DENÚNCIAS CONTRA INTEGRANTES DOS PARTIDOS POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO AO LULA

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PRESIDENTE LULA LARGA NA FRENTE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva larga na frente na disputa do segundo turno contra Geraldo Alckmin. A pesquisa Datafolha que deve ser divulgada logo mais à noite, na TV Globo, deverá mostrar uma diferença de seis a oito pontos percentuais favorável ao petista.

No campo das alianças políticas, os fatos ocorridos até o momento favorecem o candidato à reeleição. O presidente Lula conquistou o apoio do candidato do PMDB ao governo do Rio de Janeiro, senador Sérgio Cabral, e do senador eleito Francisco Dornelles (PP), o que teoricamente ampliará sua votação no Rio de Janeiro. O fato da senadora Heloísa Helena (AL), a candidata do PSOL, não se posicionar, também favorece Lula conseiderando que ela fez uma campanha de forte conteúdo oposicionista no primeiro turno.

Mesmo assim, nem tudo são rosas na campanha petista. O governador Roberto Requião (PMDB-PR) ainda não se definiu e o ex-governador Esperidião Amin (PP-SC) está se colocando numa posição de neutralidade. Se um deles ou os dois não entrarem na campanha de Lula, o petista não terá como melhorar sua posição nestes dois estados do Sul. Para garantir a vitória, a campanha petista delegou ao deputado eleito Ciro Gomes (PSB-CE) e aos governadores eleitos Jaques Wagner (PT-BA), Marcelo Déda (PT-SE) e Wellington Dias (PT-PI) a tarefa de ampliar a votação no Nordeste. O vice-presidente José Alencar e os ministros Walfrido dos Mares Guia, Patrus Ananias e Hélio Costa receberam a missão de ampliar a votação em Minas Gerais.

A candidatura Geraldo Alckmin também se movimenta em busca de mais apoios. Nos próximos dias deve receber declaração de apoio do PDT e, para melhorar sua posição no Rio de Janeiro, aliou-se ao ex-governador Anthony Garotinho. Este último movimento gerou problemas políticos com o prefeito Cesar Maia (PFL), mas deve trazer dividendos eleitorais para o tucano.

Apesar de terem iniciado o segundo turno em situação psicológica favorável, por impedirem que ela fosse liquidada no primeiro turno, os tucanos estão preocupados com a evolução das campanhas nos estados. Os estrategistas temem por dois palanques, que estão numa posição eleitoralmente frágil: o do ex-governador Almir Gabriel (PSDB-PA) e o do governador Mendonça Filho (PFL-PE).

posted by Stanley Burburinho @ 6:18 PM