaria a respeito. O governo contestou as informações do PT (leia quadro).

Os números sobre a elevação estão no Sistema de Gerenciamento de Execução Orçamentária do Estado de São Paulo (Sigeo) e foram divulgados pela liderança do PT na Assembléia Legislativa. Além da verba já disponível para esse fim, um assessor especial do governador, José Eduardo de Barros Poyares, lotado na Casa Civil – que é encarregada de cuidar dos gastos do titular do Palácio dos Bandeirantes -, recebeu um montante de verba de representação, no mesmo período, que causou estranheza aos petistas (leia acima).

Com esses dados em mãos, o deputado Enio Tatto vai encaminhar um requerimento ao governo do Estado solicitando informações e o detalhamento dos gastos. Tatto quer saber para quais locais Alckmin viajou, principalmente em 2005. Desde o ano passado, na verdade, o PT já havia solicitado esses esclarecimentos, mas não obteve resposta, de acordo com o deputado. “Esses gastos desmascaram a imagem do administrador, mostra que é pura balela”, critica Tatto. “O ex-governador usava recursos públicos para se auto-promover e para se viabilizar na disputa interna como candidato à Presidência”, acusou o líder petista.

Viagens pessoais

No levantamento petista, o gasto total com carros e aeronaves se refere às várias áreas do governo, e não somente a viagens pessoais do ex-governador paulista. Na Secretaria de Educação do Estado, por exemplo, foram gastos R$ 2 milhões, com dispensa de licitação. Isso representa quase 50% do total no setor. Na Secretaria de Cultura, 57% do total dos gastos com aeronaves (correspondente a R$ 182 mil) também teriam sido efetuados sem licitação. Na Secretaria de Ciência e Tecnologia, mais R$ 199 mil do item outras despesas de transporte foram consumidos sem licitação.

Somente com passagens aéreas, os gastos do governo pularam de R$ 4,9 milhões, em 2001; para R$ 10,2 milhões, em 2005. O aumento, de acordo com o levantamento do PT, foi de 108%.

http://www.correioweb.com.br/hotsites/eleicoes2006/noticias.htm?ultima=2683869


Mais sobre o Alckmin e seu envonvimento e preocupações com aeronaves.

Alckmin vai gastar seis vezes mais que Lula com despesas com transporte aéreo.

Para esclarecer, o novo avião presidencial deve economizar US$ 5,2 milhões ao ano.

Batizado de Santos Dumont e apelidado de AeroLula, segundo o comando da Aeronáutica, a hora de vôo do Santos Dumont custa US$ 2.100 enquanto os fretamentos custam aproximadamente US$12,04 mil por hora de vôo. Portanto o Gerente vai gastar seis vezes o que Lula gasta, em 11 anos, os valores economizados equivaleriam ao preço do novo avião.

O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) custou US$ 56,7 milhões aos cofres públicos. Além disso, o governo pagará R$ 15,4 milhões por um contrato de manutenção do avião com a TAM válido por cinco anos.

O AeroLula tem vida útil estimada em 30 anos. O comando da Aeronáutica afirma que a criação de uma empresa pela fabricante chamada Sopeçaero, que comercializa componentes e peças para uso em aviação e está sediada em São José dos Campos (91 km de São Paulo), compensou parte do investimento com US$ 2,3 milhões e trezentos empregos diretos.

Alckmin com discurso demagógico vai vender este avião e desaparecer com o dinheiro como fez com as privatizações em São Paulo e depois torrar tudo com aluguel de jatinhos em empresas dos amigos milionários. E há ainda quem aplaude o pilantra.

Marcos Seabra



Lu Alckmin levou pitbull em helicóptero (Grifo meu: se o Alckmin vencer a eleição (toc, toc, toc), teremos o AeroBull)

Da Folha de S.Paulo, hoje:

"A família de Geraldo Alckmin usou um helicóptero do governo de São Paulo para levar um cachorro de estimação em passeio até Campos do Jordão, residência de descanso oficial do governo.

A revelação foi feita à Folha em abril por dona Renéa, mulher do governador Cláudio Lembo (PFL-SP) e primeira-dama do Estado. Ela mostrava à colunista as dependências internas do Palácio dos Bandeirantes para um perfil que seria feito sobre o governador.

"Ao passar pelo canil do Palácio, dona Renéa lembrou de Tito, o pitbull da família Alckmin. E relatou a vez em que viajou com o pitbull no helicóptero do governo. "Fui com ela [a ex-primeira-dama Lu Alckmin, mulher do candidato à Presidência] para Campos do Jordão. O pitbull foi junto. Ele botava o rabo no meu colo. Dava um medo...", disse a atual primeira-dama. A informação nunca foi desmentida por Lu."

Assinante da Folha leia mais

http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirPosts&data=11/10/2006#post26785


Grifo meu:

O tucano reprovou a atitude de Lula de comprar um avião no exterior e 'de luxo' para seus deslocamentos. Ele anunciou que pretende vender o Aerolula, se for eleito, como fez no governo do Estado. Segundo Alckmin, ele repassou os dois helicópteros que o governador tinha para a Polícia Militar - o que a Secretaria da Segurança Pública confirma.

Alckmin omitiu, no entanto, que os helicópteros são usados nos deslocamentos do governador sempre que necessário - ocasiões em que deixam de ser usado no combate ao crime.


http://www.estado.com.br/editorias/2006/10/10/pol-1.93.11.20061010.17.1.xml


Datafolha: Sobe para 11 pontos vantagem de Lula sobre Alckmin

Plantão Publicada em 11/10/2006 às 03h48m

O Globo Online

RIO - Pesquisa realizada na terça-feira pelo Datafolha, a primeira depois do debate de domingo na TV Bandeirantes entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), mostra que aumentou para 11 pontos a vantagem do petista sobre o tucano. A intenção de votos em Lula subiu de 50% para 51%, em relação à pesquisa anterior, no dia 6 de outubro. Alckmin caiu três pontos, de 43% para 40%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Considerando apenas os votos válidos, excluindo brancos e nulos, o candidato do PT à reeleição tem 56% contra 44% do ex-governador de São Paulo. Entre os eleitores consultados, 43% disseram que Alckmin venceu o debate, enquanto que para 41% o vencedor foi Lula.

O Datafolha entrevistou 2.868 eleitores em 194 municípios de 25 Estados. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 21.972/2006.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/11/286058515.asp

10/10/2006 - 22h52

TSE rejeita denúncia do PSDB por suposto uso da máquina por Guido Mantega

da Folha Online

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou a denúncia encaminhada pelo PSDB contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, por causa de uma matéria publicada na página eletrônica do Ministério da Fazenda.

De acordo com a denúncia dos tucanos, na matéria publicada no site do ministério, Mantega teria feito propaganda eleitoral em benefício de Lula. O PSDB pedia a retirada da matéria do site, a cassação do registro da candidatura de Lula e multa de 100 mil Ufirs (Unidade Fiscal de Referência, equivalente a R$ 1,0641 cada uma).

De acordo com o TSE, os interesses públicos administrados pelo Ministério da Fazenda são vulneráveis aos fatos políticos e, por isto, a avaliação pelo ministro de um episódio eleitoral não só é legítimo, como importante para a sua gestão.

Para o TSE, "os assuntos ligados à área da Fazenda são muito porosos aos fatos políticos", e "o ministro da Fazenda está autorizado a estender opiniões a respeito da repercussão desse fatos na condução dos negócios".

De acordo com o TSE, em 2002, o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, chegou a cobrar do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva um projeto econômico "para acautelar o mercado" e impedir que o mercado sofresse um impacto negativo em razão deste ou daquele projeto do então candidato.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85045.shtml

Lu Alckmin levou pitbull em helicóptero (Grifo meu: se o Alckmin vencer a eleição (toc, toc, toc), teremos o AeroBull)

Da Folha de S.Paulo, hoje:

"A família de Geraldo Alckmin usou um helicóptero do governo de São Paulo para levar um cachorro de estimação em passeio até Campos do Jordão, residência de descanso oficial do governo.

A revelação foi feita à Folha em abril por dona Renéa, mulher do governador Cláudio Lembo (PFL-SP) e primeira-dama do Estado. Ela mostrava à colunista as dependências internas do Palácio dos Bandeirantes para um perfil que seria feito sobre o governador.

"Ao passar pelo canil do Palácio, dona Renéa lembrou de Tito, o pitbull da família Alckmin. E relatou a vez em que viajou com o pitbull no helicóptero do governo. "Fui com ela [a ex-primeira-dama Lu Alckmin, mulher do candidato à Presidência] para Campos do Jordão. O pitbull foi junto. Ele botava o rabo no meu colo. Dava um medo...", disse a atual primeira-dama. A informação nunca foi desmentida por Lu."

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http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirPosts&data=11/10/2006#post26785

Gedimar isenta Freud Godoy de envolvimento na compra do dossiê

Publicada em 10/10/2006 às 21h54m

RMT Online / O Globo Online / O Globo / Reuters / Jornal Nacional

CUIABÁ e BRASÍLIA - O policial federal aposentado Gedimar Passos isentou nesta terça-feira o ex-assessor da Presidência Freud Godoy de envolvimento na compra do dossiê contra candidatos tucanos .

De acordo com a defesa apresentada por seus advogados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gedimar só citou o nome de Freud diante da promessa de liberdade feita pelo delegado da Polícia Federal Edmílson Bruno durante o interrogatório. Freud e Gedimar também já haviam trabalhado juntos. O delegado é o mesmo que fez as fotos do dinheiro do dossiê e as divulgou. Por isso, ele responde a inquérito e sindicância na PF.

Ainda de acordo com os advogados, Gedimar afirmou que a "autoridade policial não se conformava com a verdade, ou seja com o absoluto desconhecimento" da origem do R$ 1,7 milhão que seria usado para a compra do dossiê. Ele disse ainda que "o conteúdo do depoimento reflete muito mais as apreciações de quem perguntava do que a verdade de quem respondia". Ele declarou também só ter tido conhecimento do dinheiro quando "dois desconhecidos levaram a quantia até ele".

Na defesa, os advogados de Gedimar argumentam que ele "não é filiado e nunca foi a nenhum partido político". Gedimar foi contratado pelo ex-chefe do núcleo de informação e risco do PT Jorge Lorenzetti para trabalhar no comitê de campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele deveria analisar e testar a autenticidade de documentos.

Gedimar, porém, não explicou na defesa porque não citou o nome de Lorenzetti. Seus advogados argumentaram que no primeiro depoimento ele estava "extenuado e moralmente abalado". Ele disse ainda que foi ouvido sem um advogado e sem um mandato judicial da justiça federal de São Paulo.

Advogado de Freud Godoy, Augusto de Arruda Botelho disse que seu cliente reagiu aliviado à defesa de Gedimar:

- Freud recebeu com alívio. Essa era uma questão que não havia sido respondida. A justiça está sendo feita finalmente - disse.

Na segunda-feira, em defesa apresentada ao TSE, Freud já havia negado seu envolvimento

no caso do dossiê, tendo confirmado apenas os contatos telefônicos com Gedimar.

De acordo com a PF, qualquer irregularidade que Edmílson Bruno tenha cometido será apurada e que Gedimar poderia ter retificado a declaração em relação a Freud Godoy quando foi ouvido por outro delegado, mas decidiu ficar em silêncio.

Nesta terça-feira, a justiça federal do Mato Grosso autorizou a quebra de sigilo de 650 linhas referentes a contatos telefônicos mantidos por Gedimar, Valdebran Padilha, Jorge Lorenzetti, Oswaldo Bargas, Hamilton Lacerda, Expedito Veloso e Freud Godoy, petistas acusados no caso do dossiê. Segundo a PF, o objetivo é investigar as chamadas telefônicas que eles possam ter feito entre si. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Diógenes Curado, "a quebra foi autorizada pela Justiça, mas ainda não está com a Polícia".

Além de investigar as ligações telefônicas dos sete, a PF vai examinar informações bancárias que foram levadas a Cuiabá pelo delegado Luiz Flávio Zampronha. De acordo com ele, todos aqueles que compraram dólares no Banco Sofisa estão sendo investigados, incluindo casas de câmbio, pessoas jurídicas e pessoas físicas. A justiça federal solicitou ainda informações sobre alguns documentos apreendidos com Vedoin.

No total, a PF já solicitou a quebra do sigilo telefônico de 720 linhas. Entre elas, está a do telefone público próximo à casa de câmbio Confidence, no aeroporto de Florianópolis, em Santa Catarina. Os policiais que participam da investigação suspeitam que possa ter vindo da Confidence parte dos US$ 248 mil que seriam usados para comprar o dossiê de Vedoin.

Os policiais têm dois indícios de que isso poderia ter acontecido. Do telefone público saiu uma ligação para um dos seis investigados dos quais a PF já tem os extratos telefônicos. Ao quebrar o sigilo do telefone público, a PF quer descobrir se foram feitas outras ligações para algum dos outros envolvidos no caso daquele número. A rede de casas de câmbio Confidence, uma das maiores do país, também recebeu regularmente parte do lote de US$ 15 milhões do Banco Sofisa de onde saiu uma parcela de US$ 110 mil do dinheiro apreendido com os dois petistas, segundo a PF.

Em nota enviada ao GLOBO, a Confidence afirmou que não participou de qualquer operação ilegal: "Informamos que no período investigado pela Polícia Federal compramos dólares do Banco Sofisa S/A, assim como fazemos diariamente durante os dez anos de existência da Confidence, não apenas do Sofisa, mas também de outros bancos, para atender as vendas efetuadas no varejo para clientes da corretora. (...) Todo o procedimento, tanto de compra junto ao banco, assim como a venda para nossos clientes foi feita de maneira segura e legal, atendendo totalmente as normas estipuladas pelo Banco Central e seguindo rigidamente as normas internas de Compliance", diz a nota.

O diretor da Confidence, Valter Morais, informou que as regras do BC impedem que a corretora venda dólares em espécie em lotes maiores de R$ 10 mil.

Lorenzetti, Bargas, Lacerda e Veloso foram "políticamente expulsos"

do PT na sexta-feira passada e reconheceram ter envolvimento com o dossiê.

(Conheça os personagens do escândalo)

Dinheiro pode ter vindo do jogo do bicho

A PF e a CPI dos Sanguessugas ainda investigam a suspeita de que parte do dinheiro apreendido para a compra do dossiê possa ter vindo do jogo do bicho ou outra atividade irregular. Segundo integrantes da CPI que se reuniram com Diógenes Curado, a suspeita se baseia em dois fatos: há uma grande quantidade de dinheiro em cédulas de pequeno valor, como notas de R$ 5, R$ 10 e R$ 20. Essas cédulas não seriam novas, o que demonstra que já circularam. Outra informação considerada relevante pelos parlamentares é que o carimbo que aparece nas fitas, e que se pensava tratar-se de agências bancárias, pode, na verdade, remeter a bancas do jogo do bicho. Em um maço de notas há um carimbo com os dizeres "Caxias 118" e, em outro, "Campo Grande 119". As duas referências podem ser de locais no Rio de Janeiro.

- Há indícios de que parte dos recursos sejam provenientes do jogo do bicho principalmente por causa das fitas, que é um procedimento típico nesse tipo de atividade - disse Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Mas a suspeita não envolve só o jogo do bicho:

- Pelo volume de recursos e notas miúdas isso pode ter vindo de casas de bingo, casas lotéricas, grandes armazéns que negociam em centros comerciais das principais cidades do centro sul e do sudeste. Talvez nunca seja encontrada a origem de parte desse dinheiro, porque certamente são recursos de origem ilícita - explica o deputado Paulo Rubem Santiago (PT-PE)

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) também afirmou que a PF vê indícios de que parte do dinheiro possa ter como origem o jogo do bicho. Uma fonte da própria PF confirmou que na conversa com os deputados o delegado informou ser essa uma das linhas de investigação. Diógenes, porém, não se manifestou sobre o encontro com os parlamentares. Segundo a PF, foram integrantes da CPI que levaram a suspeita de uso de dinheiro do bicho na compra do dossiê. Como considerou a suspeita pertinente, a PF decidiu abrir essa linha de investigação. De acordo com Santiago, há suspeitas de que os recursos possam ter vindo de várias fontes.

Com base nas informações obtidas com a Polícia Federal, Carlos Sampaio disse acreditar que será infrutífero continuar insistindo para que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identifique sacadores de recursos que excederam R$ 100 mil.

- Não temos de perguntar ao Coaf sobre a origem do dinheiro. Temos de perguntar ao PT, uma vez que o dinheiro é de origem ilícita e não declarada.

Os parlamentares tiveram acesso a fotos da mala apreendida com o dinheiro e, segundo eles, é a mesma que aparece nas filmagens do hotel em poder de Hamilton Lacerda. Em depoimento à PF, Lacerda havia dito que apenas levara um laptop para Gedimar, além de boletos para recebimento de recursos contabilizados para a campanha.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/10/286049317.asp

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