domingo, outubro 08, 2006

Grifo meu: Veja abaixo mais uma forma de manipulação sublimar utilizada pelas grandes mídias, para favorecer o Alckmin. O objetivo é dizer que os mais ricos, os mais inteligentes, etc., votam na oposição. Atinge diretamente a classe média, pseudo-culta, que quer se aproximar dos ricos e tam pavor dos pobres.

08/10/2006 - 10h43

Além de renda, cor e escolaridade também dividem os eleitores de petista e de tucano

da Folha Online

Não é só na diferença estrita de renda que se expressa a divisão do eleitorado entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin. Estão com o petista, majoritariamente, os negros, os pardos, e os menos escolarizados, demonstra o Datafolha.

Quanto mais branco, mais rico e mais escolarizado, mais o eleitor pende para o lado do candidato tucano. (Grifo meu: Manipulação subliminar utilizada pelas grandes mídias para atingir a classe média, que quer se vista como rica e tem pavor dos pobres: os mais ricos, os mais inteligentes, etc, votam no Alckmin).

Entre os eleitores de menor escolaridade, os que têm apenas o nível fundamental completo, 57% disseram que votariam em Lula, enquanto 36% diziam preferir Alckmin.

Na faixa dos que têm o nível médio, Alckmin aparece com 48%, contra 45% para Lula. Entre os eleitores que têm o nível superior, 56% declaram voto no tucano, e 35% em Lula.

Quanto à cor declarada pelos eleitores ouvidos, Lula vai melhor entre negros (63%, contra 29% do tucano) e pardos (54% contra 40%). Alckmin consegue aparecer à frente do presidente entre brancos (51% contra 42% para Lula) e amarelos (49% contra 44%).

Os que se dizem pardos e negros, juntos, representam 50% do eleitorado, e os que se apresentam como brancos são 43% dos votantes.

O antropólogo Otavio Velho, professor do Museu Nacional da UFRJ, aponta uma "convergência de interesses" entre a massa do eleitorado de Lula e o governo petista.

Velho diz que os grupos e as organizações populares, de maneira autônoma, se sentem mais competentes e com maior capacidade "de resistir às pressões que são feitas sobre elas". "Havia uma ideologia muito forte da unidade nacional que pressupunha uma grande harmonia.

Entre as classes mas também entre os grupos étnicos. Essa forma ideológica da auto-identificação do brasileiro está ruindo."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u84874.shtml

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