27/10/2006 13:15h
IMPRENSA COMEU A BARRIGA DO FALSO LARANJA
Paulo Henrique Amorim
A notícia do laranja que não era laranja e da jornalista que não era jornalista e dos dois que estavam a serviçlo do PSDB foi divulgada como verdadeira pelos principais orgãos da imprensa do Brasil. Se vê com a reprodução das primeiras páginas de hoje.
Veja abaixo a íntegra do texto da matéria do Jornal Nacional nesta quinta-feira, dia 26/10.
A Polícia Federal identificou em Varginha, Minas Gerais, um homem apontado como responsável por levar reais aos emissários do PT que comprariam o dossiê contra políticos. No Rio, foram indiciados os donos da corretora Vicatur.
A polícia já sabe que o dono de uma casa, na Baixada Fluminense, forneceu CPFs de parentes. Os documentos foram usados na compra dos dólares na corretora Vicatur.
Em depoimento à Polícia Federal, os sócios da Vicatur confessaram ter pago R$ 3 mil a Levy Filho em troca dos CPFs.
A polícia encontrou laranjas do esquema de compra do dossiê, também em Ouro Preto, Minas Gerais. A funcionária de uma pousada, Viviane Gomes da Silva, apareceu como uma das clientes da Vicatur tendo comprado US$ 44 mil. Para a polícia ela disse que nunca viu o dinheiro e que teve o CPF usado. O dono da pousada, Gerson Cota, também está sendo investigado.
No Rio de Janeiro, o delegado responsável pelas investigações, Diógenes Curado, ouviu hoje dois funcionários da Vicatur, de onde saíram os US$ 248 mil do dossiê.
Os sócios da Vicatur foram indiciados por crime contra o sistema financeiro e falsificação de documentos. A corretora deve ser investigada, agora, pela fiscalização do Banco Central.
Falta identificar quem pagou pelos dólares e de onde veio a outra parte do dinheiro: R$ 1,1 milhão.
Hoje a polícia conseguiu uma pista importante: num depoimento em Varginha, Minas Gerais, descobriu que um laranja sacou R$ 250 mil em Pouso Alegre e levou o dinheiro para o hotel Ibis, em São Paulo, onde estavam os emissários do PT prontos para comprar o dossiê.
A polícia acredita que a maior parte dos recursos tenha vindo de caixa dois, dinheiro de campanha do PT, não declarado.
“Eu diria que nós avançamos muito nessa semana, em relação a origem dos dólares, e trabalhamos com boas hipóteses no caso dos reais apreendidos”, disse Daniel Lorenz, superintendente da Polícia Federal de Cuiabá.
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/397001-397500/397246/397246_1.html
IMPRENSA COMEU A BARRIGA DO FALSO LARANJA
Paulo Henrique Amorim
A notícia do laranja que não era laranja e da jornalista que não era jornalista e dos dois que estavam a serviçlo do PSDB foi divulgada como verdadeira pelos principais orgãos da imprensa do Brasil. Se vê com a reprodução das primeiras páginas de hoje.
Veja abaixo a íntegra do texto da matéria do Jornal Nacional nesta quinta-feira, dia 26/10.
A Polícia Federal identificou em Varginha, Minas Gerais, um homem apontado como responsável por levar reais aos emissários do PT que comprariam o dossiê contra políticos. No Rio, foram indiciados os donos da corretora Vicatur.
A polícia já sabe que o dono de uma casa, na Baixada Fluminense, forneceu CPFs de parentes. Os documentos foram usados na compra dos dólares na corretora Vicatur.
Em depoimento à Polícia Federal, os sócios da Vicatur confessaram ter pago R$ 3 mil a Levy Filho em troca dos CPFs.
A polícia encontrou laranjas do esquema de compra do dossiê, também em Ouro Preto, Minas Gerais. A funcionária de uma pousada, Viviane Gomes da Silva, apareceu como uma das clientes da Vicatur tendo comprado US$ 44 mil. Para a polícia ela disse que nunca viu o dinheiro e que teve o CPF usado. O dono da pousada, Gerson Cota, também está sendo investigado.
No Rio de Janeiro, o delegado responsável pelas investigações, Diógenes Curado, ouviu hoje dois funcionários da Vicatur, de onde saíram os US$ 248 mil do dossiê.
Os sócios da Vicatur foram indiciados por crime contra o sistema financeiro e falsificação de documentos. A corretora deve ser investigada, agora, pela fiscalização do Banco Central.
Falta identificar quem pagou pelos dólares e de onde veio a outra parte do dinheiro: R$ 1,1 milhão.
Hoje a polícia conseguiu uma pista importante: num depoimento em Varginha, Minas Gerais, descobriu que um laranja sacou R$ 250 mil em Pouso Alegre e levou o dinheiro para o hotel Ibis, em São Paulo, onde estavam os emissários do PT prontos para comprar o dossiê.
A polícia acredita que a maior parte dos recursos tenha vindo de caixa dois, dinheiro de campanha do PT, não declarado.
“Eu diria que nós avançamos muito nessa semana, em relação a origem dos dólares, e trabalhamos com boas hipóteses no caso dos reais apreendidos”, disse Daniel Lorenz, superintendente da Polícia Federal de Cuiabá.
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/397001-397500/397246/397246_1.html
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