DENÚNCIAS CONTRA INTEGRANTES DOS PARTIDOS POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO AO LULA
quarta-feira, abril 26, 2006
PEFELISTAS CONFIRMAM FAVORES DE DANTAS: BORNHAUSEN E HERÁCLITO FORTES VIAJARAM VÁRIAS VEZES NOS JATOS DO OPPORTUNITY
26/04/2006 - 12h16
CARONA SUSPEITA
Senadores Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen reconhecem que viajaram em aviões sob a responsabilidade do Opportunity
Pefelistas confirmam favores de Dantas
LEONARDO SOUZA DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dois senadores do PFL confirmaram à Folha que pegaram carona em aviões sob a responsabilidade do Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Heráclito Fortes (PI) admitiu ter usado várias vezes aeronaves do consórcio Voa, então administrado pelo Opportunity, para viajar para o Piauí e entre cidades do Estado.
Já o presidente do partido, Jorge Bornhausen (SC), disse que voou com Dantas em 1998 por conta do aniversário do pefelista Luís Eduardo Magalhães (que morreria em abril daquele ano), mas afirmou não saber se o avião pertencia ao consórcio. Ele se recorda que conversou com Dantas sobre a campanha de Luís Eduardo ao governo da Bahia. Questionado se fez outros vôos em aviões cedidos pelo Opportunity, Bornhausen afirmou que não se lembra, mas não afastou a possibilidade. Disse que, se usou jatinhos do banco, o fez por orientação do partido.
O Opportunity disse que o Voa -que também era integrado pela Brasil Telecom e Telemig- foi constituído só no final de 1998, e por isso Bornhausen não poderia ter voado num avião do consórcio. O Opportunity negou ainda que Dantas tenha ido ao aniversário de Luís Eduardo em 1998.
Segundo auditoria interna da Brasil Telecom, os aviões do consórcio voaram para o Piauí ou dentro do Estado 58 vezes entre 1998 e o ano passado, embora a empresa não opere no Piauí. Heráclito negou que tenham sido tantas viagens, mas não soube precisar o número de vôos que fez. Também foram registrados centenas de vôos do consórcio para Santa Catarina, mas a Brasil Telecom opera no Estado.
Heráclito é conhecido defensor de Dantas e do Opportunity no Congresso. Discursou muitas vezes em favor do banqueiro e da instituição na CPI dos Correios, que pediu o indiciamento de Dantas por suposta colaboração com o esquema de Marcos Valério. Heráclito disse que é perseguido por governistas por ter defendido investigações contra fundos de pensão administrados por petistas: "Tenho quase 25 anos de vida pública. Sempre tomei muito cuidado com essas coisas".
A Brasil Telecom foi administrada pelo Opportunity até meados do ano passado, quando os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef conseguiram na Justiça assumir o comando da empresa.
A nova gestão fez uma auditoria para levantar irregularidades da administração anterior. Segundo a auditoria, entre abril de 2002 e setembro de 2005, a Brasil Telecom gastou R$ 66 milhões com o consórcio. Os novos gestores da empresa entraram com ações na Justiça contra o Opportunity nas quais dizem que, apesar de arcar com mais da metade dos gastos, a Brasil Telecom praticamente não usava os aviões, que ficavam à disposição do Opportunity.
Pois é, senador alvaro dias, as investigações mostrarão os verdadeiros corruptos desta nação. E tenho certeza que a grande e esmagadora maioria não virá do PT, mas de partidos que v. excia costuma chamar há muito tempo de “aliados”.
Acabei de assistir ao JN da Globo, mostraram denúncias contra Geraldo Alckmin, contra políticos do PFL e contra o PMDB carioca que apóia Garotinho.
Estou vendo mesmo quem está atolado na lama. O chargista ao mostrar ou criticar um fato, não comete ato de difamação.
Ele cumpre com seu papel político. Se eu não quisesse cumprir o meu, mudaria de profissão ou ofereceria minhas charges aos pefelentos e tucanalhada. E isso, meu senhor, pode ter TOTAL e ABSOLUTA certeza que eu não farei NUNCA. Aliás, nunca fui corrupto, nem sem escrúpulos. Só deixei de pagar algumas contas na data, mas paguei com multa e juros depois.Passar bem.
“Senhor Bira, cabe a mim alertar que Vs.está cometendo ato de difamação, Cabe ainda um alerta que usarei os recursos que a lei me permite para processar este antro que se diz blog que nada mais é que um bando de corruptos sem escrúpulos.”
LISTA DE FURNAS: POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA ESQUEMA DE COBRANÇA DE PROPINAS EM FURNAS
25/04/2006
Áureo Germano de Brasília
A Polícia Federal vai intensificar as investigações sobre outros três inquéritos instaurados a partir de denúncias surgidas com o escândalo do mensalão. Um deles diz respeito a irregularidades que teriam sido praticadas em Furnas Centrais Elétricas entre os anos de 2000 e 2003.
Segundo uma fonte ligada à investigação afirmou à Reuters sob a condição do anonimato, os investigadores já encontraram diversos indícios que ligam o ex-diretor da estatal Dimas Fabiano Toledo à cobrança de propinas de empresas privadas que mantinham relacionamento com a central.
"Ainda não conseguimos determinar o valor que teria sido movimentado mas já temos muitos indícios desses desvios", disse a fonte.
Parte dessas negociações teriam ocorrido durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso no período conhecido como "apagão", época em que o setor elétrico nacional teve dificuldades em suprir a demanda do país por energia elétrica.
Procurado pela Reuters, Dimas não foi localizado.
Nesse mesmo inquérito, segundo a fonte, é investigada ainda a chamada "lista de Furnas" na qual é apontado um suposto esquema de distribuição de recursos que teriam sido repassados a candidatos de partidos aliados ao governo FHC, durante as eleições de 2002.
A lista foi levada à PF pelo lobista mineiro Nilton Monteiro, que acusa Dimas de ser o responsável pela arrecadação de dinheiro para aqueles partidos. O suposto esquema ficou conhecido como o "dimasduto". O ex-diretor negou à PF e à recém-encerrada CPI dos Correios ter qualquer envolvimento no caso.
Monteiro, que afirma possuir um exemplar original da lista e recibos de pagamentos assinados por políticos que comprovariam a autenticidade do documento, foi intimado a prestar depoimento à PF no último dia 20 mas não compareceu.
Ele será intimado novamente nesta terça-feira e caso não se apresente à polícia poderá ser levado ao órgão de forma coercitiva. Além disso, segundo a mesma fonte, caso ele não mostre à PF os documentos que diz possuir será indiciado por denunciação caluniosa, falsificação de documentos e estelionato.
Outros dois inquéritos que continuam em apuração se referem a denúncias de irregularidades praticadas no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) e nos Correios. Nenhum deles tramita no Supremo Tribunal Federal por não conter, até o momento, indícios de participação efetiva de pessoas com foro privilegiado
SÃO PAULO. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares as contas de publicidade da Nossa Caixa de março de 2002 a setembro de 2005, durante o governo de Geraldo Alckmin, hoje candidato do PSDB a presidente da República. A 1 Câmara do TCE refutou as afirmações do presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, de que as irregularidades da estatal, que gastou mais de R$ 45 milhões durante 22 meses sem realizar contrato nem licitação de propaganda, são um “erro formal” da instituição. O julgamento do TCE foi ontem, enquanto Monteiro era sabatinado na Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa.
Segundo o parecer do TCE, “é intolerável que o banco busque conceder a si mesmo o direito de estabelecer relações contratuais amparadas em pactos verbais”. Para o conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho, o banco cometeu “grave ofensa contra a Constituição”.
A condenação do TCE às contas de publicidade vai além do período em que a Nossa Caixa gastou os recursos sem contrato (setembro de 2003 a julho de 2005) e considera irregulares os contratos firmados com as agências Colucci e Full Jazz em 2002. Em março daquele ano, as agências ganharam concorrência para gerenciar verbas de R$ 12 milhões e R$ 16 milhões, respectivamente, por 18 meses. Depois disso, as agências continuaram atendendo à conta do banco sem amparo contratual.
Entre as irregularidades durante a vigência do contrato, o TCE afirma que a Colluci recebeu R$ 15,7 milhões, aumento de 30,8% da verba licitada. Segundo a lei de licitações, só é permitido aditar os contratos em até 25% do valor inicial. Quanto à Full Jazz, o TCE afirma que ela recebia honorários de 18,75% quando o contrato previa 10%. Há também, segundo o parecer, notas fiscais que não constam do controle bancário.
A Nossa Caixa tem até 15 dias para recorrer da decisão, a partir da publicação do acórdão. Não cabe ao TCE impor sanções ao banco, mas o julgamento será encaminhado à Assembléia e ao Ministério Público Estadual, que abriu inquérito para apurar as irregularidades do banco.
Carlos Eduardo Monteiro estava sendo questionado na Assembléia quando soube do julgamento do TCE. Monteiro disse que não era surpresa, já que a irregularidade fora admitida pelo banco na sindicância que culminou com a demissão do gerente de marketing da Nossa Caixa à época, Jaime de Castro Júnior. Segundo ele, deputados da base de Alckmin na Assembléia recebiam liberação de verbas para os veículos de comunicação aos quais eram ligados.
Monteiro culpou Castro Júnior pelas irregularidades e se eximiu de responsabilidade. Embora despachasse diariamente com o ex-gerente, Monteiro disse que a falta de contratos foi descoberta apenas 22 meses depois da data em que ele deveria ser renovado. Ele afirmou que a decisão dos gastos era tomada pelo ex-gerente.
— Não sou co-responsável — disse Monteiro.
O deputado Valdir Agnelo (PTB), da base do governo, criticou Monteiro:
— É responsável sim.
Monteiro negou que houvesse tráfico de influência de deputados e do ex-governador Geraldo Alckmin para liberar verbas de publicidade. A bancada do PT afirmou que encaminhou à Procuradoria-Geral da República denúncia de “crime contra o sistema financeiro nacional” por parte do banco e pediu o afastamento de Monteiro do cargo.
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