sábado, setembro 30, 2006

Homem ligou para casa de Ubiratan pouco após o crime

Pelo o que li nas matérias abaixo, quem matou o tal coronel foi o PCC e não a Carla. Se viesse à tona que foi o PCC, as candidaturas do Serra e Alckmin terminariam, conforme dizem os textos abaixo.

Homem ligou para casa de Ubiratan pouco após o crime

30/09/2006 às 10:08

SÃO PAULO - Um homem soube do assassinato do coronel Ubiratan Guimarães pouco tempo depois do crime ter ocorrido. Essa é a nova pista da polícia, que recebeu, na última quarta-feira, laudo revelador do Instituto de Criminalística (IC). Os peritos constataram na secretária eletrônica do telefone do apartamento da vítima a gravação de uma voz masculina, dizendo: "Alô, tudo bem? (silêncio). Mas está morto, mesmo? (silêncio)". Os peritos, no entanto, verificaram não ser possível identificar a voz do interlocutor que conversava com o misterioso homem.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pretende agora descobrir quem é o dono da voz para que a conclusão do inquérito seja feita com o máximo de detalhes possível. O departamento quer saber se a pessoa é simplesmente uma testemunha ou também teria participado de um plano para matar o coronel ou mesmo para ajudar a ocultar vestígios no apartamento.

O Departamento de Homicídios também recebeu documento atestando que o identificador de chamadas (bina) instalado no apartamento do coronel teve números apagados. Uma blusa da advogada Carla Cepollina, entregue ao Instituto de Criminalística, não era a mesma utilizada por ela no dia do crime , segundo levantamento pericial. Ela era namorada de Ubiratan e foi indiciada pela polícia, que a considera autora do assassinato. As apurações policiais — baseadas no horário aproximado da morte da vítima e de alguns telefonemas feitos do apartamento, e depoimentos de testemunhas — praticamente colocam Carla no local do crime no momento em que o coronel foi morto.

Na última terça-feira, o delegado da Divisão de Homicídios Armado Costa Filho já dizia que o caso estava "100% esclarecido".

O coronel Ubiratan Guimarães, que era candidato a reeleição para deputado estadual, foi morto com um tiro na barriga no dia 9 de setembro, na sala de seu apartamento, localizado nos Jardins, bairro nobre da Capital. Seu corpo foi encontrado somente no dia seguinte, nu, envolto em uma toalha de banho.

Desde o início, a polícia já indicava Carla como a única suspeita. A Promotoria Pública, inclusive, já informou também que irá oferecer denúncia à Justiça contra Carla. Na próxima semana, todos os laudos devem ser entregues à polícia, que deve encerrar e relatar o inquérito. Apesar de ser indiciada pela polícia, Carla continua negando veementemente ser autora do tiro que matou Ubiratan

http://www.olhardireto.com.br/noticias/noticia.asp?cod=11502


HOMEM QUE AUTORIZOU O MASSACRE DE 111, E ERA CANDIDATO COM O NÚMERO 111, FOI MORTO NO DIA 11. NÃO É COINCIDÊNCIA, É PROVOCAÇÃO E PRENÚNCIO

CORONEL UBIRATAN GUIMARÃES: RECADO NOS NÚMEROS

por Luís Costa Pinto

O assassinato do Coronel Ubiratan Guimarães, o homem que deu a ordem para que seus comandados abrissem fogo contra presos rebelados no presídio Carandiru, em São Paulo, há catorze anos, vai incendiar o debate sobre a segurança pública em São Paulo. Até o fim do dia de hoje o Governo do Estado começará a atribuir o crime ao Primeiro Comando da Capital. Já há divergências internas entre o governador Cláudio Lembro e o secretário de Segurança Saulo de Castro Abreu Filho sobre o melhor momento para deixar claro essa autoria. Caso esse envolvimento do PCC se confirme além das fofocas palacianas, ficará caracterizado um atentado político e um "ajuste de contas" no coração sofisticado da maior e mais rica cidade brasileira.

No fim da manhã desta segunda-feira o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, descartou de antemão associações entre a morte de Ubiratan Guimarães e o PCC. Não tomou a decisão de falar isso sem, antes, brigar com Saulo de Castro Abreu Filho. Leia aqui (http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125852.shtml) texto da FolhaOnLine sobre essa negativa. O jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva publica nota em seu site, postada esta manhã, afirmando que o deputado Luiz Antônio Fleury Filho, amigo pessoal e ex-chefe do Coronel Ubiratan, já advertido para as ameaças do PCC ao homem que comandou o massacre do Carandiru. Leia aqui (http://www.claudiohumberto.com.br/) a nota de Cláudio Humberto.

O militar morto era um dos mais fortes aliados do deputado Luiz Antônio Fleury Filho, governador de São Paulo e comandante do Coronel Ubiratan na época do massacre. Naqueles tempos o PCC já existia mas não posuía tentáculos tão muscolosos como organização criminosa. A morte do Coronel Ubiratan pode ser o prenúncio de uma semana sorrateira e infernal para o governo paulistano na área de segurança pública. Ele era deputado estadual pelo PTB e disputava uma vaga na Câmara dos Deputados sob o número 111. Também montava um cavalo designado pelo número 111 que, mais do que algarismos cabalísticos, passou a ostentar como uma marca provocativa.

O PCC, que não tinha nenhuma organização estruturada na época do massacre do Carandiru mas já começava a se nutrir das sombras nos porões dos presídios paulistanos, sabe que o corpo do Coronel Ubiratan pode lhe conferir uma autoridade inquestionável no seio de famílias que têm alguma relação com o crime e com criminosos, mesmo que tênue.

O Primeiro Comando da Capital pode estar querendo promover o seu 11 de setembro particular, e o Governo do Estado de São Paulo deve cair nessa armadilha. Se o fizer, estará criado o fato específico e objetivo capaz de mudar os rumos da campanha eleitoral nacional, influindo contra as pretensões do tucano Geraldo Alckmin, e local, tisnando a vitória já quase certa do tucano José Serra em primeiro turno.

Leia aqui (http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125835.shtml), a primeira reportagem do site FolhaOnLine sobre o caso, aqui (http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125837.shtml) uma boa seqüência dela e aqui (http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2006/set/11/4.htm) a primeira reportagem da Agência Estado sobre a morte do coronel.


http://www.quidnovi.com.br/fm_noticia.php?id=318


******** ACHO QUE ELA ESTÁ FALANDO A VERDADE. E FOI PEGA PARA BODE EXPIATÓRIO, PARA SALVAR A CAMPANHA DO ALCKMIN ****** LEIA OS POSTS ABAIXO DESTE TEXTO PARA ENTENDER MELHOR *****

LEIAM, TAMBÉM, A MATÉRIA ABAIXO QUE DIZ QUE O TAL CORONEL FOI MORTO PELO PCC MAS QUE ESCONDERAM ESSA INFORMAÇÃO PARA NÃO AFETAR A CAMPANHA DO GERALDO ALCKMIN. E PEGARA A CARLA COMO BODE EXPIATÓRIO.


Carla deve ser indiciada por homicídio duplamente qualificado

25/09/2006 - às 12h30m



SPTV, Jornal Hoje, O Globo Online, Diário de S.Paulo



SÃO PAULO - A advogada Carla Cepollina deve ser indiciada nesta segunda-feira por homicídio doloso - quando há intenção de matar - duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chances de defesa da vítima. A polícia tem dois motivos para o indiciamento: o cruzamento de dados telefônicos de Carla, da mãe dela e do Coronel Ubiratan e também o laudo da perícia, que aponta que Carla permaneceu no apartamento de Ubiratan após a morte do coronel. Carla chegou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) às 10h10m num carro da polícia, com vidros escuros. Carla deve ser acusada pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, conhecido pelo massacre do Carandiru, ocorrida no dia 9 de setembro, mas não deve ser presa. A advogada deve responder ao processo em liberdade.



A perícia do Instituto de Criminalista concluiu que só Carla esteve no apartamento do coronel no dia 9 de setembro, um sábado, quando ele foi assassinado com um tiro.

Em entrevista ao "Fantástico" neste domingo, Carla afirmou que se considera "a pata da vez".

- A polícia está sendo pressionada, e tem que achar um culpado. Eu sou a pata da vez.

Ela afirmou também que não tinha motivos para matar o coronel.

- Você não mata uma pessoa de quem você gosta, com quem você se dá bem, com quem tem um relacionamento sólido, faltando duas semanas para a eleição, com a eleição ganha, com planos para o futuro - argumenta.

De acordo com Carla, o coronel vinha se mostrando mais tenso que o costume, tendo inclusive aumentado o número de armas guardadas em casa. Contudo, ela afirmou não saber se ele recebeu alguma ameaça.

- Não sei, porque ele me poupava disso.

A reportagem reproduziu a gravação de uma ligação telefônica com uma ameaça dirigida a Carla. Na fita, um homem diz que "você matou, você vai morrer" e que ela "vai chegar a sete palmos da terra", para encontrar o coronel.

Por fim, Carla disse que a hipótese de briga por ciúme não tem fundamento, pela personalidade do coronel.

- Ninguém mandava nele, ninguém falava o que ele tinha que fazer. Então, esse papo de que "ele não estava" ou de que "eles estavam brigados", não tinha isso. Com ele, não tinha isso. Ou era, ou não era. - diz, afirmando mais adiante:

- Como eu poderia ter uma relação de ciúme com uma pessoa livre, que faz o que quer na hora que quer, e que era um homem político?

O promotor Luiz Fernando Vanggione disse que ela é a única suspeita.

- Até o momento não há outro indício que não aponte para ela - disse Vanggione, que descarta a necessidade de pedir prisão preventiva e afirma que o indiciamento cabe à polícia.

- Temos caso de vários suspeitos que respondem o caso em liberdade. Não existe privilégio neste episódio - afirmou o promotor.

Os peritos voltaram ao apartamento e fizeram teste de tiro no apartamento do coronel. Deram seis tiros em sacos de areia e vizinhos ouviram. A perícia comprovou que os estampidos são semelhantes ao que eles acharam ter escutado no dia do crime. Na última quinta-feira, os peritos também foram ao apartamento e só vestigios de Carla foram encontrados.

Para a polícia, o crime foi passional. A advogada confessou ter discutido com o coronel antes do crime, depois que ele recebeu o telefonema de uma outra mulher, uma delegada da Polícia Federal do Pará, apontada como uma nova namorada do policial.

Carla e sua mãe, Liliana Prinzivalli, conversaram

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/09/22/285790851.asp três vezes por celular na noite em que o coronel Ubiratan Guimarães foi morto

. As três ligações entre mãe e filha foram feitas entre 19h30m e 20h30m, a hora seguinte à da morte do coronel, que, segundo laudo do IML foi assassinado às 19h30m.

No domingo, dia em que Ubiratan foi encontrado morto,

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/09/22/285790861.asp Liliana ligou para o delegado-geral da Polícia Civil

em São Paulo, Marco Antônio Desgualdo.

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/09/25/285818264.asp

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