domingo, outubro 01, 2006

PESQUISADORES ENCONTRAM GRAVES FALHAS EM URNA ELETRÔNICA

O PT DEVE TOMAR CUIDADO COM AS URNAS QUE SÃO PASSÍVEIS DE FRAUDE SEM DEIXAR VESTÍGIOS.

AS PESQUISAS QUE SAÍRAM ONTEM À NOITE (30/09/2006), REDUZINDO A DIFERENÇA ENTRE O LULA E O ALCKMIN, NADA MAIS É DO QUE UM PRETEXTO PARA JUSTIFICAR QUALQUER FRAUDE NAS URNAS.

SABEMOS QUEM É O PRESIDENTE DO TSE E O QUE ELE TEM FEITO ULTIMAMENTE, INTERFERINDO DIRETAMENTE NA POLÍTICA. LEIAM O TEXTO ABAIXO E REFLITAM.



ABAIXO, ESTÁ A MATÉRIA QUE O PAULO HENRIQUE AMORIM PUBLICOU NO BLOG DELE NO FIM DE SEMANA PASSADO.

Paulo Henrique Amorim

Se a eleição “empatar” no primeiro ou no segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral derrotará o Presidente Lula.

O que significa uma eleição “empatar” ?

É uma eleição em que a diferença entre o primeiro e o segundo turno (e/ou do segundo para o terceiro, no caso do primeiro turno) é inferior a um ponto percentual.

E quando surgem dúvidas sobre a qualidade dos votos .

Foi o que aconteceu na Florida, em 2000, na primeira eleição do Presidente Bush.

Foi o que aconteceu na recente eleição para presidente do México.

Por que o TSE dará a vitória a Alckmin ?

Porque a urna eletrônica no Brasil é inconfiável. Qualquer vitória por uma diferença inferior a um ponto percentual pode ir para o tapetão.

Por que a eleição com a urna eletrônica brasileira é inconfiável ?

Porque ela não pode ser conferida.

Por que não pode haver conferência dos votos ?

Porque não há comprovante físico do voto do eleitor. Sem o comprovante físico, como recontar uma eleição ? Como apurar se o resultado que aparece no computador confere com o desejo do eleitor ?

A ONU se recusou a levar o voto eletrônico, como o do Brasil, para qualquer país que tenha começado a realizar eleição.

A comissão bipartidária dos Estados Unidos, formada depois do escândalo da eleição de 2000, sob a liderança de Jimmy Carter e James Baker, recusou essa urna eletrônica sem comprovante físico (sem “the paper track”).

A edição deste domingo (24 de setembro) do New York Times na web mostra que, nos Estados Unidos, muitas pessoas estão apavoradas com a perspectiva de a urna eletrônica ser adotada nas próximas eleições de novembro. (clique aqui para ler a matéria do New York Times)

Aqui no Brasil, todas as tentativas de convencer o Tribunal Superior Eleitoral de que a urna eletrônica brasileira é um convite à fraude (o voto depende do que o programador do software quiser) resultaram inúteis.

Sobre o assunto, vale a pena ir ao site http://www.votoseguro.org/.

Um cenário possível é o seguinte:

A diferença é pequena.

Um partido diz que houve fraude.

Dá-se a confusão.

A mídia, especialmente a impressa, apóia Alckmin.

A decisão vai, em última instância, para o Tribunal Superior Eleitoral.

E o presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, já demonstrou que prefere Alckmin a Lula.

Como me disse hoje, na manhã chuvosa de São Paulo, na mesa ao lado da padaria do Oliveira, um entusiasmado leitor da Veja:

“O Marco Aurélio é a nossa última trincheira”.

http://www.conversa-afiada.ig.com.br


PESQUISADORES ENCONTRAM GRAVES FALHAS EM URNA ELETRÔNICA USADA NOS EUA

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 14 de setembro de 2006 às 11h34
Atualizada em 14 de setembro de 2006 às 14h30


São Paulo - Grupo acusa brechas de segurança no aparelho da Diebold que permitiria a infecção de pragas que manipulam votos sem sinais evidentes.
A aura de inatingível que cerca a urna eletrônica atualmente pode estar com os dias contados.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Princeton divulgou um estudo nesta quinta-feira (14/09) reportando ter descoberto graves falhas de segurança o suficiente no equipamento para viabilizar uma fraude eleitoral.

No estudo "Análise de segurança da urna eletrônica Diebold AccuVote-TS", os pesquisadores Ariel Feldman, Alex Halderman e Edward Felten analisaram possíveis brechas de segurança no aparelho da Diebold, que será usado nas eleições norte-americanas de novembro de 2006 para registrar cerca de 10% dos votos no país.

Segundo o grupo, a urna é "vulnerável a ataques extremamente sérios", que permitiriam que a execução de códigos maliciosos apagasse, transferisse ou gerenciasse o número de votos de uma zona eleitoral.

"Um cracker que tenha acesso físico à máquina ou ao seu cartão de memória que seja por um minuto poderia instalar códigos maliciosos", afirma o blog do Centro de Política da tecnologia da Informação da universidade, onde o estudo foi divulgado.

"Pragas na urna poderiam roubar votos sem ser detectada, modificar todos os registros, logs e contadores para que a fraude seja consistente" o suficiente para não ser detectada por exames forenses de órgãos reguladores, afirma o estudo.

O grupo indica ainda que a presença de pragas de uma urna pode levar à infecção em massa de todos os outros equipamentos de uma zona eleitoral. Para demonstrar o risco, os pesquisadores forjaram um malware de demonstração que explora a falha.

Modificações para que as vulnerabilidades sejam corrigidas passam por melhorias no software da Diebold, mas, de acordo com o estudo, implicaria também na troca do hardware da urna eletrônica, além de mudanças no sistema de distribuição durante as eleições, para restringir o acesso às urnas.

O estudo do grupo da Universidade de Princeton é o primeiro a vir a público relatar problemas de segurança nos sistemas de votação eletrônica que podem implicar em fraudes eleitorais.

No Brasil, a votação eletrônica completará 10 anos nas eleições presidenciais do próximo dia 1º de outubro, em que 100% de todo o eleitorado, estimado em 126 milhões de brasileiros, votará em urnas eletrônicas.

EMPRESA BRASILEIRA EXPORTA KNOW-HOW EM ELEIÇÕES ELETRÔNICAS

Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!
Publicada em 26 de julho de 2006 às 07h00


São Paulo - Depois de fornecer mais de 380 mil urnas eletrônicas ao TSE, Diebolb Procomp desenvolve modelo para exportação.
Principal fornecedora das urnas eletrônicas brasileiras, a Diebolb Procomp encontrou uma solução para fugir da sazonalidade das compras governamentais - que ocorrem no máximo de dois em dois anos, nos períodos eleitorais - e lançou no mercado o que define como uma “urna eletrônica do tipo exportação”.

Embalada pela reputação de inovação e eficiência das eleições eletrônicas brasileiras, a fornecedora desenvolveu um projeto próprio de urna eletrônica - já que os equipamentos produzidos para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) são protegidos por patente - e já está em fase avançada de negociações com três países da América Latina e um da África, além de ter iniciado conversas com outro país da Europa para fornecer o equipamento, que terá um custo médio de mil dólares.

Sua empresa-mãe, a norte-americana Diebold (que adquiriu 100% das ações da Procomp em 1999), é focada em soluções para auto-atendimento e em eleições eletrônicas, porém a Procomp desenvolveu o modelo que vai levar ao mercado internacional no Brasil.

“A urna vendida nos Estados Unidos é mais cara, porque atende a necessidades locais. A tela, por exemplo, é maior, porque os eleitores têm que responder a uma série de perguntas no momento da votação. Criamos um modelo mais adequado aos mercados que queremos atingir”, justifica João Abud Júnior, presidente da Diebold Procomp.

http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/09/25/idgnoticia.2006-09-25.9916053762/IDGNoticia_view

Clique no link abaixo e ouça o áudio da entrevista com a Jornalista da IDGNow para o Sardenberg da CBN, falando das falhas encontradas nas urnas:

http://wm-sgr-ondemand.globo.com/_aberto/sgr/1/cbn/2006/colunas/tecnologia_060914.wma

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