terça-feira, outubro 10, 2006

Veja quais são as reais preocupações subjacentes à reeleição do Lula:

1 - O Lula não poderá concorrer à presidência em 2010, portanto a oposição não terá motivos para atacá-lo;

2 - A oposição já irá dividida para 2010 entre Alckmin, Serra, Aécio, esses pelo PSDB. O PFL, se afastará do PSDB e virá com o Lembo ou César Maia como candidatos. Vai ser um pega-prá-capar dos infernos. O que vai aparecer de dossiers entre eles, não será brincadeira;

3 - Se o Lula for reeleito, fará um governo mais tranqüilo do que este que está terminando porque todos os políticos citados acima, farão de tudo para abocanhar a carteira de eleitores do Lula. Sabem que sem o Lula não chegarão em lugar algum. Isso explicaria o tratamento diferenciado que o Lula vem tendo do Aécio, Lembo e Serra;

4 - Além dos citados acima, o Ciro Gomes, que é amigo do Lula, com certeza, também virá como candidato à presidência em 2010, com o apoio do seu amigo, Tasso Jereissatti, presidente do PSDB, o que dividirá ainda mais a oposição;

5 - Sem contar que o PT poderá vir com o Dirceu, Palocci, Tarso Genro ou Dilma Roussef, como candidatos, que terão a preferência do Lula;

6 - O PSOL rachou entre a Heloísa Helena e Chico Alencar e Cid Benjamin que já disseram que votarão no Lula e nunca no Alckmin. Ele, Chico, acabará voltando para o PT, por causa da cláusula de barreira;

7 - A Heloísa Helena, não se elegerá como presidente, não será reeleita como senadora, não deixou o Lula vencer no primeiro turno, perdeu a vaga para o Collor que teve uma votação expressiva e, ainda , ficará fora da política pelos próximos 4 anos e só retornará se o Collor permitir. A HH voltará a dar aulas de enfermagem por um salário de R$ 1.500,00 mensais;

8 - O Blairo Maggi - PPS-MT, que foi reeleito governador, declarou seu voto para o Lula e rachou com o Roberto Freire. Talvez esses votos que o Blairo trará é que substituirão os votos do Cristóvam e HH que o Lula não receberia;

9 – Hoje, 15/10/2006, no Rio, p PSDB carioca (Eduardo Paes), declarou o seu apoio ao Sergio Cabral do PMDB que dá apoio ao Lula.

10 - Além do mais, ninguém da oposição quer, de fato, que o Alckmin vença, fique inebriado e não acabe com a reeleição e seja reeleito, acabando com os sonhos do Serra, Aécio e qualquer outro da oposição. Se o Alckmin for eleito (toc, toc, toc) e se quiser ser reeleito, juntamente com os demais candidatos, em 2010, terão que enfrentar o Lula, novamente e isso nenhum deles quer

Stanley Burburinho.

Marta afirma que novo Datafolha mostra vantagem maior de Lula

Terça-feira 10 de Outubro, 2006 9:38 GMT

Por Carmen Munari

SÃO PAULO (Reuters) - A ex-prefeita petista de São Paulo Marta Suplicy afirmou que a pesquisa do Datafolha, realizada nesta terça-feira, mostrou um aumento na vantagem do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB).

"Vocês estão preparados para o Datafolha? O Lula cresceu 4 pontos", disse Marta em um encontro de Lula com movimentos sociais e políticos, na capital paulista, referindo-se à diferença favorável a Lula.

Segundo ela, a nova pesquisa mostra o petista com 56 por cento dos votos válidos contra 44 por cento de Alckmin.

A nova pesquisa do Datafolha está prevista para ser publicada na edição de quarta-feira do jornal Folha de S.Paulo, mas é comum as equipes dos candidatos receberem os números com antecedência.

Se os dados forem confirmados, a vantagem de Lula terá passado de 8 para 12 pontos percentuais, considerando-se os votos válidos, que excluem nulos, brancos e eleitores indecisos. Levantamento do instituto, divulgado na última sexta-feira, mostrava o presidente com 54 por cento dos votos válidos e o tucano com 46 por cento.

Considerando a margem de erro tradicional dos levantamentos nacionais do Datafolha, de 2 pontos percentuais, esses números mostrariam que os dois candidatos tiveram variações no limite da margem de erro, mas enquanto Lula oscilou para cima, Alckmin o fez para baixo.

Segundo o registro feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o instituto deveria ouvir 3 mil pessoas nesta terça-feira.

http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=domesticNews&storyID=2006-10-11T003523Z_01_N10388580_RTRIDST_0_BRASIL-BRELEICAO-MARTA-DATAFOLHA-POL.XML

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Alckmin desautoriza assessor sobre cortes no orçamento

Terça-feira 10 de Outubro, 2006 7:17 GMT

Por Danilo Jorge

BELO HORIZONTE (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, desautorizou as declarações de seu assessor econômico Yoshiaki Nakano, de que o tucano planeja realizar cortes drásticos no orçamento federal se for eleito.

"Não vai, não vai cortar. Isso não consta do meu programa e não tem nada disso não. No meu governo só falo eu", disse Alckmin nesta terça-feira em resposta à imprensa antes de um encontro com políticos e prefeitos do PSDB na capital mineira.

Apontado como potencial ministro da Fazenda em um eventual governo Alckmin, Nakano disse em entrevista à Reuters, veiculada na segunda-feira, que pretende reduzir os gastos governamentais em um volume equivalente a 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O economista, que é um dos responsáveis pela parte econômica do plano de governo de Alckmin, foi secretário de Fazenda do Estado de São Paulo por seis anos, período durante o qual trabalhou diretamente com o ex-governador.

Na entrevista à Reuters, ele disse que um de seus objetivos é cortar cerca de 60 bilhões de reais em gastos anuais do governo para tentar equilibrar o Orçamento da União.

"Não vejo grandes problemas em reduzir as despesas em 3 por cento do PIB", afirmou. "Com um corte grande e rápido, você pode fazer uma diferença significativa. Prefiro que isso seja feito no primeiro ano (de governo)."

As declarações do assessor econômico de Alckmin foram criticadas por membros do governo Lula. O coordenador da campanha à reeleição do presidente, Marco Aurélio Garcia, divulgou nota na própria segunda--feira dizendo que "Geraldo Alckmin quer levar o país à recessão e o governo federal à inoperância".

http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=domesticNews&storyID=2006-10-10T221504Z_01_N10383127_RTRIDST_0_BRASIL-BRELEICAO-ALCKMIN-NAKANO-POL.XML&archived=False

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Justiça autoriza quebra do sigilo de Abel Pereira, ligado ao PSDB

Terça-feira 10 de Outubro, 2006 9:39 GMT

CUIABÁ (Reuters) - A Justiça Federal autorizou a quebra do sigilo fiscal e bancário do empresário Abel Pereira, ligado ao PSDB, investigado no caso do dossiê contra tucanos e no escândalo de superfaturamento de ambulâncias para diversos municípios, informou a assessoria de imprensa da Polícia Federal em Cuiabá.

Abel Pereira, que atua no ramo da construção civil no interior paulista, é ligado a Barjas Negri, prefeito tucano de Piracicaba e ex-ministro da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso. Luiz Antonio Vedoim, dono da Planam, empresa-pivô da máfia das ambulâncias superfaturadas, acusou Abel de ter recebido valores para liberar recursos na gestão de Negri.

A CPI dos Sanguessugas também pretende aprovar a convocação de Abel Pereira para explicar seu envolvimento na negociação do dossiê e nas fraudes de compra de ambulâncias com uso de dinheiro público.

http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=domesticNews&storyID=2006-10-11T003654Z_01_N10235795_RTRIDST_0_BRASIL-BRELEICAO-ABEL-PF-POL.XML&archived=False

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Leilão de energia garante suprimento até 2011, diz ministro

Terça-feira 10 de Outubro, 2006 7:06 GMT

Por Marcelo Mota

SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por energia elétrica foi considerada atendida pelos próximos cinco anos segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, após a conclusão do 3o leilão de compra de energia nova, nesta terça-feira.

"Toda a demanda está contratada até 2011", disse o ministro a jornalistas, depois do leilão que durou aproximadamente três horas.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foram negociados 1,1 mil megawats (MW) médios. Em volume financeiro foram transacionados 27,7 bilhões de reais durante o leilão, segundo a CCEE. Esse montante equivale ao valor que será pago pela energia a ser fornecida a partir de 2011.

De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o volume de energia negociado no leilão é o bastante para alcançar 99,6 por cento da demanda prevista para 2011, em torno de 40 mil MW médios.

Conforme Tolmasquim, a energia negociada equivale ao consumo médio do Estado de Pernambuco. "Cerca de 75 por cento dessa energia é de fonte renovável", informou.

Dos 38 projetos oferecidos no leilão, 14 tiveram sua energia vendida. Dentre as térmicas, cinco usam bagaço de cana como combustível, duas são movidas a óleo, uma a gás produzido em processos industriais e uma a gás natural.

Entre as hidrelétricas que já tinham concessão foram vendidas as energias de Salto Pilão (SC), Monjolinho (RS) e São Salvador (TO). Também conseguiram sucesso no leilão as usinas de Mauá e de Dardanelos, que não possuiam concessão e foram adquiridas por consórcios integrados pela Eletrobrás .

A Eletrobrás conquistou a concessão das usinas hidrelétricas de Dardanelos (261 MW), em Mato Grosso, por meio da Eletronorte e Chesf em parceria com a Neoenergia e Camargo Corrêa; e da usina de Mauá (361 MW), no Paraná, por meio da Eletrosul junto com a Copel, informou a estatal em um comunicado.

Segundo a CCEE, a demanda apresentada pelas distribuidoras no leilão somou 1.243 MW médios. Do que foi negociado, 569 MW médios correspondem a energia de fonte hídrica e 535 MW médios de fonte térmica.

O preço médio da energia hidrelétrica ficou em 120,86 reais por megawatt hora (MWh), 3,3 por cento abaixo do teto de 125 reais por MWh. Para a energia termelétrica, o preço cedeu 1,8 por cento, em relação ao limite inicial de 140 reais por MWh, para 137,44 por MWh, em média. Em média, o preço foi de 128,90 reais por MWh, muito próximo ao registrado no leilão anterior, realizado em junho deste ano.

Os maiores compradores de energia foram a paulista Eletropaulo, com 31,5 mil GWh, a paranaense Copel, com 22,3 mil GWh, e a distribuidora fluminense Light, com 19 mil GWh.

http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=domesticNews&storyID=2006-10-10T220354Z_01_B247989_RTRIDST_0_BRASIL-ENERGIA-LEILAO-ATUADOIS-POL.XML

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PSOL vai ao TSE contra adesivos de Heloísa no site tucano

Plantão Publicada em 10/10/2006 às 15h25m

Evandro Eboli - O Globo
Reprodução de imagem do site do PSDB

BRASÍLIA - O PSOL vai interpelar o PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob acusação de que os tucanos estariam usando indevidamente o nome do partido na campanha eleitoral. Em seu site de campanha, o tucano Geraldo Alckmin incluiu adesivos com dizeres sobre um suposto apoio da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ao tucano.

Os dizeres são: "Sou Heloísa e voto Geraldo" e "Sou Cristovam e voto Geraldo". O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) fez um discurso em plenário condenando a atitude da campanha tucana.

- Isso é um uso indevido da imagem do nosso partido, que não tomou esse tipo de decisão. Vamos interpelar o PSDB no TSE e proibir isso - afirmou o deputado.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/10/286046211.asp

Pesquisa qualitativa rejeita ataques de Alckmin no debate

Reproduzido de Vermelho Online

Por Bernardo Joffily

Há bons motivos para duvidar da avaliação dos comentaristas da mídia grande, que falam em "empate" ou até "vitória de Geraldo Alckmin" no debate dos candidatos presidenciais neste domingo (8), na TV Bandeirantes. Pesquisas qualitativas que acompanharam o debate indicaram que os eleitores de Alckmin ficaram "desapontados", ao ver que seu candidato "não fazia proposta", que "só atacava" e "voltava aos mesmos pontos".

As pesquisas qualitativas cujo resultado chegou a este portal foram feitas em quatro capitais, com grupos mistos -- metade de eleitores de Lula e metade de Alckmin -- das classes "C" e "D", e um da "A" e "B" para efeito de monitoramento. Os grupos assistitam ao vivo o debate promovido pela Rede Bandeirantes, e depois comentaram o que viram.

"Passou do ponto"

As pesquisas registraram inclusive mudança de votos, sempre no sentido de Alckmin para Lula. Apareceram comentários como o de que o candidato do PSDB-PFL "destoou" e "passou do ponto" com o seu novo comportamento. No grupo de classe "A" e "B" a tendência foi a mesma, embora atenuada e sem mudanças nas intenções de voto. Os eleitores pesquisados avaliaram Lula como "na defensiva" porém "firme". E o presidente ganhou pontos pelo simples fato de ter ido ao debate, já que sua ausência nos do primeiro turno provocou uma "carência" agora sanada.

Nova tática pode ser abandonada

A técnica das pesquisas qualitativas, que se generalizou nas últimas campanhas eleitorais, é empregada pelas equipes de ambos os candidatos e costumam chegar a resultados semelhantes. Um observador que comentou as qualitativas citadas acha "provável", inclusive, que nos próximos debates Alckmin mude novamente o comportamento, corrigindo o que "passou do ponto".

A conclusão da pesquisa qualitativa não dá razão ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que quatro semanas atrás pedia mais “ferocidade” do seu presidenciável e reclamava que “o PSDB não tem gosto de sangue na boca”. Pelo contrário, abona o juizo do vice-presidente Alencar Furtado, para quem Alckmin, com seu "desrespeito" durante o debate, “marcou gol contra".

http://www.informante.net/resources.php?catID=16&pergunta=3525#Cena_1

ALCKMIN MENTIU E OMITIU NO DEBATE


Alckmin vai gastar seis vezes mais que Lula com despesas com transporte aéreo.



Para esclarecer, o novo avião presidencial deve economizar US$ 5,2 milhões ao ano.



Batizado de Santos Dumont e apelidado de AeroLula, segundo o comando da Aeronáutica, a hora de vôo do Santos Dumont custa US$ 2.100 enquanto os fretamentos custam aproximadamente US$12,04 mil por hora de vôo. Portanto o Gerente vai gastar seis vezes o que Lula gasta, em 11 anos, os valores economizados equivaleriam ao preço do novo avião.

O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) custou US$ 56,7 milhões aos cofres públicos. Além disso, o governo pagará R$ 15,4 milhões por um contrato de manutenção do avião com a TAM válido por cinco anos.

O AeroLula tem vida útil estimada em 30 anos. O comando da Aeronáutica afirma que a criação de uma empresa pela fabricante chamada Sopeçaero, que comercializa componentes e peças para uso em aviação e está sediada em São José dos Campos (91 km de São Paulo), compensou parte do investimento com US$ 2,3 milhões e trezentos empregos diretos.

Alckmin com discurso demagógico vai vender este avião e desaparecer com o dinheiro como fez com as privatizações em São Paulo e depois torrar tudo com aluguel de jatinhos em empresas dos amigos milionários. E há ainda quem aplaude o pilantra.

Marcos Seabra

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com


Grifo meu:

O tucano reprovou a atitude de Lula de comprar um avião no exterior e 'de luxo' para seus deslocamentos. Ele anunciou que pretende vender o Aerolula, se for eleito, como fez no governo do Estado. Segundo Alckmin, ele repassou os dois helicópteros que o governador tinha para a Polícia Militar - o que a Secretaria da Segurança Pública confirma.

Alckmin omitiu, no entanto, que os helicópteros são usados nos deslocamentos do governador sempre que necessário - ocasiões em que deixam de ser usado no combate ao crime.


http://www.estado.com.br/editorias/2006/10/10/pol-1.93.11.20061010.17.1.xml

O ilustre desconhecido candidato Geraldo demonstrou, claramente, que tem a pretensão de dilapidar o patrimônio público, por exemplo, quando afirma que, se eleito, venderá a aeronave de serviço da presidência da República, sob o pálido argumento de que o equipamento foi adquirido no exterior.

Ora, sabe-se muito bem, que, apesar do reconhecido grau de desenvolvimento da indústria aeronáutica nacional, não seria viável, sob o ponto de vista do custo-benefício, investir no desenvolvimento de uma única aeronave para servir à presidência, isso porque o preço final ficaria muito além do valor pago, como provam os estudos de especialistas que determinaram a compra no exterior.

O Alckmin citou a França e mais dois países da Europa onde os presidentes não têm avião próprio. Só que ele se esqueceu de dizer que, esses presidentes usam aviões fretados, pagos em dólar, por hora, e que a moeda da União Européia é o Euro que é mais forte que o dólar.

Com essas e outras bravatas, preparadas para iludir a classe média e demais eleitores, parece que o Alckmin insiste em desafiar a inteligência do eleitor.


Grifo meu:

O Alckmin mentiu quando disse que nenhuma hidroelétrica havia sido licitada até hoje (09/10/2006). O governo Lula licitou hidrelétrica, sim. Em dezembro do ano passado, sete hidrelétricas foram vendidas, num leilão reverso conhecido como de energia nova. O problema é que havia, até então, a previsão de leiloar 17 usinas, mas várias tiveram problemas. Para hoje, 10/06/2006, mais três usinas, espera-se, serão leiloadas se nada atrapalhar. Essas dez usinas somam 1.195,7 MW.

Há ainda uma usina, Mauá (361,1 MW), que ainda pode ser licitada no leilão de amanhã, caso o governo consiga derrubar uma liminar. Nesse caso, se a tal liminar cair, a energia das usinas será de 1.556,8 MW. Ainda é pouco, mas já foi licitado.


Grifo meu:

O candidato do PSDB também errou ao dizer que Lula gastava R$ 8 bilhões por ano com o pagamento de 20 mil cargos de confiança. As gratificações pagas aos 19.925 cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) da administração federal custaram, no ano passado, R$ 685,4 milhões, de acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.

O ex-governador paulista também atacou o adversário por gastar R$ 700 milhões por ano com viagens e diárias, mas omitiu o fato de que o governo FHC gastava valor parecido. Foram R$ 2,35 bilhões de gastos no triênio 2003-2005, contra R$ 2,53 bilhões de 2000 a 2002.

Alckmin também disse que economizou R$ 4 bilhões em três anos, mas os dados de execução orçamentária do Estado de São Paulo mostram que as despesas de custeio aumentaram de R$ 10,6 bilhões em 2002 para R$ 13,7 bilhões em 2005, já descontado o efeito da inflação.

http://www.estado.com.br/editorias/2006/10/10/pol-1.93.11.20061010.17.1.xml



Stanley

Contrapauta (10/10/06)

Mídia omite passado de Barjas Negri

Reproduzido do Blog Contrapauta

A revista Veja faz qualquer negócio para eleger Geraldo Alckmin presidente, nem que, para isso, seja levada a imitar FHC no "esqueçam o que escrevi". A memória seletiva da revista esqueceu o que publicou quatro anos atrás sobre Barjas Negri e negócios suspeitos de seu irmão, "Jorginho". O texto traz o dono do laboratório EMS, Carlos Sanchez, dizendo que "deu um presente em dinheiro" para Jorge Negri por ele "ter aberto as portas do Ministério da Saúde" ainda na gestão de José Serra. Na época, o colunista Cláudio Humberto publicou uma nota venenosa, como de costume, dando conta que "o papel de ‘Jorginho’ já foi documentado até em gravações telefônicas". Os Negri foram vitais para a ascensão do EMS, que hoje é o segundo ou terceiro maior laboratório farmacêutico do Brasil.

O EMS, de Emílio Sanchez, seu fundador, nasceu como uma farmácia de Santo André, em 1950. Em 1964, tornou-se laboratório e, com os genéricos, viu seu faturamento multiplicar-se. A ajuda de "Jorginho" consistia em aproximar a empresa ao PSDB, então o partido do pode, e obter autorizações para a produção de genéricos antes dos demais, em um período – frise-se – que esses remédios começaram a concorrer com preço menor com os chamados "medicamentos éticos", justamente os que podem ser comprados sem receita e de maior vendagem. "No auge de seu trabalho", publicou a revista, "Jorge Negri conseguiu marcar uma audiência de Carlos Sanchez com o então ministro da Saúde José Serra, hoje candidato à sucessão de Fernando Henrique Cardoso. A festa de inauguração foi um sucesso."

Barjas Negri, atual prefeito de Piracicaba, reapareceu como um fantasma para o PSDB, por suas ligações com o empresário Abel Pereira, suspeito – e sob investigação da Polícia Federal – de ter sido beneficiado ilegalmente com dinheiro público com cheques assinados por Negri. Agora prefeito, ele se enroscou novamente com Abel Pereira, que esteve em Cuiabá para negociar, pelo PSDB, o dossiê fajuto dos Vedoin.

No debate da Bandeirantes, Lula lembrou Alckmin da existência da assombração. Não como secretário de Serra e depois ministro da Saúde, nem como prefeito, mas em outra circunstância. Barjas Negri foi secretário de Habitação de Alckmin. Saiu do cargo porque irregularidades apontadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) forçou sua demissão. Como prêmio de consolação, Bagri recebeu a estrutura e dinheiro do PSDB para eleger-se prefeito. A rapinagem na Cohab gerou mais de um escândalo nos doze anos de governo do PSDB e resultou em processos por improbidade na Justiça, mas, ao final, fortaleceu-se a regra de que, no Brasil, a punição da lei varia de acordo com os "subsídios advocatícios".

O comportamento da revista Veja de simplesmente esquecer de mencionar Barjas Negri, em sua festiva edição pós-eleição, repete-se, em menor ou maior grau, em toda a mídia. No conjunto, a ideologia moralizante em voga mostra-se apenas como uma questão de conveniência. O discurso construído pelas notícias imprecisas e seletivas pretende transformar o candidato aliado da direita atrasada e corrupta como o paladino que vai nos libertar da bandalheira. Nada mais contraditório.

Empresas não têm ideologia, têm negócios.

A mídia é poderosa e têm instrumentos para nos enganar, como mostram exemplos recentes da história. Seguem dois: o da edição do debate no Jornal Nacional, às vésperas da eleição Collor x Lula; e, noutra dimensão, o da Escola Base, onde as vítimas foram pessoas comuns. O engodo que agora pretendem nos passar é a de que a corrupção é de exclusividade do PT, onde se aninham bandoleiros chefiados por Luiz Inácio Lula da Silva. Não é bem assim.

Após ler as informações que Veja esconde de seus leitores, há que se concordar, de novo, com o que disse o jornalista Mino Carta em seu blog:

A mídia brasileira é a mais facciosa do mundo.

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O laboratório campeão de genéricos… …adora pedir conselhos a "Jorginho", o polêmico irmão do ministro da Saúde

Alexandre Oltramari para a Veja, 25/05/2002

O mercado brasileiro de remédios genéricos, aqueles que fazem o mesmo efeito e têm a vantagem de ser mais baratos que os de marca, é uma promessa de potência. Desde que o Ministério da Saúde começou a autorizar sua circulação no país, em 2000, esse mercado só cresceu. Hoje, já fatura 250 milhões de dólares por ano, embora ainda responda por apenas 5% do comércio global de medicamentos. Estima-se que até 2003 a participação dos genéricos chegue a um terço do mercado e, com isso, seu faturamento salte para 1,6 bilhão de dólares. Na disputa por esse filé, já existe um campeão: o laboratório EMS, cuja sede fica em Hortolândia, no interior paulista.

Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, dos 574 genéricos já autorizados a circular nas farmácias brasileiras, o EMS é o fabricante de 95. Essas são as informações públicas e oficiais sobre o assunto. O que quase ninguém sabe é que nesse mercado circula um personagem polêmico. Chama-se Jorge Negri, 43 anos. Ele é irmão do atual ministro da Saúde, Barjas Negri.

Jorge Negri já teve vínculos com o laboratório EMS, o campeão nacional do pedaço. Há três anos, quando o EMS estava para inaugurar uma fábrica em Hortolândia, Jorge Negri foi genericamente acionado para atrair autoridades tucanas à festa. Nessa missão, ele levou o empresário Carlos Sanchez, dono do EMS, para encontros importantes. Em São Paulo, abriu as portas do gabinete do então governador Mário Covas e de seu vice, Geraldo Alckmin. Em Brasília, foi com Sanchez ao gabinete de seu irmão, Barjas Negri, na época secretário executivo do Ministério da Saúde. No auge de seu trabalho, Jorge Negri conseguiu marcar uma audiência de Carlos Sanchez com o então ministro da Saúde José Serra, hoje candidato à sucessão de Fernando Henrique Cardoso. A festa de inauguração foi um sucesso.

"Ele abriu as portas. Eu nunca tinha feito uma festa de vulto. Não tinha entrosamento político", conta Sanchez.

"Não fiz contrato. Foi informal. Eu dei um presente a ele na ocasião. Um presente em dinheiro. Acho que foram uns 2 000 reais."

Jorge Negri tornou-se amigo do maior empresário de genéricos do país. Nas freqüentes idas de Carlos Sanchez a Brasília, Jorge Negri acompanhou-o em algumas oportunidades. O empresário não se lembra de quantas viagens fizeram juntos. "Como é que eu vou contar quantas vezes estive com ele em Brasília? Estive uma p… de vezes. Não sei se foi uma, duas ou três!", diz. O empresário faz questão de esclarecer, no entanto, que as visitas a Brasília com o irmão do atual ministro foram sempre para tratar, especificamente, da tal festa de inauguração em Hortolândia, e não por quaisquer outros motivos genéricos – mas até hoje o empresário telefona para Jorge Negri pedindo conselhos. "Ele liga pra mim e diz assim: ‘Jorginho, você sabe como eu faço isso, como eu faço para conseguir?’. Mais nada. A gente só troca idéia por telefone. Não sou funcionário dele", conta Jorge Negri. Barjas Negri lembra-se de ter recebido o empresário, levado por seu irmão, mas também diz que foi para falar da festa de Hortolândia. "Não acredito que meu irmão faça lobby. Não tenho conhecimento disso", afirma o ministro. Na agência responsável pela aprovação de genéricos, a Anvisa, há quem acredite.

Na semana passada, VEJA teve acesso ao conteúdo de uma fita cassete em que se ouve um diálogo. De um lado da linha está o diretor da Anvisa, Luiz Felipe Moreira Lima. A conversa ocorreu há cerca de dez dias. Existem trechos curiosos. Num deles, perguntado se Jorge Negri faz lobby para laboratórios, Moreira Lima responde o seguinte: "É. Disso não há dúvida. Ele vai lá, ciceroneia. Mas o que ele faz na hora que entra na sala e vai conversar, isso eu não sei".

Em outro trecho, ao ser questionado sobre se o irmão do ministro seria sócio do laboratório EMS, o diretor da Anvisa é cuidadoso.

"Não, atuar assim como dono, isso eu não sei, não. "E atuar como lobista? "Isso é óbvio. Ele vai lá na Vigilância (refere-se à Anvisa) para reunião com empresário. Isso faz parte do trabalho dele, entendeu? É um trabalho de intermediação, né?"

Que Jorge Negri gosta genericamente de intermediar, não há dúvida. Em São Paulo, ele já se apresentou como assessor do Ministério da Educação. Tem até cartão de visita, com a função impressa: "assessor do ministro". Consultado, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, que se encontrava em Washington, advertiu: Jorge Negri não trabalha nem nunca trabalhou para ele.

http://www.informante.net/resources.php?catID=2&pergunta=3523#Cena_1

Portal do PT (09/10/06)

Mentira de Alckmin sobre Rodoanel revela cinismo do tucano

O deputado Fernando Ferro (PE), 1º vice-líder do PT na Câmara, condenou nesta segunda-feira (9) as declarações do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Durante debate transmitido pela TV Bandeirantes na noite de domingo, o tucano insinuou que o governo federal estaria boicotando a construção do Rodoanel, em São Paulo.

"Geraldo Alckmin é cínico. Ele não pode cobrar recursos porque sabe que o governo federal está impedido de repassar verbas por determinação do TCU (Tribunal de Contas da União). Ele mentiu e foi extremamente cínico no debate", afirmou Ferro.

O objetivo do Rodoanel é reduzir o tráfego de veículos que passam por São Paulo rumo a outras regiões do país. No debate da TV Bandeirantes, Alckmin chegou a afirmar: "O governo do Lula é contra o Rodoanel, não ajuda o nosso Estado. Nenhum centavo do governo federal".

Mas o fato é que, em outubro do ano passado, o TCU determinou que o Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) suspendesse o repasse de recursos federais até que fosse julgada a adequação de termos aditivos firmados em 2004.

A medida cautelar TC 004.987/2005-0, apresentada pelo ministro Benjamin Zymler, determinou a sustação dos repasses "em vista de fundado receio de lesão ao Erário".

Os aditivos mencionados pelo ministro implicaram acréscimos de R$ 77.521.535,77 aos contratos. As empresas contratadas alegaram que os aditivos seriam referentes a serviços medidos e não pagos, bem como a serviços necessários à conclusão da obra.

No entanto, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário SA) – entidade responsável pela fiscalização do contrato – só reconhece a procedência de R$ 31.473.903,14: uma diferença de R$ 46.047.632,63.

"Ao meu ver, tenho por fundado o receio de grave e iminente lesão ao Erário. Tal hipótese de risco se aperfeiçoa na medida em que recursos federais, recentemente repassados ao convênio que suporta todo o empreendimento, podem vir a ser empregados no pagamento de despesas com serviços acerca dos quais o tribunal ainda não se manifestou quanto à legitimidade", afirmou o ministro Benjamin Zymler.

A medida cautelar foi apensada ao processo 005.454/2001-4. Instaurado em 22 de maio de 2001, o procedimento realiza um levantamento de auditoria nas obras de construção do Rodoanel. As partes interessadas no caso são o Congresso Nacional e a Dersa Desenvolvimento Rodoviário. O matéria está no gabinete do ministro Augusto Sherman desde junho deste ano.

http://www.informante.net/resources.php?catID=16&pergunta=3519#Cena_1

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