sábado, outubro 21, 2006

Anúncio do TSE faz propaganda do 45


A denúncia está na página 10 de O Globo, hoje. Reparem bem.

São apenas dois pinos, os dois candidatos. E o número 45 no alto.

Como se lê, o chefe da assessoria de Comunicação do TSE, Renato Parente, afirma que o filme foi passado para vários jornalistas e o fato não foi notado. Traduzido, isso quer dizer: os jornalistas não abriram "seus bicos"...

Ainda segundo o assessor, "o tribunal toma o maior cuidado para que não haja qualquer favorecimento". Imaginem se não tomasse.

Blog do Mello

Tem gente que vai achar que a eleição está ganha e não está: eleição não é pesquisa de intenção de voto.

(...) E tenho uma sugestão: é preciso começar logo uma campanha para as pessoas irem votar, porque daqui a pouco tem gente que vai achar que a eleição está ganha e não está: eleição não é pesquisa de intenção de voto. Eleição é no dia 29 de outubro. Uma campanha assim: Sou Lula e vou votar!
Ana 10.21.06 - 3:30 pm

Blog Os Amigos do Presidente Lula

21/10/2006 11:46

O jogo é bruto


Visitem o Blog do Zé Dirceu

Já comentei ontem que é preciso ter cuidado com os boatos, que vão crescer em ritmo acelerado até o dia das eleições. A oposição faz uma nuvem de poeira, cria factóides e quer, depois, transformá-los em fatos. Tudo faz parte da disputa eleitoral. A Polícia Federal que investiga o caso do dossiê quebrou o sigilo de 650 de números telefônicos. Depois, no dia 13, solicitou a quebra de mais 100 números. No rastreamento desses telefonemas, encontrou-se uma ligação de um de meus telefones a Jorge Lorenzetti, em resposta a um telefonema dele.

Conheço Lorenzetti, que foi fundador e dirigente do PT, de minhas atividades no partido. Um telefonema não quer dizer nada. Não sei de que telefonema se trata, quais os números chamados. Até porque o processo corre em segredo de justiça, apesar de o PT já ter pedido para torná-lo público. Isso demonstra a situação kafkiana em que vivemos: o vazamento é ilegal, eu não tenho as informações, mas sou obrigado a dar explicações e a me defender.

Como eu já disse e repito, não tenho nada a ver com o caso desse dossiê, não participei da campanha para a eleição majoritária em São Paulo ou da campanha nacional. Portanto, a mídia servir de caixa de repercussão a esse telefonema que recebi de Lorenzetti só pode ter uma justificativa: na falta de outra alternativa diante do favoritismo de Lula, desespera-se para ocupar as manchetes. Nessa prática sensacionalista, a oposição e certa mídia falsificam culpados, julgam e condenam pessoas ainda sob investigação, confundem o mais com o menos, tiram notícias do vazio e põem abaixo qualquer remoto compromisso com a verdade. Já que faltam a eles os votos, tentam o tapetão. É tudo campanha.

Enviada pelo Zé Dirceu

A POLÍCIA FEDERAL NÃO É A DE FHC

Paulo Henrique Amorim - Conversa-Afiada

A leitura do relatório do Dr. Diógenes Curado Filho, delegado da Policia Federal em Cuiabá, Mato Grosso (clique aqui), é uma rara peça de profissionalismo.

Torna desnecessário o empenho dos senadores Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen (senador até 31/XII/2006) em fazer com que a OAB e o Ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, apurem o que aconteceu com a máfia dos sanguessugas – no que concerne ao papel do indiciado Gedimar Pereira Passos.

A parte referente ao papel de José Serra e Barjas Negri, na companhia do empresário Abel Pereira, deve ficar para investigação posterior.

O que é animador é a forma implacável com que um policial de uma instituição republicana investiga membros do Partido do Presidente da Republica.

Todo brasileiro deveria se orgulhar de ter uma Policia Federal que não parece se intimidar com a possibilidade de subir a rampa do Palácio do Planalto.

É muito diferente do que acontecia no Governo Fernando Henrique Cardoso.

O herói da privatização tucana, Daniel Dantas, jantou no Palácio do Alvorada com o Presidente Fernando Henrique Cardoso, num domingo, no inicio de 2002.

O resultado desse ágape é que o delegado da Policia Federal do Rio que investigava a privatização foi afastado e removido para a Ilha do Diabo, na companhia do Capitão Dreyfus.

Pouco depois, Luis Leonardo Cantidiano foi indicado para a Presidência da CVM, ele que era advogado de Dantas e um dos arquitetos do modelo de privatização.

E houve a “Noite de São Bartolomeu”, em que morreram decepados os diretores da Previ que se opunham a Dantas.

E ainda dizem que “nada mudou”.

Leia mais:

1 - Paulo Henrique Amorim: Kamel errou: o JN sabia da queda do GOL

2 - Clique aqui e leia o texto que ao Ali Kamel escreveu para o Observatório da Imprensa tentanto desqualificar a reportatem da Carta Capital.

3 - Os Fatos Ocultos - Confira a íntegra da reportagem da Carta Capital.

4 -
OUÇA GRAVAÇÃO DO DELEGADO BRUNO SOBRE O JN - A partir do site do Paulo Henrique Amorim e ouça aqui o mesmo áudio a partir do site G1 da Globo

5 - PESQUISADORES ENCONTRAM GRAVES FALHAS EM URNA ELETRÔNICA - IDGNow e Paulo Henrique Amorim

6 - O 1º GOLPE DE ESTADO JÁ HOUVE. E O 2º? - Paulo Hebrique Amorim

7 - Dossiê - Abel e os tucanos

8 - Escândalo: Revista revela conluio da imprensa para prejudicar Lula e o PT - Raimundo Rodrigues Pereira - Revista Carta Capital

Abel amigo dos tucanos Barjas e Serra intermediou negócios para Planan; Vedoin acertou com Antero

A “máfia das ambulâncias” agiu sim no Governo de Fernando Henrique Cardoso. Na verdade, começou naquela época. O empresário Darci Vedoin confirmou nesta sexta-feira, em depoimento à Justiça Federal de Mato Grosso, que Abel Pereira intermediou recursos provenientes de emendas parlamentares para favorecer os negócios comandados pela Planan. Segundo o depoimento de Vedoin, o atual prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri (PSDB), era ministro da Saúde.

Assim como o filho, Darci Vedoin, o chefe do clã e “cabeça” do negócio, confirmou também que esteve no gabinete do senador Antero Paes de Barros, candidato derrotado ao Governo de Mato Grosso, para tratar de emendas ao Orçamento da União. As emendas também beneficiariam a Planam. O depoimento de Darci foi primeiro depoimento prestado após o aditamento das denúncias.

Revelada pela primeira vez por Vedoin e seu filho, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, em uma entrevista à revista "Isto É", a atuação de ABel Pereira junto ao Ministério teria garantido a liberação de aproximadamente R$ 3,5 milhões destinados à venda superfaturada de unidades móveis de saúde a prefeituras - mediante o pagamento de 6,5% por verba liberada. Em depoimento à Justiça na semana passada, Luiz Antonio citou 41 prefeituras que teriam recebido recursos via Pereira, empresário do ramo de construção civil residente em Piracicaba. A lista teria sido indicada pelos Vedoin a Pereira, cujo contato direto seria com o próprio Negri.

Também em juízo, o funcionário da Planam (principal empresa do esquema sanguessuga), Ronildo Medeiros, declarou nesta semana que Pereira esteve em Cuiabá (MT) na segunda quinzena de agosto para cobrar uma suposta dívida de propina decorrente da sua atuação favorável ao esquema chefiado pelos Vedoin. A Polícia Federal vai ouvir Abel Pereira na próxima segunda-feira, a partir das 9 horas. Ele é investigado no inquérito que apura a compra do dossiê.

A Justiça tem cópia de nove cheques cuja soma é R$ 421,2. Três deles (R$ 30 mil cada um) foram emitidos em janeiro de 2003; outros quatro (R$ 199 mil) em fevereiro; e mais dois, no valor de R$ 132,23 mil, em dezembro de 2003. Os cheques foram entregues a Pereira como pagamento de propina, segundo Luiz Antonio, que resolveu suspender o pagamento antes deles serem descontados.

Com Antero, Darci Vedoin teria acertado o pagamento de 10% sobre o valor da "cota-parte" de Paes de Barros, candidato derrotado ao governo de Mato Grosso, na emenda de bancada que contemplou quatro municípios do Estado com unidades móveis de saúde adquiridas da Planam. Pela primeira vez em juízo, os Vedoin sustentaram que o parlamentar pediu que a propina (R$ 40 mil) fosse repassada diretamente ao deputado federal Lino Rossi (ex-PSDB/ PP).

Blog Os Amigos do Presidente Lula

Estadão antecipa folga

Postado por Mauro Malin em 21/10/2006 às 8:38:26 AM

Observatório da Imprensa

É um escândalo jornalístico que o Estado de S. Paulo tenha conseguido esconder na página 7 do caderno "Metrópole" (entre aspas, porque não fez jus ao nome) a repressão, pela Polícia Militar, de uma manifestação em defesa da vida feita por universitários na Avenida Sumaré, São Paulo, ontem à noite. Uma estudante havia sido atropelada por um motoqueiro. Os estudantes dizem ter enviado 87 ofícios à Prefeitura para pedir um sinal luminoso ou a construção de uma passarela nesse ponto da alucinada avenida. Mas a lógica da Prefeitura é malufista. Desde bem antes do advento de Paulo Maluf, diga-se de passagem. Maluf é que se encaixou no figurino.

A Folha de S. Paulo deu o assunto na primeira página, abaixo da dobra, mas com destaque. No caderno Cotidiano, o assunto ocupou a capa e a página 3. Com direito a: reportagem principal, mapa do local, três fotos expressivas, reportagem secundária, um box com recapitulação de outro episódio de violência policial na mesma avenida e outro com a palavra oficial da Polícia. Trabalho de três repórteres e um repórter fotográfico.

Também deram o assunto na primeira página o Agora São Paulo - abaixo da dobra, mas com direito a foto -, o Jornal da Tarde (chamada de três linhas, no pé) e o Diário de S. Paulo (idem). Até o Globo reproduziu, na página 17 do primeiro caderno, a reportagem e a foto do Diário de S. Paulo.

O Estadão reduziu o fato a um quadrado de nove centímetros e meio com uma foto ininteligível e um texto de dez linhas.

Se o Estadão fica a cinco quilômetros do local do conflito, é muito. A Avenida Sumaré é o caminho para o Estadão, a partir da Zona Oeste e da Zona Sul de São Paulo.

A reportagem e os editores do Estadão tiveram um fim de semana antecipado. Começou na tarde de sexta-feira.

Em tempo: a Agência Estado também estava dormindo. Não deu nada sobre o assunto. Idem quanto a Globo Online e IG. O Terra deu o assunto às 5h32 desta manhã de sábado. A Folha Online, às 7h10. Agora existe um portal G1, das Organizações Globo. Pretende-se competente. O melhor que conseguiu foi encaixar-se entre o Terra e a Folha Online: a notícia entrou às 6h23, um bom tempo depois da chegada dos jornais às bancas.

E depois dizem que o online vai matar os jornais. Por enquanto, só se for matar de rir, ou de chorar.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/blogs.asp?id_blog=4&id={7F49ED2C-75A1-47DB-95EE-33212EC43006}

Cartas tucanas de 1994 não evitaram privatizações em SP


Por André Cintra, da Redação

O presidenciável Geraldo Alckmin jura, sob qualquer preço, que não privatizará nenhuma empresa estatal. Essa mesma estratégia já foi adotada pelo PSDB, há 12 anos, nas eleições para o governo paulista. Para atrair votos do funcionalismo, os tucanos se comprometeram, por escrito, a não vender o patrimônio público. O Vermelho teve acesso a uma dessas cartas, endereçadas a funcionários do Banespa em 4 de novembro de 1994.

Alckmin segue o pior da trilha de Covas


No documento (foto), o então candidato do PSDB a governador, Mário Covas, promete "resgatar a grandeza e a tradição do Banespa, bem como a dignidade de seus funcionários". O texto também revela uma suposta intenção tucana de transformar o banco "novamente na principal fonte de recursos para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Estado (de São Paulo)". Palavra de tucano! A carta-compromisso foi enviada a todos os banespianos - na época, o banco tinha 36 mil trabalhadores. (Clique aqui para ver uma reprodução maior do documento)

Covas venceu o pleito e, apesar da promessa, incumbiu seu vice de chefiar um aceleradíssimo processo de privatizações. O vice era justamente Alckmin, que liderou, por anos, o chamado PED (Programa Estadual de Desestatização). Em vez de recolocar o Banespa a serviço do crescimento paulista, o PSDB - com Alckmin à frente - partiu para a privataria. De cara, decretou "estado de intervenção" no banco, para depois federalizá-lo. Em 2000, num leilão repleto de irregularidades, o Banespa foi vendido aos espanhóis do Santander.

Os próprios funcionários do banco não esquecem a traição tucana, como revela uma carta de Airton Góes, publicada na última terça-feira (17/10), na Folha de S.Paulo. Airton põe sob suspeita o discurso de Alckmin neste segundo turno: "Se nem Mario Covas, de longe o melhor de todos os tucanos, conseguiu cumprir sua palavra, imagine então se Alckmin, que liderou o processo de privatização em São Paulo, irá manter a promessa de não vender as poucas empresas federais que restaram do governo FHC".

A carta aos eletricitários

Outras categorias mantêm indignação à falta de palavra do PSDB. Os eletricitários também não se esquecem da campanha de 1994, quando os tucanos afirmaram categoricamente que não privatizariam as energéticas paulistas. Para selar (ou melhor, fingir) compromisso, os candidatos peessedebistas chegaram a participar de audiências públicas na Assembléia Legislativa paulista.

No segundo turno, Covas assinou mais uma carta-compromisso, segundo a qual ele e Alckmin preservariam as estatais do setor. O texto foi apresentado aos eletricitários na porta da CPFL, da Eletropaulo e da Cesp. Mas o que ocorreu, após a vitória do PSDB nas urnas, foi mais uma traição. Alckmin liderou o desmembramento da Cesp e da Eletropaulo. Em seguida, vendeu as empresas que surgiram desse processo, bem como a Comgás e a CPFL.

"Esqueçam o que escrevi", já pediu o grão-tucano Fernando Henrique Cardoso. Agora é Alckmin que parece fazer uma súplica parecida: "Esqueçam o que o PSDB escreveu em 1994". Na TV Bandeirantes, porém, o ex-governador já garantiu a primeira das privatizações - o novo avião presidencial. Depois do avião, quem garante que não venderá Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal?

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=9056

Ball cat, nevermore.

Essa jornalista Ana Cristina Luzardo de Castro, que arrancou com uma mordida parte do dedo da Dani, na briga no Jobí, com certeza, ela já está castigada e estará estigmatizada pelo resto da vida: daqui prá frente, para certas modalidades de sexo, ela nunca mais encontrará um parceiro disposto a correr o risco.

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